Dragon Ball - Todas as sagas ranqueadas
Aproveitando essa minha viciante nova mania de ranquear algumas coisas da cultura pop, é óbvio que com Dragon Ball não me limitaria somente aos encerramentos do Super e aos filmes do Clássico e do Z, logo fui mais além. Isso compensa eu nunca ter feito reviews individuais para cada saga de cada fase da obra, então achei a melhor ideia mesclar uma listagem com mini-reviews, da mesma maneira feita com os meus animes favoritos. É mais prático, econômico e só o fator ranqueamento já torna confortavelmente divertido. Quanto ao título, não é brincadeira. Elenquei todas as 24 sagas, do Clássico ao Super. Até o GT eu tive a obrigação de incluir porque apesar dos defeitos horrorosos carrega Dragon Ball no nome e elementos pertinentes ao cânone, então ficaria incompleto e fugiria da proposta se eu resolvesse deixa-lo para escanteio por não gostar. Afinal de contas, é uma lista do pior para o melhor, então não há como excluir GT se ele serve para alguma coisa.
Chega de delongas introdutórias, vamos direto ao que interessa! As 24 sagas de toda a franquia animada de Dragon Ball (até o presente momento) opinadas em suas devidas posições. Confira:
24º lugar: Saga Super 17 (Dragon Ball GT)
A ilogicidade deste arco é de uma espantosa falta de apuro narrativo. Poderia enumerar aqui os vários problemas que giram em torno dessa palhaçada de premissa envolvendo o retorno do Androide 17 - anteriormente revivido para ser um cara do bem - desta vez com direito a um clone criado pelo Dr. Myuu em parceria com o Dr. Gero.... adivinha onde... pois é, no Inferno. Se tenho algo de grande destaque negativo a pontuar, certamente é isso. De onde surgiram tais peças para construir o doppelganger do original? É tanta cosia absurda que retiram da cartola nesta saga que não vale nem um bom número de parágrafos de resenha ou algum esforço por parte de quem critica para dedicar seu tempo provando o quanto esse roteiro foi pensado com o pâncreas. Como se não bastasse Dr. Gero (e até o Androide 19) no Inferno (lembrando que seu cérebro foi transferido a um corpo artificial, logo, sem um corpo orgânico, não haveria alma, a menos que a alma esteja na - ou seja a - consciência mas isso são outros quinhentos que jamais serão explicados) e alguns vilões de FILMES invadindo o mundo dos vivos, tivemos uma fusão para lá de descabida dos 17 originando um vilão com design interessante mas sentido de existência péssimo. Androides são desprovidos de ki embora sintam de outros, além de não serem criaturas totalmente orgânicas, detalhes que por si só destroem qualquer tentativa de inserir uma coesão lógica convincente num anime que em determinados aspectos não se compromete tanto com a lógica verossímil quanto com a lógica apropriada à ele mesmo. A saga num todo foi desenvolvida no modo "Foda-se", assim sendo a pior da franquia na opinião deste que vos escreve que sentiu sua inteligência ofendida com os erros crassos. Errou feio, errou rude, Toei!
23º lugar: Saga Viagem pelo Universo (Dragon Ball GT)
Escolhi justamente essa imagem porque zoar essa pérola de episódio onde Trunks foi exposto ao ridículo nunca perde a graça. O início de GT possui até um bom clima atrativo num combate intenso entre Goku e Uub, mas que foi completamente quebrado por Dende e a sua "preguiça" de curar os ferimentos dos rapazes e em vez disso pede ao Sr. Popo para ajuda-los com algum kit de primeiros-socorros. As derrapadas não param por aí: Não entendo qual o sentido de existir esferas do dragão com estrelas negras muito menos o perigo de toda a Terra explodir caso elas não sejam recuperadas em 1 ano. Injustificado seria pouco, tá mais pra aleatoriamente jogado mesmo pra tapar um buraco de criatividade (ou compensar a falta dela). A viagem para reaver as esferas tentou mesclar a ação do Z com o humor do Clássico como sua maior proposta trazendo Pilaf e seus paspalhos de volta e fazendo o Goku regredir ao estado infantil, mas tudo que se viu foram ridicularizações, algumas bem constrangedoras como por exemplo a dancinha dos Irmãos Para-Para. Pan fingindo ser uma abelha, Trunks inútil, Goku não tão poderoso, vilões forçados e tediosos (Rild escapa com umas ressalvas) e, claro, Gill. As aventuras pelos planetas não se equiparam em nada à inventividade dos apuros que Goku passava quando criança.
22º lugar: Saga Planeta Potofu/Monaka (Dragon Ball Super)
Não a posicionei aqui somente para não fazer com que Dragon Ball GT domine as últimas colocações, o que também não significa uma certa generosidade de minha parte para com a side story. O arco "filler" que se passou no planeta de Monaka obtém sucesso em atrair um olhar mais interessado ao conflito que promove no seu clímax uma nova batalha entre Goku e Vegeta, embora não seja o original e sim essa amoeba púrpura aí que você vê na imagem. Trata-se de um clone do Vegeta que infelizmente foi relegado à pior parte do mini-arco tendo que usar um artefato semelhante a uma chupeta para prolongar sua vida pois ia ficar transparente até sumir. Vegeta ficou lá assistindo a luta (e torcendo pra cópia!) chupando a chupetinha de boas. Não macula com a premissa em si que nem é grandes coisas pois tem a medida certa numa saga de transição, mas também não transmitiu emoções de um combate de fato memorável ou sequer uma sensação de perigo quanto a vida do saiyajin. Pois é, a chupeta tem uma boa parcela de culpa. Ainda assim, envolve mais que as citadas anteriormente pela trama que, por menos interessante que seja, ao menos tem uma base segura.
21º lugar: Saga Dragões Malignos (Dragon Ball GT)
Vê-se um milagre: Um contexto que faça sentido em Dragon Ball GT. Os dragões malignos são oriundos da energia negativa acumulada pelas esferas devido ao excesso de desejos. Pode ser coerente afirmar que de tantos desejos sobre acontecimentos trágicos a energia se converteu em pura maldade pois eu vejo que não é tão levada em conta o número de desejos mas o impacto dos fatos que os estimularam. Eu posso estar viajando, mas este sou eu tentando achar uma salvaçãozinha pra esse plot que se manteve na superfície da superfície. A coisa toda só fica relativamente interessante com a aparição de Suu-Shenlong (o das quatro estrelas) em diante, com destaque para Li-Shenlong, o dragão de uma estrela que se torna "overpower" roubando o resto das esferas no final. Porém, contudo e todavia, não foge ao fantasma que amaldiçoou o anime: A boa premissa com execução desastrosa. Nem Vegeta Super Saiyajin 4 ou Gogeta Super Saiyajin 4 ("possuído" pelo Vegetto) puderam salvar.
20º lugar: Saga Ressurreição de Freeza (Dragon Ball Super)
A segunda recontagem de filme (e encheção de linguiça) na série não fez os espectadores pouparem críticas ferrenhas, sobretudo à qualidade de animação que recebeu poucas correções na versão Blu-Ray. O filme foi bom, como bem explanei na minha review. Mas uma trama que funciona como longa-metragem teria como se desenrolar melhor dividida em episódios? A resposta, pelo que se viu neste caso, foi não. Reciclar um vilão icônico para uma vingancinha fácil pode não ser lá dos melhores caminhos para uma trama eletrizante de Dragon Ball, por isso considerei bastante as lutas do filme que no anime (versão para TV) tiveram um aproveitamento pouco profissional, diria que preguiçoso. Mas conseguiram reproduzir bem a atmosfera do filme (pelo menos isso). Freeza se revestir de pele dourada pode não ter me agradado tanto, mas a saga faz uns links bacanas nos preparando para o que vem a seguir, introduzindo Champa e sua assistente Vados, ambos do Universo 6, e acho que o arco teve uma serventia melhor nesse ponto.
*OBS: Eu alterei minhas considerações na review da saga. A revi na versão dublada e meus olhos abriram-se mais com relação a pontos que eu não tinha levantado na crítica ou que julguei mal como a própria qualidade de animação, por exemplo. Consequentemente mudei também a nota, descontando uns dois pontos e meio, o que a colocou parelha com a sua predecessora, Batalha dos Deuses, recebendo nota 6 que na avaliação representa a classificação Regular.
19º lugar: Saga Baby (Dragon Ball GT)
A verdadeira exceção de GT atende por esse nome que mesmo não expressando nenhum antagonismo fez valer a sua presença. Longe de ser um bom antagonista da franquia Dragon Ball (nem dentro da média ele fica), Baby ao menos é a ovelha negra que faz sua diferença numa série que deita e rola nos seus equívocos grotescos, criando uma aura perigosa autêntica com sua habilidade de possuir as pessoas feito um demônio. Uma trama mais conectada ao passado que associa-se aos saiyajins, desenterrando feridas antigas sobre uma inimizade histórica e com seu único fio condutor que é simplesmente vingança. E obviamente não posso fingir esquecer da grande surpresa que foi a então nova transformação de Goku, o famigerado Super Saiyajin 4, tão lamentável pelo seu design "Pantera Cor-de-Rosa" e as roupas que surgem num passe de mágica, fazendo menos sentido ainda quando se deve passar por uma transformação Oozaru (em Super Saiyajin!) para acessa-la. Feita nas coxas como todas as outras de GT (Grande Trauma), mas com certa firmeza e poucas presepadas.
18º lugar: Saga Torneio no Outro Mundo (Dragon Ball Z)
Um arco filler tido facilmente como dispensável pelo fato mais que consumado de não acrescentar praticamente nada à mitologia, exceto pelo Grande Sr. Kaioh e de quebra também pela apresentação dos outros três senhores Kaioh dos demais quadrantes galáticos. Divertidinho pelas relações que são trabalhadas entre os Kaioh, especialmente os Kaiohs do Norte e do Sul com suas briguinhas e inclusive dá até para rir um pouco da malandragem do Kaioh do Sul que pelo visto é um carinha difícil de ter como colega de posição hierárquica. Fora isso, a competição que reúne os lutadores mais fortes das galáxias não gera tanta empolgação. Aliás, a saga no geral é um tanto despropositada. Porém, vale a pena esperar a água morna ferver bastante e isso ocorre na luta de Goku contra Paikuhan, este que de todos os personagens fillers já criados é o que melhor representou potencial. Pena que o personagem sequer vá ser lembrado algum dia, poderia muito bem ser ressuscitado. O combate final - e somente ele - compensa toda a enrolação que um bom filler é capaz de fazer.
17º lugar: Saga Garlic Jr. (Dragon Ball Z)
Uma história impossível de ser levada em conta na cronologia nem por ser estritamente um filler mas sim por reciclar um personagem vingativo de um longa-metragem que não se encaixa de forma alguma (no filme Kuririn já estava ciente de que Goku tivera um filho, evento que contradiz ao segundo episódio de Dragon Ball Z onde é feita uma visita a casa do Kame para apresentar o pequeno Gohan pela primeira vez aos amigos). Mas sabe que nada disso importa? Pois é, alguns elementos que são reciclados como o vórtice do Garlic Jr, sua forma de aumento e os lacaios podem ser relevados. O apoio que a trama recebe facilita isso e ele atende pelo nome de Planeta Maligno que com sua aproximação da Terra liberta Garlic Jr. da sua prisão, a Zona Mortal, o fazendo retornar à ativa para articular uma nova vingança contra Kami-Sama e ainda por cima liberar uma praga na Terra que faz as pessoas irem para o lado negro da força tendo como único antídoto a água ultra-sagrada (artifício chupinhado pela saga de Baby no GT). O desenrolar dos acontecimentos é um pouco inspirador se formos generosos na análise, pois todo esse conflito que colide Kami-Sama a um arqui-inimigo poderoso tendo a posse do seu trono em cheque faria sentido por transparecer uma ligação mais sólida. O palco da batalha sendo a Plataforma Celeste e Gohan como um bom protagonista (e sendo o herói do dia!) completam o espetáculo que merecia ser ainda melhor se não fosse pela existência do filme.
16º lugar: Saga Batalha dos Deuses (Dragon Ball Super)
O primeiro "repeteco" de filme da então nova série é meio complicadinho de analisar. Eu sinto que na minha review do arco, publicada em 2016, eu fui bem objetivo dando meus pareceres para o que mais me desagradou e o que digeri melhor. Não retiro nada do que disse a respeito do filme, muito menos da sua versão episódica que foi se arrastando, se arrastando, mas que no clímax proporcionou um bom entretenimento no combate de Goku contra Bills - muito beneficiado pelo formato que atribuiu mais tempo para seu antagonismo ser desenvolvido e toda aquela aura de ameaça realmente criar algum impacto nos personagens e no contexto. Tirando as bizarrices que todo mundo conhece dessa saga, a luta é bem coreografada e reforçada por uma atmosfera "épica". No fim, o resultado acabou sendo relativamente superior ao longa, porque antes ser de mediano para bonzinho do que ter feito pior do que o filme. Pelo menos não tivemos dancinha pra distrair o vilão, nisso só o Star Lord mesmo conseguiu o êxito.
15º lugar: Saga Deus da Destruição Champa (Dragon Ball Super)
Desconsiderando as recontagens dos filmes, este foi o primeiro arco inédito de uma série de Dragon Ball após 18 anos em que a franquia manteve-se afastada da TV. Não é das mais inspiradas sagas, tendo em vista que resgata um elemento já defasado e desgastado na obra que são os torneios de artes marciais. Mas a dinâmica funciona apesar daquele ar que parece dizer sutilmente que a produção da Toei estaria reaprendendo a fazer um Dragon Ball que emule o poder dos seus antecedentes (exceto o GT, obviamente). Somos apresentados ao Universo 06 com seus Deus da Destruição Champa, um espelhamento de Bills se ele tivesse uns quilinhos a mais (brincadeiras à parte, é seu irmão gêmeo e com uma relação divertidamente explorada), bem como o anjo (ou anja?) Vados além de cinco personagens até então inéditos que participam do torneio que decide qual universo é melhor. Como arco de expansão ele segue sem tropeços, mas em termos de fluidez dos combates engatinha bastante na aproximação ao que Dragon Ball Z trazia mais organicamente. E se tem uma exceção à esse último ponto não existem dúvidas: Goku vs. Hit (a melhor adição à franquia a partir dessa saga). Sem mais.
Confira minha análise da saga clicando aqui.
14º lugar: Saga Goku Black/Trunks do Futuro (Dragon Ball Super)
Foi partindo desta saga que Dragon Ball Super obteve maior notoriedade e estimulando os fãs com teorias e especulações diversas relacionadas ao grande antagonista. Quem era Goku Black ou que era? A versão maligna de Goku teve um aproveitamento na medida certa, dando de 10 a 0 naquele clone duvidoso que é o Turles, cheio de pompa, arrogância e certamente esbanjando uma filosofia que é bem voltada para a problemática da existência dos seres humanos e o que os deuses, na perspectiva de Black (na verdade, Zamasu), deveriam fazer. Não posso elogiar o vilão sem também falar do herói: Mirai Trunks recebeu uma boa participação, com todo o seu ideal heroico ganhando toda uma exploração de significado o que facilitou a torcida pela sua vitória contra Zamasu e diante de todo o caos do seu mundo precisou novamente criar uma outra ramificação temporal. Esta é uma saga com alguns problemas estéticos e narrativos (como a revelação de que Black era Zamasu e Trunks ficar relegado a coadjuvação no clímax) mas que soube fazer boa utilização do que havia de melhor a ser oferecido como desenvolver o kaioshin do Universo 10 Zamasu e sua megalomania. Para a minha tristeza, a resolução final acabou num Deus Ex-Machina cretino, fazendo desse o pior término de conflito da história de Dragon Ball. Contudo, o desfecho (o epílogo) foi emocionante.
Confira minha análise sobre a saga clicando aqui.
13º lugar: Saga Jackie Chun/21º Torneio (Dragon Ball)
Olha o classicão finalmente aparecendo nessa lista! Pode soar estranho para alguns que talvez esperavam os arcos do DBzinho a partir da décima posição, só que... não, eu preciso assumir que particularmente acho essa saga ao nível de seu período (a movimentação das lutas ainda não dava aqueeela emoção), mas não tão impactante assim para a narrativa geral (O Dragon Ball Clássico é nostálgico, mas não é nenhum "Cidadão Kane" dos animes). Porém é extremamente representativa no que diz respeito ao crescimento do protagonista. Resumidamente a incursão de Goku no mundo das artes marciais com o total apoio do Mestre Kame, o seu grande mentor dessa atividade que no mais tardar faria Goku virar um dos guerreiros mais poderosos do universo. Aqui ele só está começando, aos trancos e barrancos, mas com muito bom humor e leveza, indo dos inusitados treinamentos de Kame ao lado de Kuririn (que constrói um relacionamento oscilando na rivalidade e na amizade) até a arena do torneio. A lição que Kame propôs para que os garotos competissem e a atitude dele em disfarçar-se de outra pessoa (Jackie Chun) como método para avaliar o desempenho deles mostra o quanto esse personagem é substancial dentro da obra. Foi essa a época onde o Mestre Kame realmente era o fodão.
12º lugar: Saga Vovó Uranai (Dragon Ball)
É coladinha com a extensa saga Red Ribbon (Torre da Força/General White, General Blue e Comandante Red/Tao Pai Pai), tanto é que os episódios são geralmente considerados como parte dela ou até mesmo um epílogo (podendo também, facilmente, ser chamado de Torneio da Vovó Uranai). Mas na verdade é um arco isolado, o sexto do anime clássico. E por que, afinal, ele ocupa esta décima-segunda posição? Por ser mais um avanço na jornada de Goku e no seu desenvolvimento como guerreiro das artes marciais, desta vez sendo treinado pela irmã de Mestre Kame, a adorável personagem que intitula esta divertida saga, na qual é introduzida, que apesar de não fornecer tantos elementos aprofundadores, conta com um bom grupo de personagens inéditos (à época da transmissão original) fora a própria Vovó Uranai, tais como Drácula Man, Homem Invisível, Múmia e Akkuman que compõem o time de lutadores pelos quais Goku, Yamcha e Kuririn devem enfrentar para obter a última esfera do dragão e reviver o pai de Upa (morto por Tao Pai Pai) - pelo menos uma motivação para engatar a coisa sem forçar. Se for fã purista que passou a rever o clássico após o fim de DBS é muito provável que julgue as lutas meio chinfrim ou pouco empolgantes - como foi no meu caso, a sensação que tive nestas primeiras sagas - fazendo comparações automáticas e até um pouco injustas devido ao ritmo frenético e alucinante das últimas batalhas da recente série que estimula um pensamento de "retrocesso" (mesmo sabendo reconhecer que o clássico hoje é uma obra bastante datada em termos de animação), mas é impossível conter a ansiedade para o momento laudativo que é o reencontro de Goku e seu pai adotivo, o vovô Gohan (disfarçado de lutador da vovó Uranai reservado para o combate final), e ali vimos um teste árduo para Goku enfrentando um discípulo de Kame. Difícil não se emocionar com a felicidade de Goku diante do seu vovozinho querido.
OBS: Vovô Gohan foi o primeiro personagem a aparecer na condição de morto tendo permissão de ficar na Terra por apenas um dia (curiosidade inútil, qualquer fã percebe, ou a maioria já sabe, só quis deixar o tópico mais completinho =P).
11º lugar: Saga Pilaf (Dragon Ball)
Ainda estou na parte mais difícil de elencar as sagas do clássico nesse ranqueamento. Muito embora não haja muito do que ser comentado a respeito desta que é a primeiríssima saga, a qual apresentou aos telespectadores japas um menino ignorante com rabo de macaco que vivia numa região montanhosa caçando animais para se nutrir até que foi surpreendido com a chegada de uma garota da cidade à procura de objetos esféricos e místicos dando origem à uma parceria numa busca desenfreada e perigosa por tais objetos de extremo valor que conectou suas vidas para sempre. O limiar de Dragon Ball tem cursos narrativos criativamente lapidados e montados, assegurados pela comicidade infantil com um puxadinho para o estilo gag (toada em que Dr. Slump usa, abusa, deita e rola). Titio Akira mostrou ter mão cheia para o humor, aquilo que nesta saga foi a pedra angular (da obra em si, eu diria) e com o passar do tempo - para o bem ou para o mal - foi se atenuando para dar espaço ao drama e à ação. As primeiras aventuras do pequeno inocente Goku enfrentando um "Big Bad" (que não tem nada de big =P) inferior na disputa pelo desejo ao dragão das esferas mágicas e colecionando amigos que se introduzem como inimigos (e até hoje fazem parte da sua história de vida) souberam encantar, divertir e entreter de forma singular.
10º lugar: Saga Red Ribbon (Dragon Ball)
A caçada pelas esferas do dragão ganha jogadores mais astuciosos, ambiciosos e inescrupulosos, é nesta saga que o fio condutor do anime insere obstáculos "realistas" para Goku. De fato, é a saga mais humana de Dragon Ball, no sentido de não envolver uma fantasia que apele para uma comédia de gag-mangá em elementos que reflitam os absurdos de algumas situações (embora cômicas) tal qual praticamente havia sido na primeira saga ou até mesmo superpoderes mirabolantes e/ou exagerados. As forças da Red Ribbon (ou Patrulha Vermelha, como queira chamar) vem com os pés firmados no chão para obstruir os propósitos de Goku numa sanha de concretizar o desejo mais clichê e genérico de um vilão: dominar o mundo. Gosto dos embates e da progressão que tudo vai tomando à medida que Goku ultrapassa cada fase (do resgate ao chefe da vila até a dura batalha contra Tao Pai Pai) desse jogo embalado de humor estilo titio Akira e cenas de ação simpáticas. Mais adições à coleção de amigos de Goku, com destaque para Suno e o androide nº 8, além de uma passadinha pelo mundo de Dr. Slump em meio aos problemas para lidar com a ameaça do persistente General Blue (a bicha má =P). Tem uma boa divisão de blocos narrativos, Goku vai mostrando a que veio para colocar a Reb Ribbon no seu devido lugar (debaixo das ruínas do seu sonho maléfico), continuando apelão, mas com limites, e o melhor é o conforto de não dar a mínima pra isso.
PS1: É aqui onde se percebe que o anime clássico tem por hábito sumir com alguns personagens. Pilaf, Mai e Shu fizeram uma rápida participação lá pelos episódios iniciais e ficaram um bom tempo apagados.
PS2: Não parava de pensar no ratinho que salvou Goku, Bulma e Kuririn do general Blue e ainda foi salvo do desmoronamento. Com isso podemos inferir que duas coisas são infinitas: O universo e o altruísmo de Goku.
PS3: Toda a aura de perigo emanada pelo Tao Pai Pai o tornavam merecedor de uma saga própria. De fato é o segundo melhor vilão do anime clássico, na minha humilde opinião. Ah, esqueci de falar do Mestre Karin, o gatinho que manja de conhecimento e sabedoria das artes marciais e que já testou Mestre Kame, outrora seu discípulo, fez Goku passar o maior perrengue pra pegar aquela bendita água e no fim provou-se um mestre de respeito na disciplinação do pequeno guerreiro. No que tange a momentos burlescos e empolgantes, a saga, no geral, fez tanto quanto a anterior, mas com uns sobressaindo.
9º lugar: Saga Tenshinhan/22º Torneio (Dragon Ball)
Pudemos conferir os resultados do treino de Goku aos seus próprios modos ao longo dos 3 anos e durante o qual já tinha se deparado com a dupla vilanesca (e trapaceira) Tenshinhan e Chaos (e já provando da força do "tri-olho"), participantes do próximo torneio que foram ensinados pelo asqueroso Tsuru, o irmão mais velho de Tao Pai Pai e sobretudo o grande rival de Kame desde que eram alunos da Escola Mutaito. Nota-se nesta saga uma atmosfera um tanto diferenciada das anteriores, dá pra perceber claramente que o enredo do anime vai assumindo tons de uma comedida seriedade e uma certa elevação de tensão (que agonia pra ver quem caía primeiro, Goku ou Tenshinhan, naquela final acirradíssima do torneio - e eu não lembrava que o negócio havia chegado tão longe), cada vez mais suprimindo os níveis de comédia. Lembrando que o conjunto macro girava mais em torno da rivalidade entre Kame e Tsuru, o segundo apenas usando seus discípulos como o meio para um fim que no caso é a vingança pela morte de Tao Pai Pai contra Goku (cagando pra regra do torneio de não matar adversários) e passa a ficar interessante acompanhar a encruzilhada moral de Tenshinhan para agir como um lutador honesto ou o assassino impiedoso que seu mestre gostaria que fosse (até porque foi visando molda-lo desta forma que o treinou). E comprovamos mais uma vez o "poder oculto" de Goku: mudar o caráter de seus inimigos (o seu "toque de Midas").
PS1: O ritmo dos combates sofre uma melhora considerável (para a época e a fase clássica em si), subindo mais uns degraus na escada do aprimoramento que os movimentos das cenas de luta recebem conforme o avançar da história.
PS2: Não dá pra invalidar o Mestre Kame na mudança de postura do Tenshinhan e atribuir o crédito inteiramente à Goku. O velhinho quis regenera-lo exatamente na intenção de reverter os estragos que Tsuru causou e teve sua parcela de êxito.
8º lugar: Saga Piccolo Daimaoh (Dragon Ball)
A morte de Kuririn (a primeira de "muitas" =P) foi ao mesmo tempo um ótimo fechamento para a saga anterior e o estopim para dar início à seguinte com a vinda do, ainda tido como demônio, Piccolo Daimaoh, o monstro, anteriormente selado por Mutaito numa panela de arroz através da técnica mortal Mafuba e eras depois libertado acidentalmente por Pilaf e seus comparsas (só assim pra faze-los voltarem a ter alguma utilidade), com sede por destruição, cheio de malevolência e obviamente ambicionando as sete esferas do dragão para que Shenlong lhe conceda juventude eterna. A saga começa muito bem comprometida com a continuidade da tensão gerada pelo final do 22º torneio, depois que Kuririn não voltou para jantar com os amigos por ter sido morto pelas mãos de um dos filhos de Daimaoh (Tamborin), abraçando de vez os ares mais dramáticos e violentos e rareando a comicidade desta vez muito menos presente. Com um clima largamente distinto de como a obra se engendrou, a batalha de Goku para impedir os planos de Piccolo Daimaoh para conquistar o mundo veio recheada de momentos apreensíveis (Kame vs. Piccolo, por exemplo). Uma saga "sombria", apesar de que caberia mais densidade.
PS: É sempre impagável ver a gangue Pilaf se borrar de medo vendo Daimaoh regurgitar um ovão pela boca hahah.
7º lugar: Saga Piccolo Jr./23º Torneio (Dragon Ball)
De todas, é a saga que mais aguardava ansiosamente quando revi em 2018 e cumpriu com minha nostalgia e superou minhas expectativas quanto a detalhes que sequer lembrava. Outro salto temporal, este logo após a derrota de Piccolo Daimaoh, que só não foi mais humilhante porque o monstro usou suas reservas finais de energia para cuspir um último ovo do qual nasceria seu descendente - o Piccolo que conhecemos hoje e que passou por diversas transformações (ainda que não pareça ter mudado absolutamente nada fisicamente hehe) -, ou seja, caiu, mas caiu atirando. Goku em contrapartida ascendeu de nível, graças ao bastão mágico estendido a partir da Torre de Karin, ao conhecer Kami-Sama e Sr. Popo e sabendo da verdade sobre Piccolo (o lance das duas metades opostas de um ser), ficando por 3 anos num ininterrupto treinamento na Plataforma Celeste. A história ganha pontos comigo por criar um suspensezinho legal em relação ao encontro de Goku e Piccolo no torneio onde o guerreiro prodígio (o corpo é de adulto, mas a infantilidade ainda tá estampada na cara e inclusive na personalidade heheh) reencontra seus amigos e inesperadamente ChiChi com quem foi prometido a se casar (a ignorância do Goku é um show à parte). A luta final claramente não decepciona, Piccolo toca o terror na plateia, até Kami-Sama se envolve disfarçadamente para vence-lo (possuindo o corpo mais aleatório que encontrou: o senhorzinho que todo mundo podia jurar não ter o mínimo preparo físico para lutas e que inscreve-se no torneio com o nome de Shen - referência a Shenlong, o que ajudou Goku a incrivelmente perceber que era Kami-Sama) e Goku toma uma coça daquelas quando o combate aperta e é levado a proporções destrutivas (era uma vez a arena do torneio... mais uma vez). Terminada a luta que quase acabou com a vida de Goku, não tem nada de virar amiguinho do protagonista e Piccolo sai com vontade de uma futura revanche. O filler de ChiChi com a procura pelo a tal Ave Engole-Fogo pra apagar o fogo que, do nada, novamente incendeia o castelo do Rei Cutelo, tudo pra manter o vestido de noiva dela intacto, é composto por 5 episódios ridiculamente dispensáveis, então pode partir direto para a rápida cena do casamento num bom desfecho, mas sem "felizes para sempre" já que a vovó Uranai olha umas coisas interessante na sua bola de cristal (não sei se dentre elas mostra o Goku e a ChiChi no meio do tchaca-tchaca fazendo o Gohan =P). Assim encerra-se o clássico em desenlaces bacanas e boas promessas.
6º lugar: Saga Sobrevivência do Universo (Dragon Ball Super)
Provavelmente muitos gasparzinhos ficarão de nariz torcido com tal colocação. Eu até entendo, o clássico enche o coração dos fãs de pura nostalgia, merece ser recordado com muito carinho e admiração, é a fase do amável Kid Goku (deu uma saudadinha dele quando o Goku apareceu crescido na última saga), porém não é e jamais foi uma fase perfeita. A propósito, ter novamente assistido o clássico recentemente mexeu com a minha memória afetiva, ainda mais levando em conta que revi pouquíssimo tempo depois de DBS terminar lá no Japão e decidir fazer reprise foi por mero impulso saudosista. Dragon Ball Super não fechou com chave de ouro de vários quilates, mas sinto que é injusto não reconhecer a evolução qualitativa que a série demonstrou nesta saga apenas por julgar pelos erros cometidos nas outras. Também não vou afirmar que não houve equívocos, com certeza tiveram e não foram poucos, só que as amostras positivas predominaram e se destacaram de modo que eu pudesse ver o anime provando uma certa redenção no mínimo convincente. O Torneio do Poder é, até agora, o maior evento de Dragon Ball no que se refere a uma competição de artes marciais, tanto nas penalidades quanto nos patamares de poder e força sem fugir daquilo que se propôs (lembro bem das teorias de uma interrupção no meio do torneio semelhante à como ocorreu na saga Boo somadas à teoria do Daishinkan ser o vilão encabeçando uma parada cabulosa e felizmente nenhuma delas se concretizou). Para mais detalhes, basta ler a minha review da saga completa aqui.
5º lugar: Saga Androides (Dragon Ball Z)
Ao contrário do que uma boa parte dos fãs enxergam (creio eu), os eventos que vão do aparecimento de Mirai Trunks, o retorno de Goku e a vinda de Freeza e Rei Cold à Terra até a luta contra os androides nº 17 e nº 18 (o nº16 não conta porque ele fica apenas lá paradão observando), na qual os guerreiros Z (especialmente Vegeta com seu sofrido braço esquerdo) levam uma surra humilhante, não estão inseridos no arco de Cell que se inicia a partir da descoberta do ovo misterioso e a segunda máquina do tempo (utilizada pelo Cell de outra linha temporal do futuro que matou Trunks), por isso acho um erro tratar duas sagas como uma única, por mais intrinsecamente ligados que os androides e o próprio Cell estejam. Em linhas gerais, a saga dos androides é parte da extensão da trama da Red Ribbon renascida das cinzas através do Dr. Maki Gero que desperta androides super-fortes programados para assassinar Goku por vingança pelo declínio da organização malignas. Nela não faltaram momentos eternizados de tão marcantes, cômicos (Goku estragando a surpresa sobre o pai do bebê da Bulma e Vegeta mandando a galera ir pra casa tomar café com leite e não interferir na luta) e dramáticos (Yamcha transpassado pelo Dr. Maki e o tormento de Goku com sua doença do coração). A saga que fechou o arco de Freeza num epílogo que corresponde à temática pelo visual meio orgânico meio robótico que o imperador do mal mostra no seu retorno e além disso nos apresentou um dos melhores guerreiros Z de todos os tempos empenhado na salvação do futuro - mesmo que esse futuro não pertença à sua linha temporal de origem e nada do que for feito numa possa mudar na outra.
OBS: A banalização do Super Saiyajin espichou de fato nessa saga, pois quebra com a narrativa do Lendário Super Saiyajin que teoricamente seria Goku, o que privilegiaria ele com a transformação de forma exclusiva já que pela lenda dava a entender que tal guerreiro calmo e de coração puro era uma entidade singular, não poderia haver outro igual (vide questionamento de Kuririn ao encarar a transformação de Vegeta). Acho que muita gente aponta a banalização pela saga Boo vendo Goten e Trunks transformando-se enquanto crianças. Apesar disso, seria bem chato caso estabelecessem diferente.
4º lugar: Saga Saiyajins (Dragon Ball Z)
É nela que se encontra uma das minhas lutas favoritas, falo do primeiro confronto entre Goku e Vegeta que não desapontou em nada do que transcorreu (as intervenções de Kuririn, Gohan e Yajirobi somaram positivamente - não obstante terem dado uma forçadinha de barra para a cauda do Gohan reaparecer e convenientemente aproveitar a lua artificial criada por Vegeta para que transformasse-se em Oozaru e tirasse uma vantagem quando o príncipe já estava com o poder da cauda neutralizado graças ao corte de Yajirobi). O enredo consistente dessa saga pode não parecer grande coisa, mas verdade seja dita ela contém bons pontos de consideração, o maior deles sem dúvida é a revelação bombástica da verdadeira origem de Goku que vê sua vida ficar de ponta à cabeça com a chegada de um cara vindo do espaço dizendo ser seu irmão (numa pessoa normal, o choque e a confusão estariam garantidos, mas como trata-se do Goku relevemos, afinal ele já lidou com ameaças surreais antes e um homem mal-intencionado com roupas estranhas e que fornece detalhes da vida de Goku que ele sequer imaginava não é lá um negócio digno de uma reação exagerada de pasmo e negação) e ainda por cima sequestra seu filho, o Gohan na sua fase chorona. Uma saga que tem suas mancadinhas, mas que agregou enormemente à franquia.
PS1: Uma das melhores coisas é o elo que Gohan cria com Piccolo, o seu mestre e "pai adotivo" na ausência de Goku. Cada morte de um guerreiro Z na luta contra Nappa é uma pontada de emoção e a de Piccolo coroa essa sucessão trágica.
PS2: Já sei todo o enredo de cor e salteado após várias reprises e leituras de resumos internet afora: Raditz chega na Terra (atacando o tiozinho da espingarda com quem me importei muito), Gohan é sequestrado por Raditz que chantageia Goku para matar pessoas em troca da liberdade do filho, Piccolo forja aliança com Goku, ambos lutam com Raditz, Piccolo mata Raditz e Goku, Gohan é levado por Piccolo para treina-lo, Goku atravessa o caminho da serpente no Outro Mundo, Goku encontra o Sr. Kaioh e aprende novas técnicas, passa-se um ano, Vegeta e Nappa aportam na Terra, os guerreiros Z se reúnem, Goku é ressuscitado e termina o treino para correr (correr não, voar) sobre o Caminho da Serpente de volta, 4 baixas depois ele finalmente chega, supera Nappa que é morto por Vegeta, Goku e Vegeta vão a um outro local para lutarem, os dois se enfrentam num cabo de guerra intenso, Vegeta cria sua lua artificial transformando-se em Oozaru, Gohan e Kuririn partem para ajuda-lo, Yajirobi corta a cauda de Vegeta salvando Goku que confia à Kuririn as últimas energias que gastou para lançar uma Genki-Dama em Vegeta, Gohan vira novamente Oozaru caindo por cima de Vegeta já gravemente ferido, Kuririn vê oportunidade de mata-lo com a espada de Yajirobi, mas Goku o interrompe clemente pelo inimigo que deixa partir na sua nave. Resumi bem?
3º lugar: Saga Majin Boo (Dragon Ball Z)
Chegamos ao pódio, as sagas da categoria "dispensa comentários" e vou prezar mais pela concisão ao invés de pormenorizar me derretendo por cada uma (até porque isso aqui não é propriamente uma review nem um resumo - o que fiz acima foi mais de maneira brincalhona). Dragon Ball Z está muito diferente nesta saga adorada por milhares de fãs (a primeira que vi na tela de uma TV), comparada às antecessoras, desde os personagens até o clima em si e contando com uma abertura belíssima e nostálgica feita exclusivamente para retratar as diversas mudanças nesta grande família que são os guerreiros Z com enfoque em Gohan crescido 7 anos depois de destronar Cell (e ter o crédito injustamente atribuído ao seu futuro sogro, o engraçado, e por vezes infame, campeão de artes marciais Mr. Satan). A saga explora o lado místico da obra envolvendo magia e uma entidade maligna que existe há tempos imemoriais. Mesmo nos seus defeitos, consegue manter o interesse autêntico pelas suas possibilidades na sua grande maioria proveitosas e bem aproveitadas. Além de momentos icônicos e um vilão capaz de fazer rir e sentir medo, ainda possui um final com toda uma carga genuína de despedida.
2º lugar: Saga Cell (Dragon Ball Z)
A medalha de prata vai para esta saga que foi tudo menos aquém das expectativas na primeiríssima vez que assisti, trouxe elementos que sequer passavam pela minha cabeça até então (citando um deles: a divisão de níveis intermediários do Super Saiyajin que Goku, Vegeta e Trunks exibem) e foi assim despreparado que pude me emocionar grandiosamente pelos eventos de impacto, sobre os quais eu adoraria discorrer um à um em detalhes (aqui não dá, claro, a proposta é outra). Cell foi um dos vilões mais "flexíveis" por ter um objetivo principal pequeno que suspende o velho e batido dominar/destruir o mundo (o que não significa que ele nunca pudesse apelar para explodir a Terra numa situação que ele julgasse necessário, o que exatamente ocorreu quando Gohan superou seus poderes, daí bateu-lhe o desespero e partiu para o tudo ou nada), paralelamente também o mais provocativo pelo mesmo abrigar células de Goku, Freeza, Vegeta, Piccolo e dos demais guerreiros Z no seu organismo o fazendo uma verdadeira "máquina de xérox ambulante"com a disposição de executar as técnicas originais de seus inimigos. É a culminação épica não apenas da saga dos androides (um lembrete: Cell não é o androide nº 21 - até porque já existe atualmente um androide com tal numeração, na verdade a androide 21 do game Dragon Ball FighterZ -, sua anatomia e composição orgânica são diferentes em relação aos outros androides, portanto Cell é uma criatura isolada da linha numerada do Dr. Gero), mas também da Reb Ribbon que tinha por missão matar Goku e o engraçado é que obtiveram a vitória através do sacrifício dele na devastadora explosão de Cell.
🏆 1º lugar: Saga Freeza (Dragon Ball Z) 🏆
O primeiro lugar, a medalha de ouro, o topo do ranking é dedicado com muito apreço à esta saga incrivelmente bem concebida que promove desenlaces entusiasmantes e carrega o poderoso nome do vilão mais cruel, ardiloso, diabólico e inescrupuloso de toda a franquia. Com início, meio e fim bem segmentados, a saga de Freeza é um primor por descrever os reflexos de uma história pregressa no presente, o roteiro manipula cada personagem para direções variadas e realiza conexões funcionais. A saga que sintetiza o valor que dignifica Goku como o homem mais forte do universo, o saiyajin criado na Terra que vingou a extinção de sua raça à sua maneira misericordiosa mas que também rebaixou seu inimigo com oceanos de sangue nas mãos e feriu seu orgulho doentio. Dificilmente haverá outra trama que transpareça um final definitivo.
*As imagens acima são propriedades de seu respectivo autor e foram usadas para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
*Imagens retiradas de: https://aminoapps.com/c/dragonballoficial/page/blog/e-se-gohan-nunca-estudasse/1Jnr_4LRu6u1n7gvB2r01aa4YLpE8M02dq
https://www.taringa.net/+imagenes/dragon-ball-gt-ataques-de-los-personajes_12tisa
https://dragonball.fandom.com/pt-br/wiki/O_Bigode_de_Zunama
https://mundobignada.com/2016/05/29/dragon-ball-super-episodio-45-review/
https://aminoapps.com/c/otanix/page/blog/10-personagens-de-dragon-ball-que-nao-sao-canonicos/BKXx_mocwuW8aZpmB0gKm8WdbzVJwqwY3
https://mx.blastingnews.com/showbiz-y-tv/2017/08/video/revista-japonesa-revela-informacion-sobre-el-universo-7-004639261.html
https://br.pinterest.com/pin/553309504213255851/?lp=true
https://dragonball.fandom.com/es/wiki/Son_Goku_vs._Paikuhan
https://anime2019pic.firebaseapp.com/anime-filler-list-dragon-ball-z.html
https://www.cultture.com/74752-dragon-ball-super-la-mejor-pelea-de-cada-arco
https://aminoapps.com/c/otanix/page/blog/dragon-ball-super-nao-tera-censura-na-america-latina/JKXN_PwcduB1ZMBVv7k0ZqnaRqega2lwZ
https://www.comboinfinito.com.br/principal/dragon-ball-super-zamasu-ou-goku-black-pode-retornar-apos-o-torneio-do-poder/
https://reelrundown.com/animation/5-Earthlings-That-Gave-Goku-A-Beatdown
https://dragonball.fandom.com/index.php?title=File:GokuvsGGohan.png&limit=20&showall=0
https://minilua.com/criada-replica-moto-capsule-9/
http://gokuhistory77.blogspot.com/2013/04/main-article-tournament-saga-amazing.html
https://dragonball.fandom.com/pt-br/wiki/Saga_Tenshinhan
https://dragonball.fandom.com/pt-br/wiki/Piccolo_Daimaoh
https://aminoapps.com/c/anime/page/item/dragon-ball-z/nktK_I8P622Wdp68GVqMQDgB81ld3Jte
https://www.legiaodosherois.com.br/2018/dragon-ball-super-anime-ganha-nova-abertura-em-portugues-do-brasil.html
http://universoanimanga.blogspot.com/2014/03/os-androides-de-dragon-ball.html
https://www.quora.com/What-were-the-key-events-and-relationships-that-changed-Vegeta-from-who-he-was-in-the-Saiyan-Saga-to-who-he-is-in-DBS
https://superdragonball.com.br/category/majin-boo/
https://www.facebook.com/Gohan-vs-Cell-410782352326527/
https://dragonball.fandom.com/pt-br/wiki/Saga_Freeza
Comentários
Postar um comentário
Críticas? Elogios? Sugestões? Comente! Seu feedback é sempre bem-vindo, desde que tenha relação com a postagem e não possua ofensas, spams ou links que redirecionem a sites pornográficos. Construtividade é fundamental.