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Mostrando postagens de outubro, 2017

Capuz Vermelho e o problema da prolixidade

A razão pela qual eu acredito que a série não seja tão acompanhada está um pouco mais a fundo do que simplesmente ausência de comentários ou má divulgação (sou ruim de propaganda mesmo, não vou mentir). Esse problema atende pelo nome que está no título e preciso encarar os fatos e explana-los aqui nesse meu espaço pouco frequentado por pessoas que tem algo a dizer. Eu comecei essa série como qualquer outro projeto do blog, levando o nome de despretensioso e houve realmente um período em que ela esteve parelha em tratamento com os demais conteúdos. Mas foi na metade da sua segunda temporada que, meio que sem eu perceber direito, as coisas foram mudando de acordo com minhas experiências literárias e nesse caso os livros do Dan Brown tiveram papel fundamental. Dá pra notar claramente que empreguei uma inspiração ao estilo de escrita dele e é verdade. Absorvi muito das aventuras de Robert Langdon de Julho de 2015 à Janeiro de 2016 e quando dei por mim já estavam ali todos os livros já esc

Nem tudo é o que parece #48 (Especial: Halloween #3)

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CURTAS DO JACK - PARTE 3 Esta é uma história envolvendo crianças, mas muito por fora do velho e datado "gostosuras ou travessuras". Tem a ver com uma pregação de peça, em teoria, ingênua. Só uma brincadeirinha de mau gosto com pirralhos metidos a durões na cara do perigo. Três de um grupo de quatro garotos resolveram escolher para a grande aposta de Dia das Bruxas aquele que invadiria a casa dita como mal-assombrada que pertencia a uma família de grã-finos no final do século XIX. Era daquele tipo com vários corredores, várias portas e janelas, entradas e saídas. Porém, todas elas lacradas por tábuas de madeira por uma razão desconhecida. A única forma de entrar é pela porta da frente, curiosamente destrancada. Se era assim, como aquilo não se tornou a morada de gatos vira-latas? A resposta oculta era um sinal. O desafio da aposta nada mais era que passar uma noite inteira na casa, tomada pela escuridão - com alguns fachos de luz da lua saindo pelas frestinhas das

Super Saiyajin 3 no Torneio do Poder é mais instantâneo que miojo

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O cabeludo voltou! Mas...!? Toei Animation Quem pôde assistir o episódio 113 de Dragon Ball Super em alguma transmissão ao vivo, certamente levou um pequeno susto com a aparição repentina do nível 3 do Super Saiyajin, aclamado por uns e detratado por outros, na luta entre Goku e Caulifla juntamente com sua fiel escudeira Kale (a "Brolygirl"). Aliado ao instinto competitivo estava presente também uma atmosfera de ensinamento de Goku para as duas saiyajins do Sexto Universo. No meu caso, eu soltei um "Não acredito" acompanhado de um sorriso de orelha à orelha que se desenhou como resposta automática por estar revendo uma transformação que marcou época (não falarei aqui do dia em que o Plantão Globo, em 11/09/2001, interrompeu a exibição antes que Goku virasse SSJ3 porque isso aí é história furada e já foi precisamente desmentida). Contudo, o momento de brilhantismo, com traços de animação acima da média em relação ao padrão atual - diga-se de passagem -, foi

Crítica - Os Guardiões

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"Quarteto Fantástico" russo: corajoso em ser trash, covarde em não ousar e risível ao se levar a sério. SPOILERS abaixo: Não, não se engane ao pensar que se trata de um "Vingadores" made in Rússia, porque o lance fica majoritariamente pendendo à família heroica da Marvel. Substitua a tempestade cósmica por uma experiência secreta que origina os heróis. Outra semelhança é a criação do vilão. Victor Von Doom adquiriu suas habilidades no acidente, mais adiante vindo a se tornar o inimigo da super-equipe. Aqui temos algo minimamente distinto, no caso o criador/mediador da experiência é quem vira o antagonista que arrasta o seu plano na prática até o terceiro ato - basicamente assumir o controle de qualquer maquinação existente na Terra. A cena de abertura do filme é embalada por uma boa trilha sonora que se estende ao prólogo onde se conduz o gatilho da trama. Em plena Guerra Fria, quatro pessoas são submetidas a uma experiência proposta por uma organização ult

Crítica - Pokémon: Filmes (16-19)

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Eis o encerramento da compilação nesta quarta parte! Finalizo com Unova e sigo por Kalos até o fim da jornada. Confira minhas sinceras opiniões sobre os Pokémovies abaixo: Filme 16: Genesect e a Lenda Revelada (2013) Um título melhor seria "Genesect vs Mewtwo: Seu lugar no mundo". SPOILERS abaixo:  É com este filme que se dá o início do fim desta "maratona" Pokémon, trazendo o retorno de ninguém menos que ele, o pokémon raro e misantropo mais fodástico dentre todos: Mewtwo, seja bem-vindo de volta, ainda que com poucas diferenças que são enormes em relação à sua encarnação passada e mesmo assim não superam-a. Esta exploração lhe trouxe uma nova abordagem, mas em um filme que não se fez á altura de sua importância como personagem. Ash e seus amigos estão digerindo muitas migalhas quando mereciam um prato bem servido no que diz respeito a explicações. Já sei que a gangue dos Genesect foram "criados" pela Equipe Plasma em um contexto simila

Como fazer uma boa sinopse?

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No site Nyah! Fanfiction, no qual publico algumas histórias daqui, vejo com muita frequência autores que não se comprometem a escrever uma sinopse decente à sua obra. É um pouco deprimente você bater o olho em coisas como um diálogo prévio de personagens utilizados como sinopse ou dizeres como "a sinopse tá ruim, mas a história é boa", "não sei fazer sinopse, leia e descubra" ou, pior, "sem sinopse". Há casos e casos, obviamente. O autor pode ter uma história super bem elaborada e escrita bem trabalhada e encontrar seu ponto fraco justo na hora da sinopse. O autor pode nem levar sua obra a sério e fazer uma sinopse precária justamente por isso (eu creio que muitos achem que site de fanfic é um lugar apropriado para postar qualquer baboseira propositalmente - ou não - ruim, eu digo que NÃO, é um lugar sim também para obras mais pormenorizadas, com enredos dignos de best-seller e que merecem um lugar ao sol). O autor pode não saber fazer sinopse e escreve

Enquetes Dragon Ball #10 - Resultados!

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Eis que já chego na décima edição da série, o que é ótimo porque não imaginava que fosse durar isso tudo. Foram exatamente 40 enquetes até aqui, o que já é considerado muito para uma coisa que se desenvolveu como postagem tapa-buraco no início do ano. A maior verdade é que dá para fazer milhares de enquetes relacionadas a Dragon Ball que possui um vasto histórico de conteúdo que atravessou décadas e gerações. Passada a "comemoração", vamos logo aos resultados de mais quatro enquetes publicadas na comunidade do Google + Enquetes Controvertidas. Confira: 1 - Aquela abertura impossível de não cantar  Como foi dito na edição passada, esta enquete ficou reservada para a edição #10 por motivos de... enfim, eu que quis assim, é a décima edição afinal de contas, então a votação de melhor abertura, levando em conta a importância desse número, deveria ter seu resultado postado nela. Enquete de pergunta simples, direta e do jeito que sou habituado a fazer. E ela quis saber: Na s

Baú Nostálgico #24: Heróis em Resgate

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                                                                                  ANTES Este é outro da série "Limbo do Esquecimento". Preciso discorrer sobre Heróis em Resgate mesmo que eu tenha assistido bastante no passado e agora não lembrando de quase nada. É uma memória que ressurgia de tempos em tempos, em divagações aleatórias que faço quando sinto o tempo parar ao meu redor toda vez que estou olhando para o "nada" ou deitado na cama olhando para o teto refletindo sobre inúmeras coisas pertinentes da vida naquelas horinhas vagas onde não tem nada para manter-se ocupado. Foram nesses pequenos momentos que a lembrança desse desenho se resgatava de um jeito meio fugaz e nebuloso. Uma analogia simples: Você vai em um evento, conhece pessoas e vivencia experiências até que um longo tempo passa e nos períodos em que você se afastou desse evento que marcou sua vida de alguma forma, seja perdendo contato com as pessoas que conheceu e deixando passar a euforia

Nem tudo é o que parece #47

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Na manhã seguinte à morte de um dos membros da família bem endinheirada pela qual trabalho - sou jardineiro -, tive que ir cortar a grama e não me ouriçar a toda aquela confusão de entra e sai de investigadores. Estão fortemente abalados... nem faço ideia do que pode estar passando pela cabeça perturbada deles. O filho mais velho foi encontrado retalhado no chão, sem mãos, sem pés e com um buraco profundo no peito como se seu coração tivesse sido removido manualmente. A mãe não para de chorar. O pai está em pleno desespero. E os irmãos completamente em choque. O cara podia ser um babaca, mas não merecia esse fim. Vi esse rapaz crescer por uns bons anos. Descanse em paz. Bem, resolvi deixar a vida alheia pra lá e seguir com meu trabalho daquele horário agradável: cortar a grama do quintal que já estava alguns centímetros mais alta. Depois dar uma regadinha e sentir o gostoso aroma de grama e terra molhada. Liguei o cortador e fui devagar. Também não fingi que nada aconteceu. Só

10 melhores frases de Mollock (Capuz Vermelho)

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Este pedaço de um poster do filme Van Helsing - Caçador de Monstros é uma imagem "base" do personagem.  Considerações sobre Mollock: 1 - No meu imaginário de autor, ele é mais parrudo e musculoso do que na imagem, além de seu pelo ser extremamente curto (a única parte peluda é somente a cauda). 2 - Ele não é exatamente um lobisomem. Fala, anda e comporta-se como um humano (quando o momento exige civilidade, claro). Para saber detalhadamente é preciso ler a série. A página Biblioteca é sua melhor amiga para tal. Mollock é, sem nenhuma sombra de dúvida, um dos melhores vilões que já criei dentre todas as obras já publicadas aqui no UL. O personagem estreou na metade da primeira temporada da série e já deu bastante trabalho a Rosie e cia como antagonista principal da segunda. Por todas as nuances desse monstrengo que o tornam uma peça de grande importância com suas ações malévolas, sempre visando um crescimento físico e mental na base da sanguinolência, que esta ediçã