Crítica - Supernatural (14ª Temporada)


A falta de encruzilhadas narrativas.

AVISO: A crítica abaixo contém SPOILERS.

Ao fazer o balanço geral dessa temporada eu devo confessar que não me passou pela cabeça nenhum pensamento totalmente - ou aceitavelmente - conclusivo. Tudo bem, o final da temporada caiu justamente numa semana onde eu estava no meio de uma abstinência de internet (não-voluntária) que me afetou psicologicamente e posso até ter dado enferrujada na minha criticidade pra avaliar melhor alguns pontos. Eu me senti regredido, mas foi passageiro. Não vou colocar aqui em pauta, mais uma vez, o meu estado nesse período árduo que enfrentei e sobre como acreditei que tudo aquilo parecia ser o fim da linha. Mesmo não inspirado o bastante para tecer comentários críticos como antes do apagar súbito e inesperado da tela do meu velho monitor de 15 polegadas na noite de Domingo do dia 14 de Abril desse ano, compreendi friamente a sensação que essa temporada me deixou após seu término (e que término!). Uma sensação de vazio. A encheção de linguiça cobrida em 20 episódios para levar ao grande final que seria demasiado ambicioso se pretendesse fechar a temporada como se ela tivesse compensado nos seus 99%. Desse jeito fico ainda mais dividido entre concordar com o chavão de que a série tinha que acabar lá na quinta temporada ou não ver mal algum na série prosseguindo depois do ponto final imaginado por Erik Kripke. Por isso digo que a decisão de finalizar a série não podia vir numa hora mais propícia.

Confira abaixo os prós e contras:

14ª Temporada (2018 - 2019)




ARCANJO MIGUEL/JACK

Prós 👍


Casos da semana: Na temporada anterior comemorei o fato de não terem muitos fillers atrasando o andamento da trama principal. Nesta é justamente o oposto. Todo o gás que a temporada poderia usar para energizar seu arco central foi revertido para o desenvolvimento desses episódios soltos. Boas aventuras foram contadas nos episódios 14x04 (Mint Condition), 14x06 (Optimism), 14x15 (Ouroboros) e 14x16 (Don't Go In The Woods), mas preciso falar de um deles em especial mais abaixo. Em suma, as ameaças secundárias acabaram assumindo um tom de significância maior que o normal.

Sam, o Winchester sensato: Se tem algo em que o caçula realmente se sobressai em relação ao irmão mais velho de fato é nessa característica, de encarar os problemas com o auto-controle necessário imbuído de uma visão ampla para que seja possível fazer um julgamento correto. Havia elogiado o amadurecimento do personagem na 13ª temporada e preciso reiterar minha posição. Esteve cristalino ao longo da série que Dean não possui tanta fé quanto o irmão. Talvez fé demais em determinadas circunstâncias possa se mostrar um erro inocente. E Sam nutria bastante da mesma fé que Castiel depositava em Jack, ao contrário de Dean que embora tenha feito uma aproximação para fins de tolerância não conseguia reprimir lá no fundo a sua aversão e o seu ódio por seres sobrenaturais não importando o quão humano Jack pudesse se portar diante deles, podendo bastar um único motivo - a morte acidental da mãe que retornou do além - para que todos os momentos bons passados ao lado do garoto não significassem mais nada. A diferença crucial é que Sam enxerga as situações como um adulto bem formado, ele é mais de pensar antes de falar, não tem a impulsividade e a mente fechada do irmão egoísta. Sim, você não leu errado: Dean Winchester é um personagem extremamente egoísta. Mas o tópico aqui é Sam e digo que sua postura ante ao problema de Jack foi bem mais equilibrada e consciente, além do fato de acreditar que sempre pode existir uma solução e tudo isso para não ver o irmão sofrer levando à cabo um plano idiota e egoísta - sim, egoísta!


O último adeus à Mary: Enquanto os fãs mataram a saudade do patriarca, John Winchester, no episódio 300, estava chegando a hora de se despedir da mãezona caçadora. Sinceramente... Já não era sem tempo, convenhamos né? Mary voltou apenas como um presente à Sam e Dean, oferecido por Amara (a Escuridão) no fim da 11ª temporada, e nem precisava teorizar sobre o quanto essa sobrevida duraria. A despeito do clima insípido de velório - uma consequência natural numa série em que a morte já deixou de ter algum senso de perigo -, os produtores e roteiristas acertaram em manda-la de volta ao Céu, estando finalmente em paz ao lado de John. Afinal, como disse o anjo Dumah, ela morreu sem dor, o que significa que ela foi vaporizada instantaneamente por Jack - erro dela por encher o saco do nephilim querendo ajuda-lo sabendo que a alma do garoto foi pra cucuia e isso o transformaria numa ameaça. A homenagem à personagem no seu último episódio (14x17, "Game Night") carregou uma atmosfera melancólica. Fiquei triste e feliz com esse desfecho.

Mint Condition (14x04): Nenhum outro episódio isolado da temática principal (às vezes me pergunto se teve alguma hehe) merece tanta atenção quanto "Mint Condition" que veio para prestar uma singela homenagem aos filmes B do subgênero Slasher do qual Dean é um fã declarado - além dos faroestes e pornôs. O episódio não deslizou a mão no humor em nenhuma passagem, ainda mais com Dean e sua fissuração pelos assassinos que perseguem suas vítimas e deixam uma trilha de corpos. Esse vale a pena ser revisto pela criatividade afiada e o efeito de saudosismo que ele incita.


Nick: De início eu tinha torcido o nariz para essa artimanha espertinha da produção em manter o intérprete mais prestigiado de Lúcifer dentro da série após a morte do arcanjo pela parceria Miguel/Dean no fim da 13ª temporada, mas no decorrer desse 14º ano fui cada vez mais me interessando com o rumo do arco envolvendo a casca provisória do capiroto. Não que as mortes de sua esposa e filho fossem uma lacuna de urgência, só que foi bacana de acompanhar um simples humano conseguindo dar trabalho pros Winchesters (eles já encararam desafios maiores no nível mundano, os Homens de Letras Britânicos que o diga). Demoraram um pouco para fazer Nick cruzar seu caminho com os irmãos e o episódio "Damaged Goods" (14x11) serviu para coloca-los no embate quando a vida de Mary estava sob ameaça na caçada ao demônio Abraxas (que por uma coincidência "estranha" foi aprisionado justo pela mamãe Winchester) que fora responsável por desgraçar a família do perturbado homem. Nick ainda possuir uma ligação espiritual com Lúcifer meio que pôs em dúvida se ele já era uma alma sebosa psicopata antes de deixar o capiroto entrar - e se eu tiver deixado algo passar batido, uma informação esclarecedora quanto à isso, me desculpem. Nos momentos finais do personagem, estabeleceu-se um bom confronto em relação à Sam e deu pra ver que o caçula também tem sangue quente pra lidar com seus medos e inseguranças, quase que querendo bancar o policial malvado (papel que pertence à Dean =P) pra interrogar Nick aprisionado na sala anti-demônio (após atentar contra a vida de Donatello para realizar um feitiço que traria Lúcifer de volta do Vazio - e pensar que isso chegou perto de acontecer!). Colidir seu desfecho com o arco de Jack - que o mata impiedosamente - pode parecer jogado e gratuito, mas o andamento de sua vingança pessoal aliada à sua astúcia criminosa e devoção à Lúcifer provaram que os Winchester poderiam fazer de tudo, menos subestima-lo.


Chuck/Deus X Sam e Dean: Acho que faz pelo menos três temporadas que parei de assistir prévias dos episódios e honestamente não me arrependo disso, acho que na grande maioria dos casos o espectador só tem a ganhar aderindo à esse costume. O episódio final chamado "Moriah" (título de caráter simbólico, ao contrário do antecessor que foi absurdamente explícito e contribuiu pra uma previsibilidade estúpida) se arrastou num marasmo daqueles, sem a menor cara de final de temporada. A aparição "surpresa" de Chuck de nada adiantou. Nem a solução proposta por ele (uma espécie de "nova Colt" que mata qualquer criatura sobrenatural mas também seu atirador) foi criativa o bastante para levantar a expectativa. Praticamente ali nos 45 do segundo tempo é que a treta esquentou de verdade. Dean se prontificou a matar Jack com a arma e Sam veio no encalço do irmão para convence-lo a não meter uma bala na cabeça do garoto movido pela vingança à Mary. Uma grande parte de mim quis a morte rápida de Jack pelo seu plot, pra ser franco, ter enchido o saco naquela altura do campeonato. Mas eis que Chuck afirma que a história não deveria acabar daquela forma assim que Dean volta atrás - o sentimento de acolhimento falou mais alto, uma virada e tanto para Dean, afinal Jack considerava-se um Winchester, porque não necessariamente um irmão precisa ser de sangue e a lentidão para esse arco se resolver foi para desenvolver o convívio de Jack com os irmãos no fortalecimento de laço, então quem não curtiu muito teve que sofrer para ver isso terminar positivamente (ao menos por enquanto). A ousadia da série é digna de elogios por colocar Sam e Dean em puro desacordo com Deus sobre o destino do nephilim. Foi bem mais que isso, aliás. Chuck é um escritor perfeccionista, não quer absolutamente nada saindo fora de seu planejamento. Os irmãos tem razão ao contestarem que suas vidas não passaram de mero entretenimento pra um ser onipotente que poderia evitar destruição e sofrimento num estalar de dedos (covardemente acabou com a vida de Jack desta forma), mas preferiu iniciar um novo apocalipse na Terra ao ver sua vontade contrariada. Isso é revoltante num nível... o que é maior do que astronômico? Enfim, a sacada para fechar a temporada foi simplesmente certeira e audaciosa. Há algumas temporadas era inacreditável pensar em Deus como vilão da última temporada. Inacreditável é uma palavra sem definição para os showrunners. Mas temos que aceitar: Chuck desnudou sua verdadeira face. E também cabe relembrar que a série já nos dava uma ideia da personalidade do big-boss. Os Winchester que se cuidem. Agora posso torcer para Jack reestruturar a ordem universal e desbancar Chuck.

Contras 👎

Bobby Singer e Charlie Bradbury, os esquecidos do churrasco: Qual o propósito lógico, além de brincar com a nostalgia da fanbase, de criar todo um drama voltado à contrapartes de personagens que já morreram para na temporada seguinte praticamente fingir que nada aconteceu ou que não estão verdadeiramente presentes? Tem episódios que o pessoal do outro universo aparece no bunker, mas Bobby e Charlie permaneciam ausentes, tendo ambos feito aparições mixurucas que não valem por toda a promessa de dar um alento aos fãs para aliviar a memória triste das mortes das versões do U1.


Dean, o irmão ingrato e egoísta: Eu vinha tendo a leve impressão de umas temporadas pra cá, mais precisamente desde que Robert Singer e Andrew Dabb assumiram o comando, que Dean Winchester tornou-se um personagem menos maleável. O temperamento forte dele é uma marca, um traço comportamental que já nos acostumamos do início. Na segunda metade dessa temporada, a visão que eu tinha daquele personagem justo que se comprometeria para morrer pelo irmão se fosse preciso acabou desmoronando, cedendo lugar à antipatia pura. Resumo da ópera: Dean virou um babaca. Além da babaquice ainda sobrou espaço para demonstração de um egoísmo irracional, parecendo que os roteiristas levaram longe demais o conceito de Sam funcionar como o cérebro e Dean os músculos, porque o irmão mais velho usou tudo que tinha menos a cabeça (apenas útil para conter Miguel na sua mente, pois refletir e pensar não foi só com os músculos, talvez com o pâncreas ou o orifício anal para justificar o posicionamento de completa cegueira moral para entender a situação como um todo). Jack queimou a própria alma para salvar não só ele como também Sam para destruir Miguel de uma vez por todas. O que comprova Dean não possuir tanta afeição pelo rapaz quanto Sam. O tempo inteiro para ele Jack não passava de um monstro, nunca, em nenhum momento, mudou essa opinião. Ele bem que tentou no decorrer da temporada (conforme o arco do nephilim esfriava até ficar chato). A decisão no final da temporada que contrariava sua atitude de vingança (idiota) por Mary, ainda que Jack implorasse para morrer ao concordar com a postura do seu não-executor vide seus atos que geraram o desiquilíbrio na humanidade, pode ser perdoável, mas não apaga como retrataram o personagem antes disso. O Dean que voltou do Purgatório lá na começo da Era Carver tinha seus pitis e afetações nervosas, soando meio escroto às vezes, mas não compara-se à este Dean mimado, carente, ingrato, imaturo e principalmente egoísta (chega de me repetir quanto à isso). Acho que o arco de Jack simplesmente poderia ter se resolvido de outro jeito, o que sacrificaria a grande virada da série que pôs os irmãos e Deus em lados opostos no tabuleiro.

Anael: Outra vez esse anjo não serviu para nada de relevante. Ficou amiguinha dos dois pesos-pesados celestiais e não deu em nada. Não vou nem chamar a participação da esposa do Jensen "Dean" Ackles de sub-aproveitamento porque nesse ponto é valoriza-la mais do que merece.


Jack: Que cansaço dá só de lembrar da trajetória do nephilim nessa temporada que só não chegou ao nível sofrível (ou de uma sétima temporada) graças aos casos da semana bem pensados. O filho de Lúcifer passou a não cativar mais a determinado ponto. Perdeu os poderes quando seu pai lhe roubou sua graça, depois veio as tosses hemorrágicas pra no mais tardar confirmar que a ausência da graça está afetando seu lado humano, pois uma parte não existir sem a outra, e por fim veio o falecimento do garoto. O inesperado retorno de Lily Sunder no episódio "Bizantium" (14x08), assim como o de Rowena no episódio anterior ("Unhuman Nature") trouxe um pouco de gás para uma temporada que já na metade da primeira leva de episódios não esboçava sinais de direcionamento movimentado e  empolgante. Deram uma parada no plot de Miguel (do qual tinha muito a se extrair) para abordar o garoto-problema que considerava-se um Winchester. Jack recuperou sua graça, mas o feitiço de Lily, em troca de sua própria vida, restringia o uso dos poderes por conta do prejuízo que isso traria à alma. Anteriormente eu pus o personagem dentre os pontos positivos, mas dessa vez não deu. Queria ver Jack trazendo um inferno para a Terra como um legítimo filho do capiroto, o que até adiaria a aparição de Deus e seu ultimato fatal para a 15ª e última temporada (eu sei que ia ser cliffhanger digno de final de temporada, mas daí não precisaríamos esperar tanto), e num enfrentamento direto com os Winchesters que iriam até as últimas consequências para derrota-lo (querendo ou não). O desenvolvimento emocionante pendeu para o sentimentalismo, não sendo suficiente.


Arco de Miguel: Em Outubro do ano passado publiquei um texto especialmente para criticar um negócio que me incomodou e deixou cabreiro, você pode lê-lo clicando aqui, até poupa palavras à esse tópico. Supernatural é teimosa e incorrigível em dois erros: desfazer o impacto causado pelo gancho da temporada anterior após uns três episódios (o mais contumaz e irritante de todos) e "resolver" o problema de Dean rapidamente. Ele foi ao Inferno ao fim da terceira temporada e retornou logo no início da quarta. Ele foi parar no Purgatório no final da sétima temporada e voltou à civilização no início da oitava. Até aí tudo bem. Chegamos na décima temporada com o melhor cliffhanger da história da série que havia sido Dean com aqueles olhos negros de demônio no desfecho da nona. Três episódios depois, já era o Deanmon, mas nem tudo estava salvo. Pra mim era óbvio que voltariam a seguir nessa linha e no fim do segundo episódio Dean estava ali, ao lado de seu irmão, afirmando que Miguel se foi. O que restaria a fazer em seguida nada mais seria que uma caçada ao arcanjo para impedir seu plano de dominação. E foi basicamente isso que ocorreu. O plot teve duas paradas: quando Dean ficou livre do arcanjo e tiveram que desvendar o mistério da cicatriz (causada pela lança da Kaia do universo alternativo que sumiu porque no fim das contas útil mesmo era sua arma e não ela) e na re-possessão naquele prédio de luxo, mas Dean obteve a vitória prendendo o arcanjo na sua mente (o episódio "Niilism", 14x10, teve momentos bons, estes passados na mente de Dean que sonhava estar num bar na companhia de ninguém menos que Pâmela Barnes, a saudosa médium, acho - acho não, tenho quase certeza - que deve ter sido o único estágio da trama que realmente esbanjou inspiração). Sem esquecer do plano kamikaze de Dean em selar a si mesmo numa caixa de Mal'ak para no caso do arcanjo sair. Miguel encontrou seu fim diante do poder aniquilador de Jack que precisou sacrificar pedaços de sua alma para exorciza-lo de Rowena (quem diria a bruxa ser possuída por uma criatura celestial hein, essa eu admito que surpreendeu) e ainda por cima sugar sua graça para recompor a totalidade de seus poderes. Uma maneira preguiçosamente fácil de encerrar o arco igualmente preguiçoso que desenvolveram para o arcanjo. Lamentável, pra dizer o mínimo sobre esse imenso desperdício.

Peace of Mind (14x15): O episódio teve melhor serventia para esclarecer o caso de Jack através da visita feita à Donatello (salvo da morte em "Prophet and Loss", 14x12) ao contrário da investigação de Sam e Castiel à uma cidade onde tudo parece estranhamente normal, anacrônico e feliz. Sam acabou fisgado pela "maldição" que fazia estourar (literalmente) a cabeça de qualquer um que questionasse ou lembrasse de sua antiga vida. Mas o clímax não explicou um "a" em relação ao encabeçador do plano. Lembro do Castiel dizer que ele é um telepata. Não podia ser um bruxo?


Lebanon (14x13): A grandiosidade do episódio mais aguardado dessa temporada ficou apenas na esperança. O retorno de John Winchester trouxe uma reunião em família agradável de ver, mas careceu de intensidade emocional. Um outro rosto conhecido deu as caras, no caso Zacarias (e Castiel como seu parceiro de crime) na realidade alterada pela pérola obtida pelos irmãos que concedia o maior desejo de alguém. O clima não foi tão correspondente a um episódio de número 300.

Considerações finais:

A falta de rumos concretos prejudicou fortemente essa 14ª temporada que realizou um papel adequado de penúltimo ano de uma série que apostou em quebrar as barreiras do "impossível" nos 45 do segundo tempo. No fundo esperava que não ultrapassem 15 temporadas, o desgaste alcançou um patamar cansativo. Falando como espectador atencioso (mas chato quando se precisa), epero que Supernatural faça um ótimo baile de debutante. Como disse Chuck: "Bem-vindos ao fim".

PS1: É logicamente plausível Jack teleportar todo um grupo de humanos vivos para o Céu?

PS2: A proposta de retratar o caos de todos dizerem a verdade (por Jack não suportar mentiras) mostrou-se uma boa ideia, mas aquela galera fazendo baderna na sala de trabalho foi patético. Um dizendo repetidamente que odeia todo mundo, outro full pistola porque comeram seu iogurte e por aí vai.

PS3: O final satisfez os fãs de zumbis. Independente de não gostar muito de mortos-vivos, fico ansioso para como Dean, Sam e Castiel sairão daquela horda de cadáveres reanimados no apocalipse final já que Deus abandonou a humanidade e desta vez, pelo visto, pra nunca mais voltar. E claro, os retornos de todos os monstros, fantasmas e criaturas (XD).

PS4: Duas coisas que aprendemos com a season finale: Livre arbítrio é uma mentira e se antes não poderia recomendar a série para alguém muito cristão agora que não pode mesmo.

PS5: Questão irresoluta: Cadê os monstros-cobaias do Miguel? Sumiram com eles completamente.

PS6: Não adicionei o Castiel aos contras pra não dizer a mesma coisa. Continua inútil e saco de pancadas (T_T).

NOTA: 6,0 - REGULAR

Veria de novo? Provavelmente não. 

*As imagens acima pertencem aos seu respectivo autor e foram usadas para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

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