Para debater #2: O que realmente nos define?
Hoje falarei um pouco sobre Lizzie Velasquez. Uma mulher que aturou o preconceito da sociedade, sendo altamente discriminada por sua magreza excessiva. Toda a onda de xingamentos que recebeu, tanto na internet quanto na vida real, lhe rendeu um título nada merecedor: O de "mulher mais feia do mundo".
Com 23 anos, Lizzie faz 60 refeições por dia, e mesmo assim não consegue ganhar peso, devido a uma doença rara, a qual afeta apenas mais duas pessoas no mundo. Ela pesa somente 26 quilos e não passa disso. Apesar de ter um sistema imunológico fraco, a jovem tem uma forte auto-confiança, que lhe ajudou a lutar contra os julgamentos daqueles que se acham "normais". Mas afinal de contas, o que é ser normal? O que define normal? Nossa aparência? Nossos hábitos? Nosso jeito de falar, andar e comer? Nossas maneiras de pensar? Acontece que a ideia de "normal" que muitas pessoas possuem é algo que já foi instruído ou pelos pais ou por conhecidos, mas provável que pelos pais. A ideia de ser normal já está cimentada na mente das pessoas. mas claro, tudo em relação á aparência.
Desde criança, Lizzie sofre bullying por causa de sua doença. Em uma entrevista ao programa do Dr. Drew, Lizzie pede que as pessoas parem de ridiculariza-la na internet. Contou que recebe diversos e-mails ofensivos por causa de sua aparência. "Eu sou humana. É claro que essas coisas me magoam. Mas não vou deixar que isso me limite", afirmou a jovem.
Então, para inspirar os leitores com sua tocante história deixo aqui um vídeo de uma de suas palestras motivadoras, que ela faz para ajudar vítimas de bullying a se sentirem melhor.
Minha opinião: Acredito veementemente que nossa aparência não passa de um detalhe supérfluo de definição, o que nos define de verdade não é o julgamento ou a opinião dos outros, e sim nossas virtudes e valores, de maneira geral, o nosso caráter. Já sofri bullying e sei como Lizzie se sente diante de tanto preconceito e repúdio por parte das pessoas. Então, foda-se o que os outros pensam, vamos viver de acordo com nossos princípios e ideais. Somos nós mesmos que temos o direito de nos definir. Mas é uma pena que haja pessoas tão superficiais hoje em dia que não são capazes de entender algo tão simples.