A história pode acabar sem um final
O que vou revelar aqui talvez não seja nada mais que um delirante temor de um hipocondríaco (eu até esqueci de acrescentar essa minha condição psicológica dentre os 200 fatos sobre mim que foram divididos em quatro listas que me diverti bastante fazendo, caso não as tenha visto eis o quarteto "linkástico": 1, 2, 3 e 4), mas quero firmar minha visão num caráter realista e tratar com seriedade perguntas como "E se for verdade?" ou "Será que já não é muito tarde?" mesmo com pessoas próximas insistentemente afirmando que estou exagerando e que não é nada demais. Pra ser direto (não querendo assustar nenhum gasparzinho), eu tenho uma acentuada suscetibilidade à problemas gastrointestinais e não é de recentemente que venho sofrendo com transtornos relacionados às várias complicações frequentes. Há cerca de 6 anos esse problema adquiriu maior intensidade e no decorrer se seguiu muito mais presente na minha rotina.
Me é provável que chegou o momento "já deu" para o organismo suportar. Nada foi diagnosticado, por enquanto. Porém, fico refém desse medo da dona morte bater à minha porta a qualquer momento, logo eu que costumava escrever histórias assustadoras que quase sempre envolviam contextos e elementos associados à esse fenômeno (a única e absoluta certeza da vida), especificamente um conto chamado O Ceifador - a personificação mais difundida -, estou aqui tremendo nas bases achando que pouco tempo me resta para desfrutar dos simples prazeres que dão sentido à minha existência. Ficção e realidade são encaradas de maneiras diferentes em relação à isso, portanto não devo misturar, aliás seria de uma extrema ingenuidade. Em resumo, relaxei feio no cuidado à minha saúde. Paranoia ou não, apenas saberei numa boa ida ao médico da qual tudo depende, até quanto a minha auto-estima que é frágil igual a uma corda prestes a romper.
O por que desse título misterioso: Sabe aquela ilustre frase (supostamente) do Charlie Chaplin sobre o espetáculo terminando com o fechar das cortinas sem aplausos? Foi inspirada nela que intitulei (mesmo que aparente não ter nada a ver) e faço questão de transcrevê-la aqui ao final, um ensinamento que deve ser levado por toda a vida na consciência. Entre o otimismo e o pessimismo, prefiro o realismo. Batalhas serão travadas, eu sei. Só o tempo para determinar meu resultado.
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
* A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi utilizada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
*Imagem retirada de: https://aopiniaopontocom.wordpress.com/2015/07/07/a-primeira-pagina-depois-da-ultima-esta-sendo-escrita/
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