Acabou

   


É, gasparzinhos, o dia de decretar o fim dessa jornada chegou. Após pouco mais de um ano sem vir aqui me manifestar como eu mesmo, quebrando a cabeça pra vislumbrar alguma saída, para o bem ou para o mal, eu finalmente tomei a decisão irrevogável sobre a qual eu já deveria ter batido o martelo há muito tempo, mas que em virtude de minha inabalável persistência (até aqui) eu não o fiz. A vida tem mesmo dessas cegueiras, uma hora a gente cai em si. Pois bem, assim como o Creepypasta Brasil há dois anos, o Universo Leitura enfim ganha o seu post de despedida. E quando me refiro a despedida, não é um "até logo" disfarçado (até parece que existe alguém que vai lamentar, se sentir órfão), mas um taxativo adeus. Algo que torna esse fim mais doloroso pra mim são algumas postagens planejadas desde o ano passado, mas que dificilmente verão a luz do dia nesse espaço que durante seus oito invernos foi tão pouco frequentado por quem se dispusesse a deixar sua contribuição expressiva opinando sobre as coisas malucas que eu escrevi (tô falando das minhas histórias mesmo). 

Vou me permitir fazer uma pequena retrospectiva sobre o que rolou de julho de 2021 até hoje, 26 de julho de 2022 (número que representa a gênese do blog, criado em 26 de janeiro de 2014 - e pra vocês verem como as coisas são hilárias: decido encerrar o blog justamente quando estou com 26 anos de idade, isso não foi premeditado tal qual em relação a data). Eu havia novamente trazido minhas lamúrias acerca do problema com meu PC, problema que foi se resolvendo meio que miraculosa após semanas bem estressantes, mas nem de longe esse era o maior entrave pra seguir com a produção. Além de um problema de coluna que agravou-se um pouco nessa época, mas causando um tormento suficiente pra me faze largar a cadeira na qual eu sentava diante do monitor, fui acometido por um transtorno de ansiedade sobre o qual não entrarei em detalhes pra evitar gatilhos que arriscadamente me façam recair (dá um baita medo, de verdade, só de mencionar já me vem as reprises ruins, não foi brincadeira). Passado esse período sombrio, julho e agosto (os piores de 2021), estando ainda impossibilitado de sentar na cadeira, sem grana pra adquirir uma nova, obtive um celular e daí em diante seguiu-se numa mudança pra me adaptar a esse então novo estilo de produzir conteúdo (pois é, eu sou um ser bizarro que, até então, nunca havia ostentado um iPhone ou um Android na vida), só que não foi de imediato que pensei em retomar, na verdade o processo adaptativo da coisa me bloqueou pra isso, então foi até o fim de 2021 sem produzir nadica de nada (nada além de umas sinopses da minha fic de Digimon que espero poder lançar ainda esse ano, mas que tô capengando pra agilizar porque quero ao mesmo tempo dar atenção a mais dois projetos no atual momento). 

Iniciou 2022, continuei a passos de formiga pra me restabelecer, mesmo me sentindo enferrujado, voltando meu foco para essa fanfic de Digimon que na lista de projetos encontra-se no topo, priorizadíssima, enquanto minhas demais criações estão meio travadas (Capuz Vermelho é o caso mais grave: dois anos E MEIO presa num hiato - as vezes penso que não mereço ser autor de uma história tão elaborada como essa, com um universo fantástico tão rico, embora os motivos pra eu deixa-la na geladeira sejam razoáveis, eu acabei me focando em Frank - O Caçador que agora já não é mais a número #1, mas nesta não irei cometer o erro de estagna-la por tanto tempo já que pretendo encerra-la em duas temporadas). Mas espero me agilizar o máximo possível pra colocar tudo nos trilhos... mesmo sem mais depender de um blog pra isso.

Eu bem que gostaria de falar do passado, lá de 2014, do início dessa jornada confusa de sentimentos tão conflitantes, mas não tô afim de tornar isso aqui uma longa rememoração do que foi esse blog, essa válvula de escape pela qual fugi da realidade pouco interessante para desenvolver aventuras (e desventuras, claro), contar histórias, VIVER essas histórias... Olhando dentro de mim mesmo, eu sinto que nada foi em vão (me vendo como escritor), a falta de um público ativo não maculou com o sentimento de missão cumprida que tô vivenciando agora, muito embora tal escassez tenha ficado bastante sintomática de uns tempos pra cá. Parece que uma voz nos porões da minha consciência me disse o seguinte: para, chega, desencana disso, não deu certo como você esperava, é uma causa perdida. Cansei de ignorar essa "voz". A hora é agora. Quero deixar aqui meus mais sinceros agradecimentos a TODOS que leram e comentaram durante esses oito anos que vivi tocando esse barco, não importa se foi gasparzinho ou não, eu tenho muito carinho por cada mensagem positiva que recebi aqui. Pra encerrar em grande estilo, nada melhor que da mesma forma que tudo começou: publicando contos de terror, e estes últimos são dois remakes de histórias aqui já lançadas e que exerceram um significativo papel nessa minha incessante busca de me aprimorar como contador de histórias (pretendo, mais adiante, me diversificar nas temáticas e gêneros, pois o sobrenatural virou de certa forma uma zona de conforto). 

Pra quem quiser me seguir lá no Twitter (perfil recentemente renomeado para "O Perfil Mais Flopado de Todos" porque sim) e acompanhar minhas reclamações da vida, é só clicar aqui

A expansão continua... mas, daqui para o futuro, em outros universos. 

Muito obrigado a todos. 

Lucas Rodrigo. 

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.

*Imagem retirada de: [1]

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