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Mostrando postagens de dezembro, 2017

As séries mais e menos publicadas no blog em 2017

Ao longo do ano a maior parte das séries do Universo Leitura tiveram uma frequência de publicação minimizada decorrente de um efeito que é bastante corriqueiro por aqui: o hiato. Parece que involuntariamente estou competindo com o autor de HunterXHunter, Yoshihiro Togashi, mas em comparação à quantidade e tempo de pausas que o mangá sofreu eu até me tranquilizo mais, até porque o blog só tem quase quatro anos enquanto Gon e cia estão por aí há quase duas décadas. Eu não quero chegar nesse ponto, fique bem claro. Porém, também não é uma típica promessa de ano novo, muito além disso, é um compromisso sério por mais que me dedique à este espaço sem ganhar fruto$ dessa árvore que plantei e reguei sozinho por 3 anos. Confira abaixo qual série foi mais publicada e qual não foi, nesta exata ordem. E adendo: Nenhuma das séries citadas foi publicada mais do eu gostaria (ou planejei) para esse ano. Baú Nostálgico Total de postagens: 24 (edições 6 à 29, entre Fevereiro e Dezembro). Nem

Baú Nostálgico #29: Luluzinha

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                                                                                      ANTES Posso não ter pegado a geração da Turma do Charlie Brown (os Peanuts), mas, de forma muito bem compensadora, Luluzinha e sua atrativa gama de personagens faziam minhas manhãs de sábado no saudoso Festival de Desenhos em um período no qual o programa não era tido como um mero tapa-buraco descartável (se um dia o Encontro com a Chátima for sepultado do ar, poderiam até resgatar o bloco se não quisessem dar sobrevida à TV Globinho, mas enfim...). A série que acompanhava era uma então nova adaptação dos quadrinhos de Marjorie Henderson Buell, originalmente intitulada The Little Lulu Show que, por sinal, possuía um traçado e filtro de animação que lembrava bastante Turma da Mônica (minha infância seria extremamente bem recompensada se um crossover fosse realidade, eu já imaginei, mas é algo do tipo "Marvel vs. DC" nos cinemas, praticamente impossível). Comparado aos personagens de Ma

Capuz Vermelho #43: "Guiados pela Ira"

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"O passado pode vir de encontro à você a qualquer momento, seja bom ou ruim."                                                                    Trecho do Segundo Diário de Rosie Campbell; Pág 05.     _____________________________________________________________________________ Bradford, Cemitério Local de Hockville, Salem  As nuvens sombrias de um azul escuro seguiam revoltas despontando raios, trovões e relâmpagos a todo minuto naquela região praticamente deserta em plena madrugada. Os clarões banhavam as partes gramadas do cemitério e as lápides, mas, sobretudo, iluminavam uma figura vultuosa de vestes negras que aproximava-se. Seu curto cabelo loiro tinha um penteado que a ventania mal desgrenhava. Retirou do bolso um objeto desconhecido parecido com um medalhão, sendo prateado. Nele havia uma linha circular aberta e ao fundo alguns símbolos talhados em pequenos círculos do tamanho de uma moeda. No centro existia uma espécie de botão. Pressionou-o e as "

Crítica - Supernatural (12ª Temporada)

A temporada da banalidade. AVISO: A crítica abaixo contém SPOILERS.  Em primeiro lugar, eu faria uma maratona completa, do início ao fim, no objetivo de pegar alguns detalhes e elementos desapercebidos em olhadas anteriores (cada episódio foi visto duas vezes: uma vez legendado - pouco tempo depois do lançamento -, outra dublado - quando estreava na Warner Channel) e me aprofundar mais no contexto que foi estabelecido neste ciclo que até parecia ter cara de que tudo desandaria, mas no fim não foi um completo desastre. Voltei atrás graças à minha internet-carroça de poucos gigas e como aquele pequeno círculo no meio da tela me dá nos nervos tive que me render ao desânimo e pensei nas opções. Uma delas, em especial, era ver episódios selecionados que ao menos contribuíssem para um desenrolar significativo da trama, incluindo os casos da semana. Seriam os episódios :12x01, 12x02, 12x03, 12x06, 12x09, 12x11, 12x12 (esse não podia ficar de fora, jamais!), 12x14, 12x15, 12x17, 12x19, 1

Há sempre algo espreitando...

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Não sei que diabos tá acontecendo comigo ultimamente. Sempre dormi tão bem, meu sono é imperturbável. É que... como vou explicar uma coisa tão estranha? Ajusto meu despertador, me deito e adormeço normalmente depois de uns três ou quatro minutos, no máximo. Depende muito do meu cansaço físico e mental trazido do trabalho. Quando parece ser umas três da madrugada, sinto-me acordar e me levantar para fazer coisas como se não estivesse pensando direito ou despertado completamente, é como se fosse um transe hipnótico. E assim que termina, acordo de verdade e tudo que lembro não passam de pedacinhos dessas coisas que me dão vergonha de pensar que fiz aparentemente consciente. Não foi um sonho. Nem estou sonâmbulo. Isso foi apenas o início. Nas primeiras noites. Só adiante que fui pegando o jeito da coisa e coisa estava feia para o meu lado. Esses despertares súbitos não tinha nada a ver com o que o senso comum dizia. Esses "sonhos" eram vívidos demais. Eu não me mas

Tudo está parado

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Eu preciso que me encare com atenção. Eu preciso que acredite em mim. Fui diagnosticada como uma criatura cronocinética. O que significa, resumidamente, que posso afetar o fluxo temporal em três modos: Avanço, Regressão e Paralisação. O último é o meu favorito. Já regredi o tempo em cinco minutos para evitar uma briga no trabalho e só piorou e me cansa testar todas as possibilidades, posso acabar tendo um derrame pelo excesso. Odeio sangrar pelo nariz. Não fiz contas do quanto me culpei, do quanto me auto-destruí psicologicamente com os abusos que fiz desse poder egoísta. Já até tentei suicídio, mas nunca deu certo. Até quando vou continuar existindo e vivendo com essa casca falsa de humanidade, fingindo ser normal para as pessoas com quem me importo? Numa vez tive certeza de que essa habilidade não era tão eficaz. Tipo... eu realmente consigo parar tudo. Tudo para. Os ponteiros do relógio, as gotas de água saindo da mangueira, a folha que cai da árvore, um pedaço de cocô do cac

Baú Nostálgico #28: Krypto, o Supercão

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                                                                                ANTES A princípio, o Supercão era visto por mim como um personagem à parte das histórias em quadrinhos, criado especificamente para o desenho animado e muito dessa visão se deve ao fato de que eu nunca vi o próprio Superman mostrar as fuças em algum episódio como participação mais que especial e sendo assim eu não fazia julgamento de que isso em nada tinha a ver, tampouco significava algo. Era um desenho sem nenhum compromisso com algum universo estabelecido, então o jeito era levar menos a sério do que a própria série merecia. Aliás, por algum tempo acreditei que ele realmente se passava no mesmo universo da Liga da Justiça. É sério, acreditei piamente nisso, até assistia na esperança de um crossover muito louco não importando o plot. Krypto pintou nas telas no modo supetão, aquele desenho que você não vê nenhuma chamada ou anúncio em alguma revista ou alguém falando que viu a chamada. Ele surge na