Os contos de terror perderam espaço? Explicação!


Sei que absolutamente ninguém pediu, esperneou ou insistiu em sanar essa "dúvida". Mesmo assim trago o esclarecimento para gasparzinhos que visitam esse obscuro lugar da internet criado em 2014 e podem (não sei) ter sentido a ausência constante de contos de terror que por muito tempo foi a alma desse blog, a razão de eu fazê-lo nascer no ano supracitado. Não alcancei a popularidade que eu esperava, passando a colocar em prática a ideia de apostar em novos conteúdos e daí surgiu a mudança de nome e de layout que culminou na versão final do blog (o antigo Contos Diversos era um teste não muito bem-sucedido em termos de atrair leitores, foi um protótipo de algo que viria a tornar-se maior no sentido de expansividade de conteúdo). Adiante as one-shots (os contos com histórias fechadas) continuaram sendo publicados, a mudança não foi exclusiva para limitar os contos. É que existe uma pedra no caminho que volta e meia aparece para azucrinar minha vida: bloqueio criativo.

O resultado não podia ser mais óbvio: Uma tendência a produzir menos contos. Não é da noite pro dia que a gente vê uma ideia clarear na mente, a base dela é que sofre essa rapidez e o resto do processo é uma quase lenta moldagem de conceitos que farão parte da história até finalmente estar pronto e eu aqui sentar a bunda na cadeira para escrever. Quem dera me acontecesse isso todo santo dia! Só que a realidade não é tão leve e maravilhosa, então não posso entregar conteúdo desse tipo vivendo um "mundo de fantasia" sem reconhecer meus próprios limites como escritor. Além do mais, de 2015 pra cá eu tenho oferecido muito mais atenção às minhas séries como Capuz Vermelho, Frank, Nem Tudo É O Que Parece etc, o que acredito ter sido o fator preponderante para que os contos diminuíssem. Em Nem Tudo É O Que Parece é fácil demais já que as histórias, como dita a proposta, são curtas e diretas, logo meu tempo de elabora-las é consideravelmente menor. E tem mais: Histórias assustadoras requerem uma certa carga de "ineditismo" ou uns clichês misturados à elementos novos, sejam originais ou que você normalmente não explorava antes.

É uma questão também de disposição. Mas nesse meu caso foi a prioridade que dei às séries que maculou com a possibilidade de trazer mais contos novos em frequência regular. Cada vez menos se viu creepypastas autorais ao longo do tempo e reconheço que é um quadro meio triste, visto que isso foi a principal motivação para o Universo Leitura existir e durante essa jornada como blogueiro acabei sem perceber deixando-os para escanteio apesar de continuar desejando criar muitas novas histórias daqui pra frente e na prática, todavia, a situação era outra. Que ironia do destino hein? Os contos outrora a pedra angular desse site são hoje praticamente relegados ao tapa-buraco. Parabéns pra mim! Auto-zoações à parte, quero finalizar registrando que não tenho intenção de parar definitivamente com os contos só pelo fato da escassez frustrante de ideias, é um problema que contorno na maioria das vezes e os gasparzinhos que sentem-se órfãos dos contos que fiquem tranquilos pois sem nenhum aviso uma história novinha em folha pode pintar por aqui.

Eu acredito em fantasmas. Eu acredito no amanhã. Eu acredito em mim. Eu sou a Universal.

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

*Imagem retirada de: http://www.checaribe.com/?p=378

Comentários

As 10 +

10 episódios assustadores de Bob Esponja

10 melhores frases de Optimus Prime (Bayformers)

10 melhores frases de Hunter X Hunter

15 desenhos que foram esquecidos

5 personagens odiados de Dragon Ball

Mais 15 desenhos que foram esquecidos

10 melhores frases de As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy

Crítica - Tá Dando Onda 2

Crítica - Circus Kane: O Circo dos Horrores

Baú Nostálgico #13: Dick Vigarista & Muttley (Esquadrilha Abutre)