Crítica - No Olho do Tornado
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Divulgação: Warner Bros. Pictures |
FICHA TÉCNICA:
Direção: Steven Quale
Produção: Todd Garner
Roteiro: John Swetnam
Gênero: Ação, Aventura, Drama.
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 89 min.
Ano de lançamento: 2014
Bem, não é uma volta definitiva das reviews cinematográficas, mas cá estou, novamente e excepcionalmente neste dia, com mais uma crítica. Há tempos que não vejo filmes-catástrofes. Lembro-me - muito vagamente, por sinal - do último ter sido "2012". Sim, estou falando daquele exagerado e equivocado longa cujo enredo descaradamente pegou carona naquela profecia apocalíptica estúpida que, claro, não se concretizou. Pois bem, estava eu em mais uma de minhas zapeadas pelos canais da TV e deparei-me com um título que chamou minha atenção logo de imediato. Na época do lançamento de "No Olho do Tornado" (Into The Storm, no original), fiz pouco caso do filme e da sua premissa.
Confesso que o único filme-catástrofe que chegou a me agradar de fato foi "O Dia Depois de Amanhã", mas jamais fui um fã desse estilo. Em "No Olho do Tornado" uma pequena cidade é devastada e assolada por uma série de tornados, e o fenômeno atrai "caçadores de tempestades" que testam seus limites sobre até que ponto podem chegar diante da força da natureza. Até aí nada de novo, claro. O found footage talvez tenha sido a única novidade (detalhe: foi o primeiro filme-catástrofe que vi neste formato), uma técnica bem interessante no que diz respeito ao conseguir propiciar certa carga dramática e até uma atmosfera realística. E neste ponto o longa se sai bem.
Cada desespero, cada grito, cada drama explorado faz você se importar com os personagens à medida que os perigos vão aumentando e os "heróis" (um tanto suicidas) perseguem cada tornado que se forma na cidade. Se o filme consegue prende-lo, você sente-se triste com a morte de algum personagem, como ocorreu comigo. No entanto, a experiência passou rápida como um vento tempestuoso (tentativa de piadinha = fail >.<)
Bem que poderia haver alguns minutos a mais para explorar mais o drama, característica fundamental para filmes deste tipo. Os efeitos especiais agradam até certo ponto, com exceção em momentos em que lembram produções do canal Syfy. No filme há dois núcleos: O da família do personagem de Richard Armitage e o grupo de caçadores de tornados (não inclui a dupla de palhaços que não conseguiu arrancar uma risada sequer minha). Um no qual focam-se personagens que querem rir na cara do perigo e outro onde apresenta-se aqueles que querem fugir do perigo.
Cada um deles possui seus momentos, e o filme se desdobra de maneira natural, ou seja, da maneira como se esperava.
Considerações finais:
Um filme-catástrofe de enredo fácil, ágil e assistível, com drama necessariamente na dose certa. As atuações variam entre mornas e boas, mas o que compensa a diversão são os efeitos, com o exagero característico de longas do estilo mencionado. Se procura um filme de desastres naturais rápido e descompromissadamente divertido, "No Olho do Tornado" é uma das opções mais corretas.
NOTA: 7,5 - BOM
Veria de novo? Provavelmente sim.
P.S: O motivo pelo qual esta review está curta é justamente o fato de minha "veia crítica" estar um pouco enferrujada. Pretendo melhorar nas próximas, quando for possível voltar definitivamente com as críticas de filmes, séries e animes.