Mollock - Jornada de um Errante #4: "O Destino"
Minha percepção sensorial disparou um alarme de imediato. Segui o rastro de energia deixando por um demônio que pode ter sido invocado por uma magia num nível que eu podia sentir, embora não pudesse descrever. Eu assisti escondido o confronto de uma mulher e um homem, ambos falando a respeito de algo particular. A minha intervenção salvou a vida miserável daquela bruxa. Destrocei o demônio bestial adestrado pelo homem que a afrontava. O matei em seguida.
Ela não quis confessar detalhes acerca do caso. Foi evasiva em dizer que era pessoal. Porém, sua magia manifestada me fascinou de tal modo que enlouqueceria se saísse sem explicações diretas. Usei da hipnose para que ela me revelasse tudo. Fui conduzido a um passeio por uma caverna onde Dora, a bruxa, contava sobre o primeiro demônio criado e as origens tenebrosas da poderosa magia do caos. Prometi deixa-la em paz caso concedesse-me um desejo.
Relatei meu passado recente. A possessão dolorosa de Abamanu e as situações passadas entre os humanos covardes depois que escapei do meu inferno. Queria matar para sobreviver e constituir meu reinado já que minha vingança ao deus maldito estava arruinada. Ela deu-me o poder. Um novo rei nascia ao receber aquele objeto... um cetro com uma bola transparente na ponta. Dora garantiu que usando sabiamente eu obteria o controle próximo de uma divindade.
O que é superior a um rei? Um deus. E a um deus? Um anti-deus. Criar, obliterar... e transformar.
*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
*Imagem retirada de: https://www.deldebbio.com.br/o-pentagrama/
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