Baú Nostálgico #8: Três Espiãs Demais
Animação produzida pelo estúdio francês Marathon marcou bastante em sua passagem por uma saudosa sessão de desenhos. |
ANTES
Dando continuidade à "minissérie" de desenhos reprisados e espremidos até o bagaço na TV Globinho, chegou a vez de abordarmos esse trio feminino que me arrancou
Uma curiosidade é que, a princípio, eu pensava que o desenho era uma antiguidade dos anos 70 ou 80 porque na época eu não sabia distinguir produções de determinados tempos (numa época em que eu mal sabia contar as horas. Tipo, uns 7 ou 8 anos, eu acho), mas isso foi se dissipando à medida que eu ia crescendo e assumindo que o desenho era bem recente, me prendendo cada vez mais àquele universo que, em primeira análise, parecia ser mais voltado ao público feminino. "Ah, não pode ver esse desenho aí porque é de menina!" Típico comentário infantil de algum coleguinha zueiro com vontade de tirar sarro da sua cara porque você assiste a um desenho protagonizado por garotas. Que bobagem. Eu via As Meninas Superpoderosas e nunca tive nenhum problema com isso. Via Hi Hi Puffy AmiYume no SBT, Witch e Sakura Card Captors na Globo, e certamente isso não quer dizer nada, não tive pais neuróticos e politicamente corretos me enchendo a paciência com proibições sem sentido.
Sendo assim, Três Espiãs Demais (Totally Spies, no original) sempre foi encarada por mim como uma obra para todas as idades, independente de ter elementos femininos como compras no shopping, clichês colegiais contendo esteriótipos (Arnold, o nerd rejeitado e Mandy, a patricinha encrenqueira) e o costumeiro romance que sempre despontava aqui e acolá em alguns episódios. Na infância o que realmente interessava era o espetáculo da ação. Se envolvia lutas, já bastava para conquistar minha atenção, facilitando a indiferença para com os detalhes que visam o público-alvo feminino. Obviamente, se eu fixasse uma perspectiva desfavorável ao desenho desde o início baseado num preconceito idiota (que nunca tive), ela sequer seria mencionada ou incluída para uma edição desta série.
Espiã favorita: Foi, é e sempre será a Clover, com o maior saldo positivo na comédia atribuído à ela (adorava quando elas eram sugadas por qualquer buraco que as levasse direto para a WHOOP).
Personagem secundário favorito: Jerry (que, por sinal, me faz lembrar Alfred Pennyworth).
AGORA
Até ano retrasado não sabia que a série tinha passado da terceira temporada - onde há algumas mudanças (como esquecer o episódio em que o irmão do Jerry aparece e se revela um vilão?) - e lembro de ter percebido que o elenco de dublagem parece ter mudado da quarta em diante. Mas nada que não me impeça de um dia voltar a vê-la, do início ao fim, além do longa-metragem que, até onde eu sei, se trata de um prelúdio da série. Troca de dubladores nunca interferiu muito na experiência porque cedo ou tarde acabo me acostumando.
*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos ou intenções relativas a ferir direitos autorais.
*Imagem retirada de: http://somosmesclados.com/e-anime-so-que-nao/
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