Crítica - O Espetacular Homem-Aranha


Espetacular é um pouco hiperbólico, não acha?

AVISO: A crítica abaixo contém retrocesso. 

Depois da conclusão "não-épica" da trilogia de Sam Raimi, muitas pessoas (inclusive fãs do personagem) achavam que depois do criticado e equivocado Home-Aranha 3 iriam realizar um Homem-Aranha 4, ocorreu algo inesperado ao público: o recomeço da história. A ideia de um reboot para a franquia surgiu da decepção do público no filme anterior, uma decisão que soa aparentemente certa mas também meio equivocada ao mesmo tempo, visto que a franquia não é tão antiga e continua fresca na memória dos fãs, mas o que se percebeu foi a pressa dos produtores em entregar um novo início da história do herói para os cinemas, mas até que foi necessário um reinício, novidades são sempre bem-vindas pelo público mais jovem, o novo longa atrairia mais fãs para a nova geração.

O Homem-Aranha da vez é Andrew Garfield, o ator se encaixou muito bem no papel de Peter Parker numa ótima interpretação [Eu de 2018: Não, seu crítico mequetrefe de meia-tigela, tá bem mediana e com expressões bem abaixo do que se esperaria de naturalidade]. Nitidamente, o objetivo principal do reboot é a proximidade com os quadrinhos, em alguns pontos consegue, mas em outros passa longe. Uma coisa vista nos quadrinhos que também é vista no longa é o sarcasmo de Peter Parker quando está vestido de Homem-Aranha, a comicidade está presente no filme, as tiradas cômicas são ótimas [Eu de 2018: Do que eu lembro, são escassas, mas legalzinhas - na falta de um termo que melhor qualifique], destaque para a cena em que o Homem-Aranha encara o ladrão de carros (é a primeira cena de ação do filme com o herói). Outro aspecto do longa que demarca esta difícil ligação quadrinhos-cinema é a presença do Peter Parker nerd, porém o personagem ficou um pouco descolado, destaque para o skate. A Gwen Stacy do filme é Emma Stone que ficou perfeita no papel [Eu de 2018: Nisso tô de pleno acordo!], a química entre o casal é nítida e o romance é bem desenvolvido.

O vilão é o Lagarto, algumas mudanças para o personagem foram bem criativas como seu plano de transformar os habitantes da cidade em lagarto para que no mundo só domine uma espécie e também a permanência da sua inteligência durante a transformação. O visual do vilão, mesmo não sendo característico dos quadrinhos, é adequado, mas senti falta de selvageria do personagem. As cenas de ação são divertidas [Eu de 2018: Jura? ¬¬] e algumas até memoráveis [Eu de 2018: Tô lembrado não o_o] como a cena do salvamento na ponte [Eu de 2018: Ah sim, agora refrescou!] (melhor cena de salvamento que já vi *o*) e o aranha lutando com os policiais antes do seu embate final com o vilão, tudo isso bem coreografado com boa dose de efeitos visuais legais.

O mistério do desaparecimento dos pais de Peter é o que deixa a trama com furos, algumas coisas não são explicadas como as aranhas modificadas, a equação, Gwen fazendo o antídoto e muitos outros furos que mereciam ser explicados.

Considerações finais:

Um filme pra nova geração, bem ultimate, com boa dose de ação e drama (pra um primeiro filme). Diverte do início ao fim e cumpre seu papel: recomeçar uma grande história [Eu de 2018: Você não perdia por esperar o que estava pra vir]. 

NOTA: 8,0 - BOM

Veria de novo? Sim.

Crítica originalmente escrita em: 17/06/2013 (numa folha de papel). 

Crítica originalmente transcrevida em: 16/11/2018 (dando boas risadas, ainda fiz umas leves alterações - leia-se: revertendo trechos contraditórios numa mesma sentença - e sinceramente não deu aquela vergonha por ser um texto antigo, raso e bem amador - hoje, modéstia à parte, me sinto relativamente próximo do nível crítico profissional -, acho que vale a pena nesses casos tirarmos sarro do passado, levar algumas coisas na brincadeira). 

OBS: Um dia, talvez, eu reveja o filme e elaboro uma crítica mais alinhada (uma 2ª versão) com meu pensamento atual. Valendo frisar que essa crítica foi escrita numa época onde eu não exigia muito de aspectos como cenografia, montagem, mise-en-scène, e por aí vai... Eu resolvi passar a limpo aqui não por preguiça de rever o filme e escrever uma crítica atualizada, foi mais para exibir mesmo um outro exemplar da minha iniciação em compor textos de opinião. O primeiro a ser publicado desse meu tempo de amadorismo abismal foi a crítica de O Homem de Aço.

Confira também a review da sequência, escrita um ano depois:

Crítica de O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.

*Imagem retirada de: http://colunas.revistaepoca.globo.com/menteaberta/2012/06/26/o-espetacular-homem-aranha-mistura-acao-e-emocao-e-agrada-aos-fas/

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