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Mostrando postagens de julho, 2021

Frank - O Caçador #67: "Mato com Cachorro"

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Amazônia, Brasil No meio da floresta amazônica, a viagem de exploração de um grupo composto por cinco pessoas havia se tornado um pesadelo em realidade quando se aguardava uma bem-sucedida missão de estudos e agregações de conhecimento sobre a fauna brasileira em geral. Brody percorria a mata correndo o mais rápido que suas pernas já tão cansadas e doídas poderiam. Estava sofrendo com um misto de culpa e medo. Culpa por fugir sozinho em vez de manter todos os colegas juntos para fugirem da fera selvagem que os perseguiu e matou naquela noite. Medo por ser a última vítima caçada sabendo que o animal espreitava em qualquer área de proximidade. A sensação de que a criatura se multiplicou parecendo estar rondando por toda parte atormentava o explorador que começava a julgar sua corrida um esforço vão de sobrevivência.  Olhar para trás foi tido como um erro que ele não ousaria cometer naquela altura, mas acabou fazendo-o. Tropeçou num galho, caindo de uma parte íngreme do solo e rolou pela

Frank - O Caçador #66: "Sorrisos Sangrentos"

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Bastante tarde da noite, uma mulher de cabelos castanhos corria desesperadamente por uma rua deserta carregando uma bolsa de couro. Desviou para um beco e foi seguindo pelo labirinto de becos que ficavam mais apertados à medida que se avançava. Ela arriscou uma olhada para trás, porém bateu com a cara numa cerca de arame metalizado e caíra no chão molhado pelas chuvas. Tentou levantar-se, mas já sentira que ele se movimentava pelos prédios, pulando de um em um.  Quando se levantou, pensou em correr de volta, mas não deu mais três passos. O vampiro pulou ao chão bem à frente dela como se tivesse voado. A mulher retirou um spray de pimenta da bolsa e borrifou na cara do vampiro careca que mostrava as presas pontudas e afiadas como se estivesse sorrindo. Os olhos dele não sofreram nenhum mínimo ardor com o spray e ele continuou aproximando-se de sua vítima.  Como último recurso, ela sacou uma arma da sua bolsa e disparou quatro vezes, todos esses tiros ineficazes deixando apenas buracos n

5 coisas da Globo que me davam muito medo

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Não há que se negar que a Globo é uma verdadeira singularidade no meio televisivo (se para o bem ou para o mal, aí vai de cada um), tendo conquistado ao longo dos seus mais de 50 anos muitos admiradores assim como também muitos críticos (especialmente nos dias de hoje). No entanto, em meio a todo esse glamour do cenário midiático, a emissora apresentou umas pequenas coisinhas amedrontadoras que me deixavam com o furico na mão. Basicamente a própria logomarca da emissora já não me transmite uma sensação lá muito boa, sobretudo as versões mais antigas. Deram uma suavizada nessa mais atual com um filtro modernizado, daí ficou menos tenebroso. Nesta atípica listinha, trago cinco coisas que me assombravam de verdade e em relação ao cagaço sentido com algumas delas eu sei que não tô sozinho. Confira logo abaixo: 1 - O Plantão   De todos os itens dessa lista, esse é indiscutivelmente o mais previsível. Além disso, é o que supera a todos, não tem nem comparação, é praticamente unanimidade. Não

Frank - O Caçador #65: "Entre a Luxúria e a Morte"

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Um rapaz jovem de cabelo meio loiro e curto e de corpo atlético cruzava uma ponte de concreto que resistia ao tempo após décadas de sua construção. A ponte ficava sob um rio que corria para uma cachoeira a uns 3 quilômetros de distância. Seu nome era Chris Rondon e estava em mais uma de suas habituais caminhadas ouvindo música pelos fones conectados ao celular no bolso da bermuda verde limão. A sua distração com o exercício sofreu uma ruptura brusca devido a formação de uma névoa na metade do caminho da ponte que não se estendia tanto alguns metros à Frente. Olhou com o cenho franzido o nevoeiro dificultando a visão do resto da ponte, logo escutando vozes femininas emitidas com serenidade.  - Quem está aí? - perguntou ele, atemorizado com a formação repentina daquela névoa e como se não fosse o bastante vozes sussurravam vindas dela. Ele foi se aproximando devagar vendo formas humanas.  Três belas mulheres trajando vestidos brancos vinham até ele com expressões gentis e calmas. Chris t