Nem tudo é o que parece #17


Mais uma noite ao lado de minha linda esposa, juntos em nossa cama. Durante vários minutos, enquanto eu dormia profundamente, sentia algo lambendo meu rosto e se esfregando no meu corpo.

Pensei ser ela, mas estava virada do outro lado dormindo. Fiquei a pensar. Logo decidi acorda-la.

- Amor, era você que ficou se esfregando em mim agora há pouco. Sei lá, senti algo estranho.

- Não. Acho que você tava sonhando, só pode.

Aceitei aquele argumento, afinal geralmente meus sonhos não eram muito vívidos e eu esquecia rápido. Porém, senti aquelas lambidas novamente, desta vez mais insistentes, mas havia algo diferente: um focinho. Senti o toque gelado de um focinho no meu pescoço. Acordei minha esposa, pensando no que ela estaria escondendo de mim.

- Ahá, eu sabia.

- Quê isso? Me assustou. Sabia o quê?

- Eu senti de novo. Você adotou um cachorro, não foi? Onde ele está? De que raça ele é?

- Err... Amor, nós não temos um cachorro. 

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Caminhava a passos lentos, despreocupada, embora ansiosa para chegar logo em casa depois de mais um dia no meu emprego novo. Como a rua que eu julgava ser o caminho mais próximo até minha casa estava fechada para obras, tive de pegar um atalho.

Era uma rua um tanto larga, as vizinhanças de ambos os lados eram meio distantes. Não havia absolutamente ninguém, somente lixo voando e poucos postes iluminados.

Fiquei andando por um calçada ao lado de um muro pichado, me mantendo alerta. Tudo ia bem, até que vi uma sombra... uma sombra de um gato no muro, andando ao meu lado.

Eu pensei: "Ufa, não sinto tão sozinha agora."

O alívio durou pouco depois que percebi que era só a sombra de um gato e nada mais. 

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Eu estava vendo TV, enquanto meu pai havia saído para comprar mais material para seu trabalho. O clima estava plenamente tranquilo, deixando-me quase sonolento. Pelo menos até eu ouvir algumas vozes. Eram conversas paralelas, até risadas escutei.

Fui seguindo até o corredor a fim de descobrir de onde vinham. A última porta. Enquanto eu abria, as conversas pararam.

Era a sala onde ficavam os bonecos de cera que meu pai fazia. 

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Eu odiava sempre acordar as 3 da manhã e ver minha irmã sentada na mesa de jantar, com velas acesas e brincando com aquele jogo estúpido. Ela, como a maioria das pessoas, tinha sido influenciada por aquela droga de Charlie Charlie Challenge. Daí ela comprou o jogo que ajudou a inspirar a modinha e ainda dizia que era autêntico, que realmente funcionava. Eu nunca ri tanto na minha vida.

Era sempre naquele horário. 3 da manhã. Não conseguia mais dormir depois de vê-la vidrada naquele negócio. Até que num dia, eu me senti obrigada a confirmar. Fiquei escondida na parede, esperando ela terminar.

Quando ela saiu, corri para a mesa com as pontas dos pés e me sentei. Segurei o triângulo e fiz a pergunta de praxe daquela "brincadeira".

Para minha surpresa, o triângulo havia se mexido.

E formou a seguinte frase: "Espere chegar a sua vez até que se junte à mim." 


FIM... por enquanto! 

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