Baú Nostálgico #23: Inuyasha
ANTES
Esse demorei um pouco para discorrer, se a edição 11 não tivesse sido sobre Scooby-Doo pode ter certeza que o meio youkai e meio humano mais famigerado do mundo dos animes e mangás teria a sua vez sem nem eu piscar ou pensar duas vezes. Chutando o ano de estreia na Globo: 2004. Um ano antes da TV Globinho ser reduzida aos sábados por conta do TV Xuxa. Por que causa, motivo, razão ou circunstância Inuyasha fisgou a isca da minha atenção? A resposta mais sincera que posso dar é: Não sei. O que sei e lembro é de ter parado para assistir e gostado. É aquele processo que falei sobre na edição 16: Saltou à tela, é desenho, tem ação, tem fantasia, pronto, esse programa ganhou um espectador assíduo. Funcionava com meu senso crítico quase que inexistente na época. No caso de Inuyasha não houve tanta assiduidade devido à escola, então restava depender dos feriados.
Os problemas com a censura mataram a passagem do anime, caso relativamente similar a de Yu-Gi-Oh! embora não tendo tanta repercussão ou massividade de críticas. Não duvido nada que a exibição sequer chegou à metade, talvez nem tenha chegado ao vigésimo episódio. Conclusão: Inuyasha caiu de "para-quedas" num terreno infértil para o seu brilho. Uma pena, pois a atração fazia frente a muitas produções japonesas que já passaram pelo programa pela sua história rica que desenvolvia um pano de fundo baseado no folclore nipônico dos youkais, seres sobrenaturais podendo serem considerados demônios ou espíritos - joga aí no Google se não tiver muita noção do que é, não tenho muita bagagem em mitologia japonesa para descrever pormenorizadamente aqui, o que comparado ao meu conhecimento de mitologia grega é uma superfície bem pouco espessa.
Dos episódios que lembro de ter assistido na exibição única por aqui foi o quarto, a Yura dos cabelos invertidos - uma boa vilã, por sinal.
No final de 2015 tive a ideia de revê-lo, fazendo uma promessa a mim mesmo de ir até o fim... e descumpri, quebrei minha palavra. Inuyasha era um "Vale a Pena Ver de Novo" que eu reservava para o horário da manhã enquanto mais outros TRÊS animes (acho que eram Prison School - quando eu rever, farei review, na época não deu -, Overlord - mesmo caso do anterior - e HunterXHunter 2011) faziam parte dos meus acompanhamentos noturnos. Fiquei sem seguir em frente porque ainda me era dificultoso ver quatro animes durante a semana, o que só nos mais tardar veio a mudar quando determinei que só veria dois com três episódios por semana. Acho que parei no episódio 15 ou 16...
O que relembrei na reprise: A relação complicadinha e até divertida entre Inuyasha e a Agome. A quebra da Joia de Quatro Almas em fragmentos.
O que peguei como novo: Nomes de personagens, em especial aquela garotinha meio yokai e meio humana, meio raposa, algo assim, cujo nome me fugiu à mente. Inclusive toda a trama envolvendo a reencarnação de Kikyou. E, claro, o vilão-mor do anime, Sesshomaru.
AGORA
Eu coloco Inuyasha na categoria de "Para ver antes de morrer" em decorrência de sua profundidade como narrativa e consistência como animação japonesa. Não vou forçar promessa dessa vez, irei rever e sem mais interrupções, quero muito conferir o fim dessa história com ares românticos e ao mesmo tempo com uma mitologia sensacional.
PS1: Será que sou idiota por rir de Kagome, nome original da personagem principal ocidentalizado para Agome? Ficaria estranho e cômico na dublagem BR tal como Raito (Death Note).
PS2: O anime teve uma passagem tão relâmpago que nem o nome da espada do Inuyasha (a Tessaiga) lembrava. Êta memória ruim viu... mas nesse caso ela tem uma justificativa que é propriamente a exibição curta.
PS3: Eu quando finjo estar indiferente a uma conversa alheia, mas só me ouriçando... dependendo do assunto ou, como dizem uns conhecidos meus, do "babado".
*As imagens acima são propriedades de seus respectivo autores e foram usadas para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
*Imagens retiradas de: http://inuyasha.wikia.com/wiki/Inuyasha
https://tenor.com/view/inuyasha-cat-gif-7268680
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