Meus 10 animes favoritos (Ranqueados!)


É com muito prazer que finalmente apresento o meu Top 10 de animes definitivo. E também é como muito alívio que venho a redigir essa postagem após um árduo trabalho montando essa lista só de cabeça. Sim, eu poderia recorrer a papel e lápis e fazer variadas versões, modificando posições, adicionando, subtraindo, o que nesse modelo sairia mais folgado. Mas não fui relaxado e resolvi tratar de determinar isso logo, impulsionando pela ansiedade pois a sementinha desse ranking foi plantada alguns anos atrás e somente agora exponho com a segurança de que cheguei a um veredito.

Duas verdades:

1) Deu bastante trabalho. Diria que penoso quanto a alguns animes que me esforcei ao máximo para encaixar e precisaram, no fim das contas, ficarem de fora. Foi apertando no coração...

2) Mas sigo satisfeito, porque pelo menos não tive estresse na organização do oitavo ao sexto lugar e o primeiro (facílimo) onde se encontram alguns dos verdadeiros blockbusters da minha infância.

Agora sim... O Universo Leitura orgulhosamente apresenta: Os 10 melhores animes na opinião (E APENAS NA OPINIÃO) deste que vos escreve:


10º lugar: Bleach (2004 - 2012)



Conheci essa série em 2014 e antes disso já possuía certo conhecimento através de gifs, imagens e postagens pelas interwebs e não minto que o negócio atiçou, gradativamente, a minha curiosidade. Até que a Play TV brindou seus telespectadores com a exibição coladinha com Death Note no fim da tarde, o que tornou o ano supramencionado, pelo menos para mim, de certa forma memorável. Mas vou falar da obra de Bleach. Sendo bem honesto aqui: Ele é minimamente estranho. Algumas coisas, alguns elementos realmente parecem não fazer nenhum sentido. Como shounen, é ótimo. Porém, como trama sobrenatural, aí Ichigo Kurosaki e cia derrapa um pouquinho. Fora isso, tem os amados-odiados fillers que são mesmo indefensáveis (o arco do Shussuke Amagai é uma grata exceção). Apesar de tantos defeitos, inegável o fato de que Tite Kubo moldou um universo com identidade firme integrado por personagens em sua maioria cativantes. Mas se tem um aspecto que dispara contra todos é a trilha sonora. Não é a uva passa dos animes (que te obrigam a consumir enfiando goela abaixo - cof cof Naru-cof-to cof cof!), mas ele se sustenta bem na ação e na comédia, embora não tanto assim na mitologia.

9º lugar: D.Gray-man (2006 - 2008)



Meio difícil falar sobre este anime exatamente posto nesta posição. Não conferi a obra de Katsura Hoshino no mangá (o qual deu continuidade aos eventos quando o anime deixou de ser produzido), mas do que absorvi da animação posso dizer que o magnetismo dela mora na sua ambientação. Acompanhei as aventuras de Allen Walker e sua turma de exorcistas em 2014 (faz um tempinho) e admito que sinto saudade daquele século XIX alternativo dotado de um toque sobrenatural ímpar mesmo com a demora para se adaptar aos personagens e das engrenagens da trama funcionarem com mais rapidez. Sombrio na sua medida também, somado aos bons vilões (que não são poucos).

8º lugar: Cavaleiros do Zodíaco (1986 - 1989) 



Dificilmente manteria este campeão de audiência fora da brincadeira. Mas por que oitavo lugar? Existe o fator nostalgia, obviamente, só que comigo ele funciona de maneiras distintas para com o entretenimento. Não vivenciei a Era Manchete, peguei Seiya e cia na Band, com Pegasus Fantasy, dublagem da Álamo e tudo, então possuo uma história divertida com o anime, ainda que essa fase mágica não tenha sido tão duradoura. Cavaleiros do Zodíaco sempre me incomodou no seguinte ponto: as lutas. O principal e único elemento de todo battle shounen que se preze. Pois é, CDZ escorrega belamente quando o assunto são cenas de lutas. Não, não espero porradaria a nível Dragon Ball Z, mas a série não tem todo um capricho nas movimentações dos golpes e em como os ataques afetam, não é sentido todo o impacto de um combate visceral (com tantas hemorragias) entre dois indivíduos trajando poderosas armaduras baseadas em constelações. Em compensação, tem um excelente background mitológico e certamente foi um atrativo que me manteve preso à franquia.

7º lugar: Pokémon (1997 - Eternidade) 



Os monstrinhos de bolso tem um lugar no meu coraçãozinho saudosista, sem dúvidas. Sempre terei um carinho especial por Pokémon. Mas vem uma hora que cansa né? Aquela hora que você decreta: "Chega, pra mim já deu". Assim ocorreu entre mim e a série. O universo é riquíssimo, num geral mesmo, não tenho do que reclamar. O porém são os personagens, especialmente o Ash. As únicas evoluções são as dos pokémons, porque esperar que o protagonista aprenda com sua inexperiência e torne-se mais forte é uma tarefa de paciência monstruosa. Ash deita e rola no protagonismo, mas sempre perde. Além disso, da geração Sinnoh à Unova os clichês da série passaram a ficar insuportáveis. Essa repetitividade é uma constante prejudicial. Ficam as primeiras gerações na lembrança porque ali sim Pokémon ostentava um charme sem igual.

6º lugar: Digimon Adventure (1999)



Sim, a primeira temporada! SIM, eu gosto mais de Digimon que de Pokémon, embora eu curta os dois, mas Digimon tem um ingrediente imprescindível que não existe na receita de Pokémon. Não sabe qual é? Te digo agora: Desenvolvimento de personagens. A série em seu primeiro ano transmite mensagens importantes ao passo que, com o andar das circunstâncias, os digiescolhidos aprendem entre si e sobre eles mesmos e... adivinha... evoluem. As cenas de batalha não são grande coisa... mas e daí? É aqui onde eu vejo um vínculo de fato sincero e intenso entre humanos e criaturas especiais que se transformam e todo esse conjunto reforçado por um sci-fi bem light e gostoso de ver.

5º lugar: Danganronpa (2013 - 2016)



O único anime mais recente foi justamente o lembrado de última hora. Me perguntei: Como quase fui me esquecer dessa magnífica obra do mistério e suspense da história dos animes? Eu não tô exagerando, falo com toda a sinceridade. Se você não assistiu mas toca o foda-se para alerta de spoilers, lhe indico as reviews que escrevi sobre a série, as quais você pode conferir aqui, aqui e aqui.

4º lugar: Death Note (2006 - 2007)



Danganronpa possui uma antagonista genial. Acontece que genialidade maior que esta você só se encontra em um anime de suspense e mistério com apenas 37 episódios focado numa disputa de gato e rato entre duas mentes inteligentes (o brilhante estudante Light Yagami contra o metódico detetive L) que tem conceitos díspares sobre a justiça e como ela deve ser efetivamente aplicada no mundo a fim de garantir uma melhoria geral. Isso é Death Note cujo mote gira em torno de um caderno sobrenatural onde pode-se escrever um nome de uma pessoa e ela morrerá de um ataque cardíaco em 40 segundos. Como uma premissa dessas pode dar errado? Felizmente não deu. Tudo bem que não é fácil relevar o desfecho, mas eu filtro as características que tornam este anime num primor de organização e elaboração. Em 2014 pude conhecer esse maravilhoso thriller que mescla com eficiência ação e investigação policial com temática sobrenatural, além da excelente trilha sonora (valendo para aberturas e encerramentos).

3º lugar: Hunter X Hunter Remake (2011 - 2014)


Respeito a primeira versão de 1999, tanto é que tive o privilégio de conferi-la em 2006 com a exibição na RedeTV! nos dois primeiros arcos. A razão de ter escolhido o remake lançado em 2011 se dá pela fluidez da animação muito bem produzida. Não é completo, mas ainda é Hunter X Hunter e ofereceu um tratamento digno de nota à obra original de Yoshihiro Togashi, merece sim sua continuidade até o final da obra. É um pluralismo de elementos que te faz questionar até onde aquilo tudo pode ir e sempre bem embalado por roteiros caprichados e uma ação empolgante. Hunter X Hunter tem um universo estranho e misterioso, coisas que provam o quanto ele é fascinante.

2º lugar: Fullmetal Alchemist Brotherhood (2009 - 2010)



Valendo o mesmo do terceiro colocado para este - que só não merece o primeiro lugar porque o dono dele existe (e eu conheci antes, mas isto é o menor dos motivos). Fullmetal Alchemist, o primeiro anime, aqueeeele anime que foi exibido por aqui no saudoso TV Kids todo retalhado para se adequar ao horário das 18 horas, é tão bom quanto o seu irmão que veio a surgir anos depois. Brotherhood tem a vitória ganha por ser fiel ao mangá, óbvio. Mas ele tem um diferencial por ser mais completo. No Clássico ficam algumas dúvidas. Brotherhood explica pontos mais de uma vez para facilitar o entendimento sobre esse mundo da alquimia, bem como a filosofia que rodeia esse tema. Além do mais, é objetivo, sem perder tempo e mostra com absoluto sucesso que é possível realizar grandes histórias profundas com ótimas sequências de ação. Só tive fortes emoções.

1º lugar: Dragon Ball/Z/Super (1986 - 1989/1989 - 1996/2015 - 2018)



Eis a parte complicada... Acho que a minha lista é a mais previsível de todas. Não acho, tenho quase certeza. Bem, nesse caso eu trato a obra como quase um todo (perceba que desconsiderei uma certa história paralela). Ou seja, eu nutro um carinho muito especial pelo Clássico com o nosso querido pequeno Goku que embarcou numa aventura com a mulher mais rica em busca das esferas do dragão e com o Z na fase mais brutal da franquia onde as lutas ganharam as telas e passaram a ser o foco de cada parte da narrativa, sem, claro, se desprender das raízes cômicas (sendo nesta fase que meus primeiros contatos com o anime ocorreram). Aqui onde o fator nostalgia impera e, não minto, é mais forte do que eu. Dragon ball é o battle shounen definitivo e, respeitando a proposta que o marcou como um fenômeno atemporal, ele fez sua história me divertindo com o que sabe fazer de melhor: entreter fazendo seus personagens caírem na porrada com o bônus de uma simplicidade de roteiro que não dá para criticar, afinal foi com ela que a série se lapidou.

Menções honrosas:

Inuyasha, Kuroshitsuji, Mirai Nikki, Noragami, Assassination Classroom, Parasyte, One Punch Man, Yu-Gi-Oh!, Erased, Prison School, Charlotte, Akame Ga Kill, Another e Overlord. 

*As imagens acima são propriedades de seus respectivos autores e foram usadas para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

*Imagens retiradas de: http://trecobox.com.br/2017/12/02/novo-manga-tite-kubo-bleach/
                                     https://www.facoanimes.com.br/d-gray-man-hallow-data-de-estreia-do-anime-revelada-2/
                                     http://www.comboinfinito.com.br/principal/cavaleiros-do-zodiaco-filme-live-action-esta-sendo-desenvolvido-e-ja-tem-diretor/
                                     https://www.animeunited.com.br/noticias/ultimas/pokemon-tem-data-de-reestreia-na-redetv-divulgada/
                                     http://www.magazine-hd.com/apps/wp/os-digimon-estao-volta-digimon-adventure-tri/
                                     https://ptanime.com/dark-horse-adicionou-rg-veda-e-danganronpa-manga/
                                     https://www.fatosdesconhecidos.com.br/voce-realmente-sabe-tudo-sobre-death-note-quiz/
                                     https://www.fatosdesconhecidos.com.br/hunter-x-hunter-ja-tem-data-para-voltar/
                                     http://trecobox.com.br/2018/01/01/anime-fullmetal-alchemist-catalogo-netflix/
                                     http://loucosdragonballsuper.blogspot.com.br/2015/11/a-verdadeira-historia-de-dragon-ball-z.html

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