Espantalho




           Meu nome é Guilherme Santos, tenho 17 anos e sou estudante cursando o terceiro ano do ensino médio. Quando chegaram as férias de julho tive a ideia de aproveitar o mês de uma forma diferente, não queria mais de jeito nenhum passar as férias em casa como todo os anos. Tinha vontade de abandonar por um tempo aquele clima movimentado e barulhento da cidade, queria passar as férias em um lugar calmo e esse lugar era nada mais nada menos do que o sítio do meu tio Cláudio. Me despedi dos meus colegas na saída da escola, fui direto pra casa arrumar as minhas malas e peguei o ônibus que ia para o interior, mas antes de subir no ônibus me despedi de minha querida mãe, que só queria me proteger de todos os males que me afrontam e isso inclui os valentões do colégio que infernizavam minha vida.
            Demorou quase duas horas pra chegar na pequena cidade, desci do ônibus e em seguida tive que caminhar 30 km até chegar ao sítio, foi uma caminhada longa mas valeu a pena, não via a hora de reencontrar meu tio favorito. Chegando ao sítio, fui muito bem recebido por meu tio, ele fez algumas perguntas meio constrangedoras, como: " Cadê as namoradas?", essa foi a que me deixou vermelho de tanta vergonha. Meu primo Lucas, de apenas 10 anos, me abraçou bem forte assim que eu entrei na casa, éramos muito amigos e brincávamos bastante por todo o sítio. Meu tio fez uma pergunta mais séria dessa vez:
- Então Guilherme, porque você veio nos visitar logo agora, nas férias? Aconteceu alguma coisa com sua mãe?
- Não, não aconteceu nada, só vim passar uns dias aqui pra me distrair um pouco, sair daquela cidade poluída, não aguentava mais as pessoas de lá, tava com saudades de vocês - dizia eu, bastante feliz.
             Meu tio ficou orgulhoso de ouvir isso de mim, afinal eu era o sobrinho favorito dele:
- Ah, eu sabia, era por isso mesmo né!? Que bom que você veio meu garoto, seja bem-vindo! - dizia ele me abraçando forte, e passando a mão na minha cabeça assanhando meus cabelos.
              Depois das boas vindas do meu tio e do meu primo, fui brincar com o Rex, o pastor alemão que eu adorava demais, era um cão adorável, é bom quando se tem um cachorro pra alegrar a família. Jogava a bola pra ele e ele pegava de volta, brincamos em frente ao milharal do meu tio, mas enquanto eu brincava ele me alertava pra não jogar a bola muito longe pra não cair no milharal, ele estava bem sério enquanto cortava lenha pra fazer o jantar. Após cortar muita lenha, meu tio se levanta carregando muito peso, queria ajuda-lo mas o Rex ficava me lambendo o tempo todo em cima de mim, aí não tive como me levantar, joguei a bola pra ele pegar, porém, ela foi longe demais e acabou caindo no milharal, me levantei e fui correndo pega-la, Rex veio atrás de mim e me alcançou. Entrei no milharal, tinha muitos milhos novinhos, era uma plantação enorme, meu tio produzia milho como ninguém, mas deixando isso de lado, eu fui pegar a bola, não a encontrava em nenhum dos cantos, Rex farejava algo e fui seguindo ele, até que um odor muito fétido atravessou minha cavidade nasal, foi como se eu tivesse levado um soco na cara. Rex ainda farejava bastante e acabei encontrando um espantalho, acho que era do meu tio, mas nunca vi ele fazendo nenhum espantalho, acho que deveria ser os pássaros que queriam atacar os milhos, pensei que o odor vinha do espantalho, mas não era, ao redor do espantalho havia pássaros mortos, por isso senti esse cheiro ruim, os pobrezinhos estavam em estado de decomposição, fiquei triste no momento, mas não entendia o porque disto. O que fez estes pássaros morrerem? Seria o espantalho? Poderia ser ele, se bem que ele me chamava atenção, fui me aproximando dele e o toquei, senti um calafrio que gelou a minha espinha, era como se uma força sobrenatural estivesse atravessando o meu corpo. Me afastei rapidamente, e passei a encara-lo, o mais incrível de tudo era que ao mesmo tempo em que eu o encarava eu tinha a terrível sensação de que ele também me encarava. Aqueles olhos de botão de roupa com aquelas sobrancelhas feitas de tecido preto me assustaram, sua boca era costurada e formava um sorriso, e esse sorriso parecia tão real, enfim, não queria mais olhar pra ele nem um segundo a mais, saí correndo com o Rex me seguindo. Meu tio me devia muitas explicações e eu queria arrancar a verdade da boca dele, já que foi ele que criou o espantalho. Tive que mostra-lo para Lucas, tomei coragem e fui com ele para o milharal e investigarmos.
              A noite chega rápido, cheguei na casa do meu tio junto com o Lucas, ele veio correndo lá da cozinha bastante preocupado:
- Onde é que vocês dois estavam? Fiquei preocupado, pensei que tinha acontecido alguma coisa com vocês, quase me matam do coração.
- Desculpa pai, a gente só tava brincando no milha... quer dizer, no campinho. - dizia Lucas, querendo esconder do tio Cláudio que estávamos no milharal quando eu lhe mostrei o espantalho.
- Então vocês estavam no milharal não é mesmo!? Pois saibam que não devem ir pra lá, é perigoso. - afirmava meu tio bastante autoritário.
- Então aquele espantalho que tem lá é seu na verdade!? - perguntei sem hesitação.
- Sim, fui eu que fiz, pra espantar os passarinho que beliscando os milho.
- É, mas só que tem algo de muito estranho nele... sinto que é como se ele estivesse vivo, ele me olhou de um jei...
- CHEGA! Não quero mais saber, já pro quarto os dois, estão de castigo!!! - dizia meu tio transtornado por eu ter falado do espantalho, que estranho, nunca vi meu tio se exaltar daquele jeito, ele nunca me botou de castigo, ele só faria isso se eu tivesse feito alguma coisa bem ruim, mas eu apenas fui ao milharal observar o espantalho. Tinha uma coisa pro trás de tudo isso, e estava disposto a descobrir toda a verdade sobre o espantalho, mas isso eu iria fazer no dia seguinte, bem dedo.
             Lucas e eu ficamos no quarto, sentamos em nossas camas, tristes e amedrontados pelo tratamento desrespeitoso do tio Cláudio. Fiquei sentado na minha cama bastante pensativo, mas depois de alguns minutos imaginando o mistério em volta daquele boneco de palha assustador, Lucas corta meu pensamento me fazendo uma pergunta:
- Gui, você acha que o meu pai não vai mais gostar de você?
- Que nada Lucas, ele só ficou bravo porque a gente demorou pra chegar em casa, amanhã ele já estar de bom humor, pode acreditar.
- Aquele espantalho é assustador, não gostei da cara dele. Você me deixa dormir com você hoje Gui?
- Claro que sim Lucas, essa cama é bem grande, dá pra nós dois. Mas fica tranquilo tá, aquele espantalho é só um boneco, ele não vai criar vida como um boneco amaldiçoado.
- Você é meu herói, sabia?
- Claro, tô sempre disposto a proteger garotos medrosos como você hahahahaha!
- Pára com isso, não tenho medo de nada! - dizia ele jogando o travesseiro em mim em tom de brincadeira.
           Já era quase meia-noite, eu e Lucas estávamos dormindo juntos na mesma cama, e o pior é que dormimos com fome, pois o tio estava tão bravo que nem sequer nos deu comida. Dormia tranquilamente até eu escutar um barulho vindo da porta do nosso quarto, acordei lentamente coçando os olhos e me levantei pra ver o que era. O barulho era de alguma coisa querendo entrar, umas batidas pequenas, mas o som era baixo o suficiente pra eu ouvir, me aproximei da porta andando com as pontas dos pés, chegando bem perto girei a maçaneta com bastante lentidão, as batidas aumentavam, mas eu tomei coragem e abri a porta bem devagar. Assim que eu abri a porta as batidas pararam e não havia nada, no entanto, olhei para janela do quarto que estava coberta por uma cortina bege e vi passar um vulto, e não parecia ser de uma pessoa, parecia um boneco... estava começando a desconfiar de algo, foi bem rápido mas eu vi claramente que não era uma pessoa normal que tinha passado por ali, eu vi um chapéu de palha no momento e o espantalho usava um chapéu. Voltei pra cama pensando no que poderia ser e minha suspeita era de que o espantalho tinha criado vida, especulei mentalmente qual era o mistério, se o espantalho tinha criado vida, alguém foi o responsável por isso. Suspeitei do meu tio, afinal foi ele que criou o espantalho, mas deixei essa suspeita de lado, fiquei minutos pensando nesse mistério até cair no sono novamente e que bom que Lucas não havia acordado.
             No dia seguinte, pela manhã, tentei conversar com o meu tio sobre o espantalho, mas ele ficava calado e se omitia em falar sobre isso, senti que ele estava me escondendo algo, mas como eu sou um cara que não desiste facilmente, continuei especulando a respeito disso durante todo o dia, até mesmo quando eu brincava com Lucas de esconde-esconde não esquecia disso, me desconcentrava e ele me perguntava o que era e eu dizia que não era nada.
             Meu segundo dia de férias com um mistério pra ser resolvido, estas férias estavam ficando mais interessantes e menos entediantes do que as anteriores. Fiquei a noite inteira acordado esperando ouvir aquelas batidas na porta novamente e eu pegar o espantalho, mas nada. Lucas acordou e me perguntou:
- Gui, você tá com insônia?
- Não Lucas, é que eu tô com uns pensamentos aqui sabe!? Acho que o espantalho criou vida e estamos sendo alvos fáceis aqui, é por isso que não consigo dormir de tanto pensar nisso.
- O espantalho criou vida!
- Psiu!!! Silêncio! Vai acabar acordando o tio Cláudio. Não se preocupa, não precisa ficar com medo, eu vou proteger você, eu prometi isso e vou cumprir. Tá legal!?
- Tá bom.
- Agora dorme, amanhã a gente resolve isso.

          No terceiro dia Lucas e eu fomos novamente ao milharal, recolhemos os corpos dos passarinhos mortos e jogamos no lixo. Lucas chorou ao ver os pobres coitados mortos. O espantalho continuava ali pregado naquele pau, olhei pra ele bem desconfiado e mais uma vez senti aquela sensação de ele estar olhando pra mim. Saí do milharal junto de Lucas e jogamos o saco no lixão que ficava perto do sítio. Quando a noite chegava ficava bem atento, Lucas estranhava o modo como eu agia, parecia que eu estava paranoico, eu olhava para todos os lados, fechava a janela muito bem fechada e trancava a porta além de colocar algumas coisas como caixas de papelão e uma cadeira como se fosse pra barrar a entrada de alguém.
          Já eram três da manhã e eu não tinha pregado o olho, ficava olhando fixamente para a porta esperando aquele barulho, minha curiosidade em saber da verdade me deixava com insônia, não sabia mais o que fazer pois se eu não descobrisse isso logo acho que eu ficaria louco. O silêncio tomou conta de todo o quarto, o único barulho era o tic-tac do relógio, que marcava três horas e cinquenta minutos da manhã. Fiquei esperando algo acontecer, observei Lucas dormir e o vi não mais como um primo, e sim como um irmão mais novo que gostava de mim. Toda essa observação fez com que o sono viesse e eu acabei dormindo profundamente esquecendo de tudo que eu estava pensando naquele momento, porém, acordei de novo, senti alguma presença além da de Lucas e minha. Olhei lentamente para trás e vi um rosto familiar... era ele, o espantalho!
           Estava com um facão de não sei quantos centímetros e olhava pra mim com um sorriso maléfico, aquela boca costurada sorria pra mim, ele estava com um olhar raivoso apontando o facão pra mim, pronto pra me perfurar e me matar de uma vez. Pulei da cama rapidamente e ele furou o travesseiro, em seguida virou o rosto de uma forma assustadora que acabei me lembrando da menina do Exorcista virando o pescoço, foi horrível. Lucas acordou e se assustou com o espantalho e acabou caindo da cama. Ajudei ele a se levantar e ele me disse com medo:
- Gui, era verdade o que você tinha dito, o espantalho tá vivo!
- E agora? Esse monstro vai nos matar aqui dentro!
            O espantalho abre a parte de seu tórax onde sai um enxame de vespas venenosas. Eu me abaixei na hora e fiquei embaixo da cama, mas Lucas não teve tempo pra se esconder e foi atacado pelas vespas violentamente, elas comiam a carne, não eram insetos comuns, eu não podia fazer nada, só escutava o grito de dor do meu primo e chorando copiosamente, achava que tudo aquilo era um pesadelo horrível. O espantalho pegou a cama e jogou-a contra a parede com uma força descomunal, a cama inteira se quebra em mil pedaços rachando a parede. Eu me sentia completamente desprotegido naquele momento de horror. Vi uma das cenas mais horríveis da minha vida, meu primo morto, já completamente em forma de esqueleto foi levado pelas vespas. Elas quebraram o vidro da janela e levaram a ossada do meu primo pra um lugar desconhecido. O espantalho pulou em cima de mim, eu desviei e fui direto pra porta, saí correndo chamando pelo meu tio, quando entrei pelo corredor onde ficava o quarto do meu tio dei de cara com o espantalho, achei que tudo aquilo não podia ficar mais pior, ainda não tinha caído a ficha de que meu primo estava morto. O espantalho pegou meu pescoço e o apertou fortemente, não estava mais conseguindo respirar, mas antes que ele me matasse eu dei um chute na barriga dele, ele caiu no chão e largou o facão. Eu corri desesperado chorando e chamando pelo meu tio, o espantalho já não estava mais no corredor, desapareceu misteriosamente. Bati inúmeras vezes na porta do quarto do meu tio, mas ele não dava sinal de resposta, era mais um motivo pra eu ficar mais preocupado. Não sabia mais o que fazer, virei pra trás e mais uma vez o espantalho surge na minha frente, ele agarrou meu corpo com bastante força e me jogou fazendo a porta do quarto quebrar e eu entrar no quarto do meu tio, mas percebi que ele não estava lá. O espantalho pegou o facão que estava dentro do bolso dele e antes que ele me atacasse meu tio surge por detrás dele e lhe dá um tiro de espingarda, mas ele reagiu e com o facão decapitou o meu tio. O sangue jorrava pelo pescoço, o corpo caiu pelo lado de fora e a cabeça do meu tio banhada de sangue caindo no chão foi a pior coisa que eu já vi na minha vida, eu estava sem palavras pra descrever o que eu sentia naquele momento, não sabia se era ódio ou medo. O espantalho virou pra mim sorrindo e eu disse bastante bravo:
- Seu monstro! Vou acabar com você!
             Perto da cama do meu tio tinha um baú, aquilo chamou minha atenção e fui ver o que  tinha dentro. O baú estava aberto e dentro dele havia um livro de feitiçaria, foi aí que tudo começou a fazer sentido, meu tio usou esse livro para fazer com que o espantalho criasse vida própria para que ele protegesse o milharal dos pássaros, mas o que fazia os pássaros morrerem era a energia negativa que ele emanava, meu tio foi ingênuo em acreditar que o espantalho seria um protetor, mas na verdade é um assassino. Não sei como ou aonde ele conseguiu esse livro, mas ele está morto e eu precisava vinga-lo, e o meu primo também. O espantalho pegou o facão de novo e o lançou contra mim, acertando o meu coração, a dor que eu sentia na ferida não era maior do que a outra dor que eu sentia com a perda de meus parentes, o espantalho iria terminar de me matar me estrangulando, ele se aproximava com aquele sorriso medonho. O facão estava profundamente cravado no meu coração e o meu sangue derramava como uma cachoeira, diante de todo esse terror eu necessitava de uma saída pra escapar. Por sorte, acabei reparando em uma metralhadora do meu lado direito, a peguei e atirei com todas as minhas forças no espantalho, que se debatia recebendo a chuva de balas da arma. Ele caiu rapidamente no chão, soltei a metralhadora, peguei o facão e o tirei do meu peito. Gritei estridentemente, o que seria suficiente para quebrar uma taça de vidro. Caí no chão bastante tonto vendo o espantalho aparentemente morto, minha visão estava ficando turva e estava prestes a perder a consciência.
            No dia seguinte, acordei em um lugar estranho, um lugar que eu nunca tinha visto antes, parecia ser um hospital. Meu ferimento no peito estava com um curativo. Fui surpreendido pela visita da minha mãe e da minha tia Beth , porém, elas estavam trazendo o espantalho junto com elas, mabas estavam bastante deprimidas e disseram:
- Olá filho, espero que esteja bem, viemos te visitar, veja só o que trouxemos pra você. - disse minha mãe.
- O espantalho do seu tio, achamos que trazendo ele pra cá, você não se sentiria sozinho, já que eu e sua mãe vamos viajar para Paris usando a fortuna de seu tio que ele escondeu por tantos anos. - falava tia Beth.
            Eu estava surpreso naquele momento com aquela revelação bombástica, meu tio sempre foi rico e nunca usou a fortuna, ele poderia estar muito bem de vida mas optou viver sítio vivendo uma vida simples e tranquila, agora minha mãe e minha tia vão se aproveitar de todo esse dinheiro. Mas essa não era a parte ruim, o espantalho foi colocado ao meu lado, fiquei com medo e acabei tendo um surto de pânico. Pulei da janela do quarto, acabei me cortando com os cacos de vidro e caí em cima de um carro, mas por sorte, não desloquei a coluna. Corri para a pista e quase fui atropelado, fui seguindo até a minha casa retirando o curativo pois já me sentia bem. Muitos pensavam que eu era um louco fugindo de um manicômio. Me tranquei em casa e fiquei um bom tempo isolado da sociedade, esqueci completamente do mundo lá fora e não conseguia esquecer daquele espantalho.
            Ainda tenho a sensação de que ele está sempre por perto... sempre à espreita pronto para me matar.  

Comentários

  1. Como amante de historias de terror tenho que dizer:Você realmente sabe escrever um conto de terror,sério o texto esta ótimo,me deu medo e tenho certeza que vou ter dificuldades para dormir hj!rsrsrs
    Virei sua fã,estou ansiosa para o próximo conto!!:D

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    Respostas
    1. Fico feliz que tenha gostado XD
      Próximo conto: quarta-feira.

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  2. Caguei mais que a gorda do lacto purga.

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  3. Gostei bastante do conto, vejo semelhanças deste para o outro. O deslocamento do personagem com a sociedade em que vive, os demônios que o cercam, uma certa insegurança, e a figura da mãe é traída nos dois. Os personagens são os mesmos, porém com nomes diferentes. Parece, desculpe a comparação, mas com os Contos De Sade, onde existem personagens que atuam em histórias diferentes.
    A parte mais sangrenta da história foi executada com louvor, só pecou pela repetição de palavras.
    Nota: 9,0
    Sabe o que eu acho? Queria convidar você pra dividir meu blog comigo e para escrevermos alguma coisa juntos, acho que vai ser legal, topa?

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  4. Muito bom seu texto,parabéns , você tem muito talento ,como sou fá de contos de terror já favoritei o site.

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  5. Olá Lucas, conheço vc do Minilua, e só tenho a dizer que gostei muito do conto. O final na minha humilde opinião, pecou um pouco. Mas o conto é excelente! Se eu fosse dar uma nota, seria 9.5 :3

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  6. Muito boa a historia de terror vc tocou no ponto certo para dar medo parabens continue com as historias

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