Capuz Vermelho - A Enciclopédia: Bestiário (Parte 11)
AVISO:
*Não veja esta postagem se não leu nenhum capítulo desta série ou uma temporada inteira. Caso contrário poderá se deparar com SPOILERS.
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Diabretes
Habitantes do Tártaro, a cidadela central do submundo dominada por demônios, os diabretes não são nada mais que o resultado das passagens de almas pertencentes à crianças que cometeram atos malignos enquanto vivas e que de várias formas acabaram perdendo a vida precocemente. Por conta disso, em vista dos históricos sombrios, a punição executada às almas juvenis completamente desprovidas de uma pureza que se espera de uma criança com idade entre 01 à 10 anos é a distorção da alma na passagem ao Tártaro, forjando, assim, criaturas demoníacas que são versões prioradas de quando aprontavam maldades na vida com uma natureza arteira proporcionalmente aumentada podendo praticar ações tão macabras e sanguinárias quanto demônio adultos.
Curiosidades:
No universo da série, os diabretes são independentes e geralmente convivem agrupados no Tártaro, mas ao virem à Terra, sem necessariamente depender de invocações, agem sozinhos e sem restrições até porque em nenhum dos dois mundos estão sob tutela de algum demônio relevante na hierarquia. E por falar nisso, eles estão parelhos ao demônios adultos nesse caso (embora percam em experiência e sejam altamente propensos a se descuidarem em seus planos por se deixarem levar pela emoção). Como são inexperientes (e de acordo com a condição não é possível mudar isso), não podem desfrutar da possessão contra humanos.
Características:
Possuem pele vermelha como qualquer demônio anteriormente humano, com o diferencial da cauda (atributo que os Íncubos e as Súcubos ostentam, mas diferentemente dos diabretes eles ganham seu sustento por elas e podem usa-las para outras utilidades), além de pequenos chifres nas têmporas e unhas afiadas nas mãos e nos pés. Em personalidade, costumam dar risadas infames e histéricas quando suas ações vão bem, sempre procurando fazer a vítima sentir-se humilhada e impotente. São pequenos sociopatas indiferentes ao sofrimento alheio e aos estragos que causam.
Habilidades:
Teletransporte: Deslocam-se de um local a outro em nanosegundos.
Hipnose: Através disso, diabretes são capazes de colocar humanos ao seu controle com apenas uma rápida troca de olhares. Suas pupilas dilatam e reduzem rapidamente no processo.
Metamorfose: Assumem aparências e identidades humanas como disfarce, porém nunca acessam à forma originalmente humana.
Termocinese: Podem aquecer objetos metálicos caso fiquem próximos dele, como adagas de lâmina comum. Se sentirem-se ameaçados diante de alguém desarmado, podem provocar combustão espontânea dependendo da proximidade da vítima.
Pirocinese: Produzem fogo pelas mãos e podem lançar rajadas de longo alcance.
Magia: Como todo e qualquer demônio ex-humano, são aptos a exercerem bruxaria. No capítulo 54, um diabrete chamado Beau (cuja identidade disfarçada era Albert) maneja um feitiço invocatório de caráter goético para uma invasão de um exército de demônios voadores na escola em que Rosie estudou. A magia criava cópias do sigilo em todas as portas transformando-as em portais ao Tártaro numa tentativa de encurralar os heróis. Foi possível à ele, sob ameaça de Rosie, desfazer o feitiço com um estalar de dedos e com isso todos os portais fecharam-se.
Fraquezas:
Irídio e substância ácida a base de ervas especiais.
Aparição:
Capítulo 54: "Crianças malcriadas" (4x14).
Barghest
No universo da série, os Barghests são criados a partir de um ritual de sacrifício que precisa consistir em cinco integrantes, dentre eles uma bruxa que tem a tarefa de derramar seu sangue sobre o escolhido e invocar Amon, o demônio goético da proteção aos territórios. Em seguida, uma fenda é aberta e a essência de Amon atravessa para preencher a alma do escolhido que posteriormente torna-se a criatura. Amon exige como preço à criação do Barghest cinco pessoas sacrificadas, portanto é um ritual suicida unicamente com propósito de manter uma cidade livre de perigos por um bom tempo. O Barghest transforma-se sempre ao nascer do sol e quando o mesmo se põe retorna à forma humana - o completo oposto do lobisomem. Sua característica mais mortífera está no seu modus operandi que se dá no arrancamento de peles das vítimas e se alimentando delas, deixando a carne largada.
Durante um eclipse solar, sua força é ampliada de modo que seu estado de humor fique inconstante e consequentemente a sua fome também. A única maneira de liquida-lo é a mesma que requer sua criação: sacrifício. Apenas uma criatura não-física (um fantasma) é capaz de lhe causar danos a ponto de destruir a essência de Amon, contudo não salvará o homem tido como escolhido ao ritual. No capítulo 55, Hector se dispõe a ser o sacrifício, com a ajuda da bruxa Naya - através do feitiço que a liga ao fantasma de Hector e o eclipse - a fim de enfrentar o Barghest fortalecido e o mata extraindo seu coração, o que não significa que este seja seu único ponto fraco, sendo assim qualquer área vital serve.
Características:
Pelagem marrom clara, garras fiadas, orelhas pontudas, presas superiores grandes e olhos amarelos.
Habilidades:
Apetite ilimitado: A fome do Barghest é praticamente insaciável, por isso tende a ir além da conta.
Devorar peles: Com suas garras, ele pode ser capaz de remover as peles das vítimas com maestria.
Força sobrenatural: Barghest são fisicamente mais fortes que seres humanos.
Alta resistência: Nenhuma arma (seja ela real ou improvisada) pode feri-lo, tanto é que sua condição permite uma imunidade à danos físicos.
Bípede e quadrúpede: Pode se locomover tanto com duas patas quanto de quatro.
Fraquezas:
Magia e Fantasmas.
Aparição:
Capítulo 55: "Eclipse total" (4x15).
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