Porque não falo sobre outros animes?
Tem sempre aquele anime mega-famoso que você vê todos elogiarem (em variados níveis), não importa onde seja o local da internet voltado à temática de animes, passa-se um tempo, umas olhadas esporádicas na sinopse, mais comentários extremamente favoráveis você descobre... até que num determinado ponto, chegando a uma determinada hora, onde você para e pensa: Afinal, esse anime é realmente tudo o que dizem mesmo? Depois olha para si e questiona-se do porque não ter começado a assistir antes. Na verdade, é um questionamento geralmente a ser feito após a experiência com o anime, uma comprovação posterior. Só que... cadê o interesse? Falando por mim, eu me vejo bem seletivo quanto à essa questão de assistir tal anime popular. Em outras palavras, é um tanto difícil me permitir hypar o anime famoso quando não existe tanto magnetismo entre eu e a trama.
É o que normalmente acontece comigo em se tratando de animes que marcaram época, porém nunca assistidos por mim. Existem obras tão superestimadas (o que muitos erroneamente podem imaginar que estou criticando tais obras, afinal tachar algo de supervalorizado dá margem para más interpretações, é sempre inescapável) que fazer esse tipo de questionamento é bastante comum. Tamanha é a exaltação que, aos olhos de quem não partilha do hype, faz a obra adquirir o status de "obrigatória". Eu afirmo que NÃO, nenhum anime exageradamente bem falado é obrigatório, principalmente se este anime não conquistou sua atenção logo de primeira. Os gasparzinhos devem saber que o único anime de fato hypado, na mesma escala que os meus "rejeitados", que costumo falar a respeito é Dragon Ball - que me acompanhou por 17 anos e tenho uma bagagem imensa para discorrer sobre qualquer aspecto e nisso é justificável a "superexposição" que ele tem recebido aqui no blog ultimamente. O fato é: Eu não tenho preconceito contra quem aprecia animes que não me despertam vontade de conferi-los.
Animes como Naruto (o seu spin-off também, o Boruto), One Piece, Sword Art Online (que, inclusive, dando uma opinião pessoalmente honesta aqui, tem uma ovação pra lá de exagerada)... eles não possuem backgrounds e/ou conceitos originais fáceis de me prender. Quando quero me interessar por um anime, dou uma lida na sinopse, que por sinal é o elemento crucial para desenvolver uma ligação com a obra a ser acompanhada. A partir do momento que você se entusiasma com aquele plot, estabelece-se uma conexão, coisa que não senti com estes animes citados. É como nas relações sociais: sempre vai haver aquela pessoa do tipo "tanto faz" que você não procura interagir, embora também não a odeie. Essa é a maneira mais concisa que encontro para justificar a minha resistência a estes animes que aparentemente todo mundo gosta e aclama, mas que não dou a mínima justamente por não me estimularem ao interesse. Todavia, possuo uma lista comprida com animes recentes e antigos tão, mas tão, mas tããão ovacionados pelo público. O que aconteceu? Simples: Eles me tocaram, me ganharam, me convenceram de que vale a pena gastar uns minutos assistindo-os.
E chamar de superestimado não é crítica. Quem fica se doendo todo pelo seu anime ser classificado como superestimado, a minha dica é consultar o dicionário antes para não acabar falando abobrinha. Toda obra merece respeito (até as defeituosas). Mas não é todo anime supervalorizado que merece atenção, pelo menos na ausência de interesse.
*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
*Imagem retirada de: https://www.amigosdoforum.com.br/naruto-e-one-piece-homenagens-e-o-respeito-entre-ambas-obras/
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