Minha experiência no Twitter em 10 meses


Restando aí pouco tempo para completar um ano de adesão à essa rede social, decidi soltar logo minha avaliação desse período me habituando às funcionalidades e à certas demandas para moldar uma imagem eficaz no sentido de obtenção de popularidade, muito embora a popularidade em si, não exatamente associada ao meu objetivo principal, não fosse nem de longe o primeiro plano. Eu não fui lá esperando conseguir chegar a 100 seguidores em dois dias, não caio nessa baboseira ilusória de conquistar "um milhão de amigos" que nunca será análogo a um milhão de seguidores (não é discurso de "invejinha", é constatação da realidade mesmo). Conforme já dito no ano passado, aceitei criar um perfil na rede do passarinho azul (por fora, mas vermelho por dentro - e me recuso a entrar em detalhes para explicar) simplesmente como uma alternativa ao Google +, naquela altura já com seu fim decretado e tinha que aproveitar para divulgar meu blog como preparo para adaptação e adaptação para preparo quanto à descontinuidade da própria mídia supracitada. Pelo menos duas coisas me motivaram a passar por cima dos receios e preconceitos que confesso ter guardado por uns bons anos (quase que uma aversão a redes sociais famosas e o Facebook certamente não se exclui dessa) para finalmente tomar coragem e virar tuiteiro: 1) O adeus ao Google +, obviamente. 2) O momento político da época, precisamente a eleição presidencial.

"Mas Lucas, você não declarou, poucos dias antes do segundo turno, que aqui não era lugar apropriado para falar sobre política? Tá se contradizendo agora é?" Sim, de fato disse isso, mas não é bem uma contradição estritamente. Na verdade é impossível não falar de Twitter e não meter política na abordagem diante da situação séria que tem se desenrolado por lá e não posso ignora-la pois nunca é descartável que eu não possa ser um alvo. Mas o propósito aqui não é falar dos entraves que a plataforma impõe sobre determinados perfis de posicionamento fortemente apoiador com relação ao atual governo de quem ocupa a cadeira de chefe do Poder Executivo. Não vim reclamar de perseguição (que por sinal nem sofro... talvez ainda não), tampouco de censura. Já encontrei minha turma, porém sou um calouro que sente-se um tanto deslocado e até ignorado, aquele membro que não interage muito ativamente (igualzinho a como fui no colégio) mas tem vontade de aumentar a comunicação. E muito provavelmente continuarei sendo calouro após passar de 12 meses. Aliás, me sentindo um calouro. Conclusão: Troquei seis por meia dúzia. Se os números importam, então vamos lá: No G+ consegui cerca de 95 seguidores, no máximo, em 4 anos de utilização. No Twitter até agora estou com 59. Em 10 meses no G+ não havia chegado à essa quantidade (estagnei ali entre os 60 e 70 num longo tempo). Então, por que tô reclamando? Existe um negocinho cabuloso chamado restrição de alcance. Não, não é paranoia, já topei com muitos perfis nanicos, assim como o meu, e sigo um que aparentemente sofre do mesmo problema, muito embora possua quase 200 seguidores (somos comparáveis pela frequência de curtidas que recebemos) e creio que boa parte também enfrenta essa limitação que parece inexplicável.

No meu caso é até explicável de um certo modo, só que mais uma vez prefiro me ater ao "mistério" (retiro o que disse sobre a censura, acho que estou sim sendo vítima e sequer percebo). Quem me segue e me acompanha aqui no UL, está ciente do que falo. Todo perfil (ou quase todos) tem ali um sininho pra ativar notificações, não o fiz ainda com as 129 contas que sigo, creio que sirva pra isso mesmo. O Twitter pode ter seus motivos (errados, diga-se de passagem) para aplacar meu alcance, de tal forma como faz em inúmeros perfis, mas sigo na fé de que não serei esse fantasma visível para tão poucos em toda essa caminhada, muito menos torço pelo insucesso da plataforma devido à intolerância com difusão de ideias antagônicas ás que normalmente ela dá passe livre (sem riscos de bloqueio ou suspensão - que eu não sabia que era sinônimo de conta deletada). Muito pelo contrário, quero que ela melhore e dê um tratamento mais democrático à pluralidade de pensamento porque, vamos combinar, é muita sacanagem dar palanque para o lado A e amordaçar o lado B. Voltando à minha situação, é tudo uma questão de participação dinâmica e devo levar isso à cabo, independente das barreiras. Aqui no blog mesmo é possível ver meus tweets, um gadget que instalei recentemente, se clicar nos tracinhos no canto superior esquerdo na página inicial. Continuarei abertamente expressando por lá o que não deve ter e jamais terá espaço aqui.

"Mas Lucas os seus tweets estão expostos aqui através do gadget! Agora sim é uma contradição!" De novo, não é. Se o problema é a posição política, honestamente tô pouco me lixando para o que pensarem. Vou obrigar quem a me seguir? Alguém dá um unfollow sem um porque, não fico emburrado, afinal já parei de seguir umas figurinhas decepcionantes sem manifestar uma razão de maneira agressiva ou indignada (o que sempre depende da causa). No que se refere ao bloqueio injustificado, aí sim é meio duro de engolir, sobretudo vindo de alguém que nunca disse um "a" pra você e vice-versa (pior é a pessoa te achincalhar "pelas costas" usando o bloqueio como vantagem, uma atitude bastante covarde). A motivação, como frequentemente vejo, é o posicionamento político-partidário na maioria das vezes. Eu não trago pauta política no blog de modo escrachado justamente pelo motivo que citei na postagem onde revelo minha preferência no espectro ideológico e continuo me aprofundando nesses assuntos para solidificar essa posição e não acabar defendendo um ideal ou uma figura pública cegamente (embora hajam elementos inalteráveis mais ligados à minha vivência que contribuíram para eu não ficar preso a uma neutralidade). Já fui atacado aqui com comentários de baixíssimo nível (mais contra minha pessoa do que minha posição) e discorri sobre isso na quinta edição do ULNews, bem presumível ser um efeito das opiniões que emito no Twitter.

Esclarecer duas vezes qual meu intuito na plataforma é desnecessário né? Infelizmente preciso fazer isso para que assimilem de uma vez por todas: A onda de polarização política não foi o principal atrativo para criar conta no Twitter e sim propagandear meu conteúdo. Mas se assumi um lado nas trincheiras dessa guerra, vou permanecer calado? Me eximindo de coisas que cabem à minha liberdade de opinar? Redondamente enganado está quem pensa que sim. Vou falar algo sobre qualquer polêmica, bafafá, treta e arranca-rabo no âmbito político quando me der na telha, seja criticando ou elogiando, não importa. Mas acima disso está meu comprometimento com o blog que sempre estará alheio e distanciado de política e não é porque o UL tem a categoria Opinião que devo me obrigar a incluir temas que possuem zero de relação com a proposta do blog. No caso dessa palhaçada do Twitter me atingir de forma mais explícita, até ficar insuportável, troco o passarinho pelo sapo na hora, porque vivemos num mundo globalizado e opções eu sei que nunca vai faltar.

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

*Imagem retirada de: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/06/twitter-anuncia-mudancas-no-seu-passaro-azul-simbolo-do-site.html

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