5 curiosidades sobre Capuz Vermelho

Demorou um pouco, mas aqui está, finalmente, a lista com as cinco principais curiosidades sobre uma das melhores séries que escrevo para o blog. Em apenas 3 temporadas, Capuz Vermelho tornou-se a série detentora do universo mais vasto já apresentado em comparação as demais séries do UL e sua gama de elementos se estende a cada novo lampejo criativo, o que faz-me defini-la como um "crossover de mitologias" devido ao imenso acervo que ela desenvolveu em tão pouco tempo. Ué, mas acho tão nada a ver o nome Capuz Vermelho numa série que aborda seres tão poderosos como deuses". É algo a ser mais explorado num dos itens abaixo. Mas explicando o título: Remete à personagem principal, Rosie Campbell, que usa o manto vermelho antes pertencido a seu pai. E a maioria dos conflitos principais giram em torno dela. Contudo, outros personagens também recebem seus devidos destaques, Rosie não é o centro de tudo o tempo todo. Além disso, foi a primeira série a ganhar uma Enciclopédia que serve como guia oficial.

Confira:


1- Estreou tardiamente 

Inicialmente, estava prevista para ser publicada em Setembro de 2014 ou em um dos três últimos meses seguintes. Mas em decorrência da procrastinação de alguns problemas, como demora em acertar alguns dos detalhes que comporiam o conjunto básico da obra, a estreia foi adiada para Janeiro de 2015 e assim ocorreu.


2 - Seria a versão adulta da Chapeuzinho Vermelho... em apenas 12 capítulos

Sim, quando me surgiu a ideia, não havia pretensão nenhuma de criar de uma história nos moldes de uma série com temporadas. Na verdade, nem seria tão sobrenatural. O princípio era: Desenvolver uma versão mais violenta e sombria do conto Chapeuzinho Vermelho, incrementando detalhes que faria essa atmosfera gore se tornar mais densa. Robert Loub, vilão da primeira temporada, estava incluído desde o início como o cientista maluco que daria origem às quimeras licantrópicas. A ideia base era uma "chapeuzinho" caçadora de lobisomens, um tema, creio eu, pouco explorado nas mídias (Aliás, há um filme que explora o conto partindo desse prisma, Red: Werewolf Hunter, estrelado por Felicia Day, a Charlie de Supernatural). E só haviam 12 capítulos. Ou seja, uma minissérie. O lance de sociedade secreta - os Red Wolfs - também estava incluso, mas o foco seria a ameaça das quimeras e o seu criador, que era um Red Wolf aposentado. Mas é como diz aquela música: "Tudo era apenas um brincadeira, e foi crescendo, crescendo..."

E eu acabei decretando mais duas temporadas antes de terminar a primeira, além de introduzir temáticas como sociedades secretas, divindades, demônios, bruxaria/magia, universos paralelos/alternativos, outras espécies de lobisomens, criaturas originais e até profecias apocalípticas. De versão sombria de um clássico dos contos à série multi-sobrenatural.


3 - Xena + Buffy = Rosie Campbell

A Princesa Guerreira e a Caça-Vampiros foram as musas inspiradoras que me ajudaram a compor a protagonista da série. A bravura de Xena e a espírito batalhador de Buffy unidos em uma só personagem.


4 - Acabaria na 3ª Temporada

Não, as razões para o hiato mais longo da série não estão correlacionadas a minha indecisão sobre seu encerramento ocorrer nesta temporada ou se ela deve seguir adiante. Mas eu tive tal indecisão. Encerrar um ciclo, um arco, em três temporadas daria um sentimento maior de missão cumprida. O arco de Abamanu (ou Luz e Trevas, se preferir) finaliza-se na atual temporada. A próxima, já confirmada, é o limiar de uma nova fase na vida dos personagens. Não acho que dar o ponto final agora seja um erro, mas dar seguimento à uma história tão rica mitologicamente é um passo interessante. Não acho arriscado, sendo que já possuo material 98% completo. Mas não é um erro. Não quando se sabe o que desenvolver de forma melhor planejada. Portanto, ambas as opções não podem ser julgadas como passos arriscados, mas escolhi ficar com a segunda pelo motivo citado acima.


5 - Para cada universo há um panteão divino

Graças a inserção de mundos alternativos na segunda temporada, os deuses passaram a ganhar um espaço significativo. As mitologias mais difundidas conquistaram destaque em algumas passagens da série, mas sofrendo algumas adaptações. Por exemplo: Yuga, que é uma amálgama de dois deuses egípcios (Rá e Hórus). Abamanu é pertencente à espécie de segundo escalão Deus-Quimera, associada ao panteão olimpiano. Personagens conhecidos da mitologia nórdica, como Thor e Heimdall, já foram mencionados. Sobre o título do item, o que ocorre é o seguinte: Cada panteão rege seu universo correspondente. O universo no qual os personagens da série (humanos e sobrenaturais) vivem é regido pelo panteão grego (por ser a mitologia com maior difusão e a primeira com a qual tive contato. Detalhe: As primeiras obras que li sobre ela foram Odisséia e os 12 Trabalhos de Hércules). Mas não significa que a série tenda a virar um "Percy Jackson" da vida.

Pode haver um universo guardado pelo panteão hindu, outro pelo panteão asteca, até um universo regido pelo panteão judaico-cristão. Trabalhar com a série desse modo serviu para expandir o leque de possibilidades.


Para acompanhar a série sem precisar acessar o marcador, clique na página Biblioteca (antes chamada Séries do Blog). Quanto ao guia, acesse a categoria Enciclopédia (Séries).



Post com as 10 Melhores Frases das 1ª e 2ª Temporadas:

http://universoleituracontoscreepys.blogspot.com.br/2015/11/10-melhores-frases-de-capuz-vermelho.html

Post com as 10 Melhores Frases da primeira metade da 3ª Temporada:

http://universoleituracontoscreepys.blogspot.com.br/2016/08/10-melhores-frases-de-capuz-vermelho-3.html

Da série "5 curiosidades sobre...":

Saga Ceifador/Trindade do Apocalipse

http://universoleituracontoscreepys.blogspot.com.br/2016/09/5-curiosidades-sobre-saga-o.html

Saga Ted

http://universoleituracontoscreepys.blogspot.com.br/2016/11/5-curiosidades-sobre-saga-ted.html



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