5 curiosidades de Natasha, a caçadora de vampiros


Essa é uma personagem que foi apresentada nos primórdios do blog, quando se chamava Contos Diversos, com sua história dividida em três partes publicadas em curtos espaços de tempo. Demorei excessivamente a dar uma chance dela ter uma listinha tal como as demais séries, mas eis ela aqui:

1 - A primeira protagonista feminina

Nessa minha estrada como escritor-blogueiro, ela foi realmente a primeira a protagonizar uma história de suspense e horror. Sim, antes mesmo de Rosie Campbell dar o ar de sua graça em 2015, um ano antes existia uma caçadora especializada em chutar bundas de vampiros e ainda com o adicional de ser, conciliadamente, uma cantora famosa de rock (uma combinação perfeita, na minha humilde opinião). O que ambas tem em comum é o background dramático. Natasha, por sua vez, perdeu o pai ainda menina, por um vampiro ardiloso e cresce motivada por vingança jurando exterminar todo e qualquer vampiro, ela é uma heroína trágica com esse gatilho que por mais clichê que possa ser é, de fato, uma direção compreensível e muito boa de ser trabalhada. Já a Rosie nem sequer conheceu seus progenitores, crescendo sob a tutela da avó e ainda tendo de lidar com uma carta escrita por seu pai pouco antes de sua morte com detalhes que põem sua vida de pernas pro ar. Nem eu sei dizer exatamente qual delas sofreu mais. Porém, Natasha foi mais fácil de ser construída.

2 - Á princípio, não seria publicada aqui 

Além disso também não seria uma trilogia e sim uma one-shot (a primeira parte foi escrita em 2013). A publicação seria no site Minilua na época em que enviava contos de terror para uma série específica que dava esse espaço aos usuários. Infelizmente (ou talvez não) Natasha não teve seu lugar ao sol nesse período, mas chegou 2014 e eu segui a "filosofia" de "ano novo, tudo novo" logo decidindo incorporar a história ao então novo creepy-blog no pedaço depois da espera pela publicação no Minilua ter me cansado (leia-se: deixei de ser trouxa, nesse caso, e tomei iniciativa para me valorizar mais como escritor iniciante). Com a empolgação pelo blog estendi a trama com mais duas sequências devidamente fechando-a. Natasha só voltaria mesmo a "dar as caras" poucos anos mais tarde em Frank - O Caçador.

3 - Introduzida a um universo compartilhado

Pode ser uma ideia que surgiu meio que do nada, mas devo admitir que o negócio funcionou belamente (é uma perspectiva previsível vinda do autor, claro). No crossover com Frank há diversas referências a trilogia e inclusive o plot que acompanha a colisão de mundos entre os dois caçadores tem respaldo do background da própria Natasha. A procura pelos anéis ostentados pelo vilão da trilogia, derrotado ao final da mesma (ops, spoiler :P), e a trama para impedir a ascensão de um novo barão vampírico foram os elementos cruciais para fazer a estreia de Natasha no universo e cruzar seu caminho com Frank que também possui vampiros na sua lista de caçada. E o capítulo ainda faz um quase serviço de utilidade pública conscientizando o leitor sobre a doação de sangue, olha aí que boa sacada eu dei. A personagem, na minha percepção como autor, funcionou de maneira orgânica e sinto que desenvolvi uma química interessante com Frank (nada que venha a se supor como um iminente romance, embora hajam insinuações).

4 - A inspiração inusitada 

Não sei se alguém acreditaria que tirei inspiração numa promoção de cards da Elma Chips. A promoção em questão é aquela, datada de 2009, simplesmente chamada Vampiros onde vinham cartas em três formatos (cruz, lápide e caixão) com personagens exclusivos e visualmente bem atrativos. Eu tirei uma casquinha disso. Não, calma, sem intenções de plágio! Barão Crimson, Ivana e Brazileus são algumas das figuras da linha de cards, as quais eu inseri (nesta ordem) ao mundo de Natasha desde que ela nem era parte do universo de Frank (que eu chamaria de "Frankverse" se eu tivesse a feito vir primeiro T_T). Em pouco ou quase nada são semelhantes em aparência (a Ivana do card tem cabelos castanhos, a da série é loira). Afinal, eram personagens meramente ilustrativos, para fins de colecionar, o que fiz foi somente pegar os nomes e empresta-los a personagens originalmente criados e diferentes em 99% dos aspectos. Então, estou perdoado? Espero que tenha ficado compreendido.

5 - Não há planos para série solo

Pois é, um pouco triste afirmar isso. Eu já tinha dado os esclarecimentos sobre o que geralmente justificam os hiatos das séries aqui no blog e você pode conferir nesta postagem aqui (se ainda não viu é importante que leia para entender a ligação com o cerne desta lista). Eu não duvido do meu potencial para criar uma série só da Natasha. Afinal, Capuz Vermelho detém uma protagonista feminina e as coisas correram bem em grande parte. Por que com a Natasha não daria certo (alguém pode se perguntar)? Entenda: Não é que não seria bem-sucedido em faze-la ter suas próprias aventuras, o problema reside na minha tolerância de séries e os elementos que podem ser explorados com o vampirismo (um negócio mais chupado que bagaço de laranja seja na literatura, no cinema ou na TV) que por sinal é uma faceta do sobrenatural bastante desgastada atualmente. Hoje praticamente ninguém quer mais saber de vampiros cravando suas presas em pescoços inocentes (já não basta Crepúsculo ter destroçado a representação do arquétipo com sua cosmovisão água com açúcar e ao mesmo tempo equivocada) em nenhuma mídia. Em suma, os vampiros perderam popularidade com o passar do tempo. Indo direto à minha proposta com uma hipotética série da Natasha: Originalidade. Pouquíssimas e raríssimas obras conseguem hoje a façanha de extrair certo ineditismo de algo que foi explorado a rodo por décadas. Com os vampiros a tarefa é hercúlea. Digno de uma proeza aclamativa. A minha bagagem criativa com vampiros, infelizmente, não me permite seguir à risca uma vertente original. Por essa complicada razão que Natasha vai permanecer fazendo participações esporádicas na série do Frank por um bom tempo enquanto a série ou este blog ou meu PC velhinho durar.

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

*Imagem retirada de: http://www.lux.iol.pt/saude/dentes-vampiro/dentes-de-vampiro-tem-origem-genetica

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