Crítica - Doom: A Porta do Inferno
Os demônios exteriorizados. AVISO: A crítica abaixo contém SPOILERS. Adaptação da famigerada série de games homônima, o longa distribuído pela Universal Pictures (com direito a abertura temática) e estrelado por Dwayne "The Rock" Johnson (em sua atuação mais questionável, por sinal) e Karl Urban (na pele do mocinho que salva o dia) sequer parece ser uma produção dos anos 2000 - com isso não quero afirmar que o negócio está à frente do seu tempo (só no enredo mesmo, já que a trama se passa numa realidade futurística do ano 2026) -, o que pode ter explicação pelo orçamento praticamente paupérrimo. Isso foi o que saiu de 60 milhões de dólares para basear-se num game de tiro, porrada e bomba em primeira pessoa (quando você "personifica" o atirador principal), mas como tirar leite de pedra é tarefa de eficácia rara (apenas prodigiosos e sortudos conseguem tal façanha) fizeram o que podiam dentro dos limites. Nada de demônios ou criaturas grotescas e bizarras liter...