Baú Nostálgico #22: Power Stone
ANTES
Caso parecidíssimo com Medabots no que diz respeito à minha memória afetiva. O esquecido anime, baseado numa história que eu não sabia ter sido chupinhada ou adaptada de um game da Capcom - mesma casa do famigerado Megaman -, Power Stone (literalmente "Pedra do Poder") passou como um flashe super-rápido onde muito posteriormente sobraram lembranças nebulosas de uma história com exibição conturbada na TV (ô censura desgraçada, ô censura sem jeito). Do que eu lembro das aventuras dessa turma que se metia em altas confusões com as mais alucinantes transformações? Primeiro, é a abertura e sua música. Quando que por um lampejo recordei a existência desse anime fui correndo ao Youtube caçar a abertura completa e brotou suor hétero dos meus olhos... mentirinha, mas foi bem empolgante rever, uma torrente nostálgica que invadiu meu coração melhor dizendo. Refrescada a memória e a névoa parcialmente dissipada, nada melhor do que pelo menos assistir um episódio, porém como na época, comecinho de 2014, tive vontade de rever por inteiro e não ia escolher aleatoriamente porque aparentemente é desprovido de fillers e segue um enredo linear onde alguns detalhes podem ficar incompreensíveis se visto de um jeito que for só como parte de espairecer a névoa. O fim da história: Vi o primeiro episódio mas não dei prosseguimento, na verdade quis deixar para uma outra ocasião.
Segunda coisa que lembro é a transformação desse carinha de cabelo espetado à direita e embaixo do grandão de camisa laranja. O ano era 2001, tudo que me saltasse aos olhos e tivesse a ver com desenhos animados de ação era novidade e eu via com deleite e brilho. Só lembro de ter achado muito foda essa transformação, quase me arrepiado com ela na manhã em que a vi pela primeira e suposta última vez em que conferi o anime. Antes do Super Saiyajin, veio ele, Wang-Tang. De longe, a segunda melhor transformação, porque, lógico, eu curtia a do protagonista que se transformava naquela coisa vermelha que atirava mísseis. Analisando melhor hoje, Falcon tinha um dos melhores designs para transformação e senti uma ponta de recordação ao ler a premissa que envolvia o personagem e o plot geral.
Para os desinformados que talvez conheçam o jogo e nunca testemunharam o furacão veloz que foi o anime, aqui vai uma sinopse básica: O anime gira em torno das pedras do poder que concedem transformações que dão super-poderes aos seus portadores, em especial Falcon, um aviador cujo pai, um arqueólogo, desaparece e em meio à essa trama desenrola-se o mistério das tais pedras.
Não bastasse a vida curta na exibição, ela também o foi na produção. Apenas 26 episódios.
O que Medabots e ele tem em comum na minha vida? Só um episódio visto, mas com a sensação de ter assistido vários, uma sensação de acompanhamento assíduo. Fico de cara às vezes com as trollagens do cérebro que brincam com a nostalgia das pessoas.
AGORA
Eu de 2001 (6 anos na cara): Que desenho dahora! O melhor, o melhor!
Eu de 2017 (22 anos na cara): Medo de não ser tão bom quanto eu achava antes. Contudo, o risco é válido mesmo a situação incomum de precisar assistir uma obra da qual lembra de nada mais que algumas cenas e sentir medo de uma decepção gigantesca. Nunca se sabe, mas vou na fé e espero estar errado pois quero muito dizer que o cancelamento foi injustiça.
PS1: Não fazia ideia da existência do jogo. Minha experiência como gamer resume-se à joguinhos em Nokias (o bom e velho Snake), fliperama de aeroporto (ocasionalmente), computadores nas aulas de informática e, pouco mais recentemente, Click Jogos. Sou menos que um noob perto de um especialista inveterado em consoles.
PS2: Para encerrar, achei esse gif, como agulha no palheiro, do sensacional Tony Sta... quero dizer, Edward Falcon:
*As imagens acima são propriedades de seu respectivo autor e foram usadas para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
*Imagens retiradas de: http://aminoapps.com/page/otanix/9143654/power-stone
https://www.fightersgeneration.com/characters/falcon.html
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