Baú Nostálgico #5: Yu-Gi-Oh!
Reprodução/Nihon Ad System/Studio Gallop |
ANTES
Em alguma manhã do ano de 2002, acabei por deparar com meu segundo amor a primeira vista enquanto curtia a (atualmente) morta e enterrada TV Globinho (na época, já sendo veiculada como programa independente e não parte integrante de outro), sendo fisgado por uma trama que me manteria viciado por uns bons longos anos. Sendo franco, a experiência marcou mais pelo meu divertimento em relação aos cards do que pelo anime em si. Até hoje acho uma pena a série ter sido retirada do ar por reclamações de pessoas que adoram apontar a existência/influência do capiroto em obras fictícias, e sei que Yugi e cia não foram os únicos a serem oprimidos por essa legião de imbecis. Em contrapartida, felizmente, haviam os card game para preencher o "vazio".
Tive contato primário com eles através de um álbum de figurinhas, no qual Yami/Yugi era capa (e na contracapa, o que é justo pelo sucesso que o anime fazia na época) e nesse álbum em especial não pareciam haver outros desenhos também famosos, porque, convenhamos, ofuscar Yu-Gi-Oh! naqueles bons tempos era tarefa árdua e nenhuma outra atração exibida na TV Globinho, claro, foi capaz de tal.
Acho que é seguro dizer que os cards da série foram minha coleção mais longa e persistente que já tive. Diria que perdurou por uns 8 anos, com breves interrupções. Ao longo dessa caminhada, cerca de três decks, bem cheios, foram formados, os quais encontram-se intactos e preservados até hoje.
Disputar "campeonatos", contudo, não me era tão divertido quanto realmente sentir a ótima sensação de ser colecionador. Como fã, reitero que colecionar os cards sobrevaleu, de certa forma, a experiência com o anime exibido na TV (com censuras aos montes) e me sinto realizado por ter vivido uma época onde tal coleção foi a mais duradoura do que outras que terminaram cedo demais.
Com a estreia do spin-off Yu-Gi-Oh! GX, em 2009, no mesmo programa, aquela vontade retornou com tudo, com o anime voltando a ativa na rede aberta, logo seria previsível a volta dos cards... porém, não foi a mesma coisa por razões óbvias. Meu entusiasmo foi reduzindo gradualmente a cada vez que GX me convencia de que não honrava a essência do original e por isso merecia ser rejeitado. Por conseguinte, o terceiro e último deck foi o menor e em seguida me dei conta que só colecionava por mero saudosismo e o sentimento era já não tão verdadeiro e intenso quanto outrora. Muito devido também eu ter estado na pré-adolescência na mencionada época. Logo, é válido afirmar que fui me desprendendo aos poucos dos meus anseios de infância a cada nova vez que minha mente metamorfoseava nessa fase difícil e turbulenta da vida.
Mas como sou teimoso (para não dizer masoquista), insisti no GX novamente. Mais precisamente em 2010, quando a Rede TV! adquiriu os direitos de exibição, mas somente da terceira temporada em diante. Com base no meu ponto de vista em relação ao spin-off, não choraminguei porque perdi episódios importantes, porque a sensação foi completamente oposta. Mas assisti, como o curioso que sou. Só para ter a plena certeza de que a primeira geração é insuperável e única.
OBS¹: Apelar para o Exodia num duelo era praticamente trapaça. Eu só tenho uma das pernas, jamais consegui o resto.
OBS²: Minha carta mágica favorita era o "Monster Reborn" (Monstro que Renasce).
AGORA
Atualmente, estou acompanhando, online, a segunda temporada de Duel Monsters mais precisamente a "Batalha na Cidade", aos sábados, e pretendo seguir até o fim. Ano passado revi a primeira na Play TV e só em seguida me ocorreu o desejo de conferir os episódios nunca exibidos em rede aberta.
Quanto aos outros spin-offs... O que preciso dizer a respeito deles? Longe de mim! Só.
Lista com os 50 fatos sobre mim, na qual está incluído um fato um tanto curioso relacionado aos cards que eu tinha:
http://universoleituracontoscreepys.blogspot.com.br/2015/06/50-fatos-sobre-mim.html
*A imagem acima é propriedade de seus respectivos autores e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos ou intenções relativas a ferir direitos autorais.
*Fonte da imagem: http://www.techcentral.com.br/2016/09/14/yu-gi-oh-se-tornando-realidade-gracas-ao-hololens/
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