A irrisória discussão sobre o formato do novo filme de O Rei Leão (Live Action X Animação)


Tem rolado nos últimos dias uma certa "problematização" quanto ao vindouro filme que aparentemente recontará de cabo à rabo a clássica história de Mufasa e Simba. O que vem mais sendo levantado são dúvidas relacionadas ao formato que o filme abrange. De um lado há aqueles argumentado que se trata de um live-action que pode ser considerado como tal mesmo utilizando técnicas avançadas de animação e do outro tem os defensores do aspecto de "novo filme animado" dando o parecer de que a enquadração do filme remete a uma animação em CGI e, portanto, seu gênero seria a animação. Ao menos foi isso que depreendi das comentários divergentes lidos. Aqui não convém criticar a Disney e sua onda de requentadas dos clássicos do seu Renascimento (época na qual o estúdio promoveu um Up na sua qualidade técnica e narrativa abordando histórias conhecidas e renomadas bem como atribuindo roupagens criativas).

Primeiramente, temos de ter uma ideia geral do que vem a ser uma obra live-action que por definição é (tirado da Wikipédia): Termo utilizado para definir os trabalhos que são realizados por atores reais, ao contrário das animações. O novo Rei Leão se divide entre ambos os formatos. Então por que diabos o colocam na categoria de live-action? Simplesmente pelo fato das novas técnicas de animação CGI estarem tão aprimoradas de tal forma que os resultados sejam equiparados a um realismo visual (o que é fabuloso). Olha pro Simba e verás que é inegável a representação fidedigna de um filhote real. Até para um teaser (geralmente prévias de pouco mais de um minuto trazem efeitos inacabados) aproxima-se bastante da aparência real. Imagine no filme como vai ficar? Porém, não responde totalmente a questão.

O novo Rei Leão não pode ser determinado como animação em CGI. O mesmo vale para o formato live-action. "Peraí, Lucas, que deu um nó apertadíssimo na minha mente agora: Quer dizer então que o Rei Leão de 2019 abriga os dois formatos e ao mesmo tempo não". A dúvida excruciante sobre se ele é ou não é isso ou aquilo complica desnecessariamente. Não é live-action e nem animação propriamente ditos. Mas sim uma amálgama que promete explorar o melhor dos dois. Até pouco tempo atrás as notícias dos bastidores do filme eram meio escassas e não houve muitas informações do processo de produção. Acredito que personagens específicos requereram o uso da captura de movimentos (o Rafiki, por exemplo) que compreende atores reais (redundância idiota) "contracenando" com outros elementos que não estão ali fisicamente pois serão adicionados na sala de edição e nesse ponto entra a computação gráfica evoluída que faz o longa PARECER um live-action com animais reais embora não os tenha.

A chave para organizar essa bagunça está na compreensão do quão benéfico foi o aperfeiçoamento do formato de animação em CGI. Isso ajuda os que levaram o "live- action" ao pé da letra (que dó dos animais obrigados a uma rotina exaustiva de trabalho atuando numa falsa savana africana =P). Tem paisagens reais inseridas no filme, mas alternativamente devem haver os fundos verdes ou azuis para mais tarde serem preenchidos com o CGI emulador no acabamento final. Um desabafo pra encerrar: Nos dias de hoje parece que as pessoas se apegaram a um detalhismo bobo fazendo-as apontarem os dedos para coisas irrelevantes ou até movendo a julgamentos precipitados. No que interfere Rei Leão retornar às telonas sob um formato inovador? Não é mais confortável chamar de remake? Eu chamaria de remake mesmo com diferenças pontuais apenas pra sair dessa chatice. Nem nos anos 2000 teria essa implicância ridícula.

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

*Imagem retirada de: http://www.defrayfire.com/trailer-de-o-rei-leao-quebra-recorde-de-visualizacoes/

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