Crítica de Dragon Ball Super: Broly pela Folha de S. Paulo é um atestado de ignorância
Dragon Ball Super: Broly estreou ontem nas salas de cinema brasileiras para a euforia de todos os fãs e certamente que muitas reviews de diversos sites da cultura pop estão saindo. Até onde eu sei a recepção do filme está sendo fragorosa tamanha foi a expectativa da fanbase alimentada ao longo de 2018 até esse início de ano. Mas um renomado veículo de imprensa "especializada" resolveu dar o seu pitaco, aproveitando que o filme tá bombando na sua estreia, e colocaram um "crítico" que deve se encaixar no perfil daquelas pessoas que acordam e pensam "que lindo dia para passar vergonha".
A pessoa "crítica" do jornal Folha de SP destacou algumas questões a respeito do novo filme e como elas impactam naqueles que desconhecem a obra no geral. Ele/Ela (não sei quem escreveu essa baboseira e não li a "crítica" na íntegra, fiquei sabendo via Kami Sama Explorer que postou um print focando no ponto mais irritante) só se esquece ou não faz a mínima ideia que Dragon Ball aqui no Brasil angariou durante anos uma base sólida de fãs vastamente numerosa a ponto de locais públicos cederem espaço para exibição de um episódio movida a uma divulgação e empolgação tal qual final de Copa do Mundo. O público majoritário que vai ao cinema apreciar o filme é obviamente composto de fãs, veteranos ou relativamente novatos, e a parcela que boiou com as explicações dadas no filme podem simplesmente se informar quanto ao passado da obra e conferir os produtos precedentes. A ordem dos fatores não altera o resultado!
A pior parte é querer desqualificar o filme com base no que o público leigo sente em relação ao mesmo. Desde qual era perdida da humanidade uma minoria de espectadores que comparece ao cinema (provavelmente junto a outras pessoas mais versadas no universo da franquia) pra assistir a um filme do qual não conhecem os aspectos básicos que geram dúvidas vira critério para descredibiliza-lo? Num exemplo didático, é como você assistir ao Exterminador do Futuro 2 sem antes ter visto o primeiro filme e um cara chato chegar pra você e falar: "Não, isso tá errado, começar pela continuação só vai te confundir". Tem gente que inicia a leitura de um livro pelo final (acredite, essas pessoas existem). Supondo a partir dessa lógica disfuncional da "crítica", quer dizer que um espectador vai ficar confuso e sem entender nada porque assistiu um produto aleatório de uma obra conhecidamente abrangente em histórias e mídias e isso por si só define a qualidade desse produto? Meu Kami-Sama do céu, que opinião mais sem sentido! E as dúvidas excruciantes citadas são respondidas no filme! E não prejudica em nada você conhecer algo pelo meio ou no final, não existe uma ordem natural fixa e inquebrável ditando que deve começar a ver pelo início de tudo. As pessoas tem cérebro pra unir as peças.
Eu comecei a ver Cavaleiros do Zodíaco no final do arco das 12 casas. Eu comecei a ver Dragon Ball Z pela saga do Majin Boo. E o Exterminador do Futuro pelo 2. Ficam vários pontos de interrogação? Sim! Mas pelo lado bom isso instiga a descobrir os antecedentes. Não há problema algum nisso. Nem meu TOC agudo desestimulou a seguir fora da ordem.
Resumo da ópera: Espectadores leigos que começam a consumir Dragon Ball a partir desse filme é um grande problema... do próprio filme. Meus parabéns a quem escreveu essa maravilha de análise digna de premiar com um troféu Imbecilidade de Imprensa. Framboesa de ouro pra essa "crítica".
*As imagens acima são propriedades de seus respectivos autores e foram usadas para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
*Imagens retiradas de: https://br.ign.com/dragon-ball-super-broly/69696/review/review-dragon-ball-super-broly
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