Crítica - Trilogia Transformers
Amada por uns e odiada por muitos, a franquia cinematográfica dos Trasnformers consolidou-se como uma das mais lucrativas dos últimos anos, e não é a toa: vários admiradores, fãs pelo mundo todo, isso certamente ajudou e muito para o sucesso. Mas como nem tudo são flores, nem sempre aquilo que fez/marcou nossa infância apresentando-se como um desenho animado pode funcionar perfeitamente nas telonas. Os críticos mais fervorosos execram esta trilogia dos robozões, sendo a mesma um desfilar imenso de altos e baixos. Este texto consiste em uma crítica sobre toda a trilogia, resumindo bem os pontos positivos e negativos de cada um dos três filmes. Vamos à eles:
Transformers (2007)
A primeira empreitada de Michael Bay em levar os Autobots e os Decepticons aos cinemas iniciou-se no já longínquo ano de 2007. Á primeira vista parecia um blockbuster de verão divertidinho e tudo o mais. Não estive errado sobre essa impressão inicial. O filme é exatamente isto que mencionei acima. Mesmo sendo de um gênero não tão bem visto pelo Oscar, o filme exala uma competência quase ímpar em demonstrar uma mescla de bom enrendo com boas cenas de ação, coisa que não se vê em muitos filmes de ação atuais.
A estória do Allspark servindo como premissa para iniciar a primeira aventura dos robôs foi deveras bem selecionada e equilibrada. O longa apenas pecou em dar um exagerado destaque para os personagens humanos, sendo os pais do principal Sam Witwick os mais chatos e irritantes.
Com sequências de ação na medida certa e sem nenhuma exposição demasiante, o filme cumpre seu papel como um entretenimento divertido com uma estorinha legal e boa pra se curtir em fim de semana ensolarado, com uma pipoca e um refri do lado. Diversão garantida.
NOTA: 8,0 - BOM
Veria de novo? Sim.
Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009)
Eis aqui o patinho feio da franquia. Famigerado por conter cenas toscas e forçadas, esta continuação do primeiro filme merece estar presente em qualquer lista de piores filmes da história do cinema. Sem dar muita importância para a estória, Michael Bay embarca de vez na onda de inserir mais cenas de ação, desta vez ainda mais exageradas e muitas vezes fora de hora. Quase toda a ação desse filme dá a impressão de que é o clímax, tamanho o exagero e a forçação de barra por parte do Bay.
Piadas sem graça, personagens humanos sem carisma e cada vez mais desnecessários, mal aproveitamento de novos Autobots e Decepticons, enfim, se queriam mesmo produzir algo que fosse a pior adaptação de Transformers para os cinemas, eles conseguiram.
Salvam-se apenas os efeitos especiais, que fazem deste um filme tecnicamente bom para um blockbuster, mas artisticamente ruim como um longa-metragem.
NOTA: 3,0 - RUIM
Veria de novo? Jamais.
Transformers: O Lado Oculto da Lua (2011)
A terceira aventura dos alienígenas robóticos de Cybertron chegava aos cinemas em 2011. A princípio pensava-se que este terceiro capítulo consertaria os erros cometidos em Revenge of The Fallen, mas não foi bem assim. O filme pode até mesmo ter apresentado estar diretamente ligado ao seu predecessor, mas acabou fazendo o contrário: adicionou mais elementos a este universo, criando uma trama um tanto quanto confusa e mal elaborada, sem apresentar detalhes, talvez na tentativa de fazer parecer algo complexo. Ledo engano dos produtores, se tal intenção foi realmente esta. Vemos neste filme a grandiloquência forçada mal inserida por parte de Bay, na tentativa de ultrapassar os limites do épico. O que deu isso tudo foi um amontoado de ferro retorcido e queimado em meio a um campo de batalha explosivo, sendo cenário de guerra criando um clímax longo e cansativo, o qual não condiz com que o título realmente propõe.
O final apressado não deu brecha nenhuma pra continuação, mas pelo menos teve mais uma frase interessante de Optimus Prime.
NOTA: 6,0 - REGULAR
Veria de novo? Provavelmente não.
Está nos cinemas o quarto filme da franquia, Transformers: A Era da Extinção. Veremos se Bay realmente aprendeu a lição de que piadinhas embaladas com cenas de ação épicas não sustenta um filme que se esforça para ser bom.
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