Crítica - Hulk (2003)

O Gigante Esmeralda sob um prisma dramático (até demais). AVISO: Crítica originalmente escrita em 26/01/2019 Por um longo tempo fiquei um tanto quanto dividido no meu julgamento à esse longa que pode ser tomado por alguns como uma incompreendida obra que arriscou uma certa originalidade e por outros como uma narrativa que não captou a essência mais polpuda do personagem. Nunca antes pra mim um filme, logo baseado em HQs, se manteve tão difícil de chegar a um veredito concreto e fiquei anos tentando entender porque no fundo eu não queria admitir que gostava de umas coisas e simultaneamente eu me incomodava com algumas decisões criativas que influenciariam pesadamente numa avaliação desfavorável (entre as notas 3 e 5). Hulk não é apenas músculos, fúria e porradaria, mas também não possui um drama psicológico que seja digno de conferir importância num filme com mais de duas horas. Transformaram um mero aspecto da dicotomia Bruce Banner/Hulk (o homem e o monstro) no carro-chefe de um...