Crítica - Dragon Ball Heroes (Episódio 1)

A grande luta ficou só na abertura. 
Antes de mais nada, essa é a primeiríssima vez que me disponho a fazer uma review "quebrada" ou, melhor dizendo, em pedaços, episódio por episódio, como muitos sites pelas interwebs o fazem com as séries de TV, pois quem é leitor gasparzinho e me acompanha há certo tempo deve saber que sou adepto de analisar tudo num apanhado só. Se é série de TV ou anime, resenho tudo num único texto e quanto aos animes isso significa que não costumo acompanhar em pleno lançamento, normalmente o anime que agora está bombando pode ser assistido meses depois do final, quiçá um ou dois anos porque também não saio por aí maratonando qualquer coisa (o faço quando julgo necessário) pois é sempre importante dar umas paradas para respirar e absorver o que foi visto. Chega de enrolation que essa review será tão breve quanto o episódio em questão.

A pergunta que ficou no ar: Um anime promocional do game de Dragon Ball Heroes realmente era necessário? Há pouco tempo lancei um post no qual comento a notícia, mas sem dar muita importância pelos motivos que eu deixo bem explicados no texto. Fiz também análise do trailer que me chamou atenção e isso não quer dizer que eu entrei no hype, não tinha razão disso justamente por conta da estrutura de baixa escala que esse anime prometia e que muita gente acabou entendendo errado. Que parte de "É um anime PROMOCIONAL" esse pessoal não compreendeu? Dá pena de quem mergulhou num hype pela estreia tratando como se a mesma fosse a nível do que anteriormente era com Dragon Ball Super lá em 2015, parelhando as duas coisas. O saudosismo pelo Super continua tão acentuado assim a ponto de enxergar o Heroes como um "oásis"? E o filme? Sim, a produção de um novo filme da franquia ameniza os nervos e a saudade que o Super infligiu nos fãs quando tudo estava correndo tão bem (me refiro à qualidade evoluída dos últimos episódios), então a existência do anime de Dragon Ball Heroes nada mais e nada menos serve para o longa nesse caso. Ou pelo menos deveria servir né? Já que o resultado não aconteceu da forma mais aceitável possível.

Quando a informação do lançamento do anime veio, eu já me antecipei diante da natureza da produção. Isso relacionado à duração dos episódios. Porque anime promocional de um game exclusivo do Japão prediz episódios de curta duração. Como os fãs que hyparam demais não pensaram nisso? Mas tecendo a crítica ao anime: Poderiam esticar um pouco mais esse número né? Uns quinze minutinhos já valia. Foram oito minutos sendo que descontando a abertura e o encerramento sobram sete minutos e alguns segundos. Além do mais, não é um anime feito para todo e qualquer fã de Dragon Ball, mas sim aos que consomem o produto do qual ele se derivou, pessoas que detém o conhecimento prévio exigido pela história do anime (e também quem lê o mangá, claro). A ignorância, infelizmente, é a maldição de quem não tem esse contato direto como os japas. O que no caso me refiro aos fãs brasileiros, do resto da América Latina e da do Norte, a Europa... enfim, ao Ocidente (seria injusto mirar só nos BRs). Do episódio em si, do ponto de vista deste que vos escreve e não joga o arcade mas sabe informações essenciais da história, não se aproveitou praticamente nada.

O anime não tem obrigação de agradar também os fãs ocidentais, mas polir exageradamente a trama da forma como fizeram não soa como um trabalho profissional e eu sei que o enredo do anime tem diferenças com o jogo e o mangá (não sei quais, pois boa parte do que abstraí foi do mangá por meio de vídeos da Kami Sama Explorer). Por isso me fiz a pergunta que abre o segundo parágrafo. Pra quê fazer um anime duvidoso se o game já vende horrores? E como me antecipei à essa reação, eu perguntei "Mas e daí?" na primeira postagem sobre o anime. A análise do trailer foi feita sem cegueira de hype e no acabamento final a coisa toda é apenas metade do que foi mostrado antes. O que será o segundo episódio? Não tem mistério: Cumber, Goku Berserk e Vegetto Blue (este último creio que vá aparecer no terceiro episódio). Enfim, Dragon Ball Heroes tenta trazer uma história enxuta no seu primeiro episódio, porém falha no contar da história (e aqui a minha análise se pontua no quesito narrativa, mais desvencilhada da condição geral do anime e da razão do mesmo existir e os aspectos que justificam ele ser como é) com inserções que beiram ao ridículo (Mai chegando no planeta de Bills, Fu surgindo do nada, Goku e Vegeta num instantinho aceitando o desafio sem questionamentos nem nada). Dado o modo como Dragon Ball Heroes comumente segue nas mídias, não tem como esperar mesmo algum fiapo de nexo. Não é canônico, não é lógico e, por último, se provou muito menos necessário do que aparentava.

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

*Imagem retirada de: http://combopop.com.br/dragon-ball-heroes-episodio-1-review/

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