Mitologia em Foco #5: Cérbero


Finalmente estreando a mitologia grega na série, com uma das criaturas mais tenebrosas dos mitos. Antes de tudo, gostaria de dizer que não pude postar nas duas últimas semanas, pois estava meio ocupado com as outras séries do blog (especialmente Capuz Vermelho). Portanto, tentarei agilizar as coisas e evitar falar disso em todas as outras edições - caso contrário, será irritantemente repetitivo, o que certamente não é o que quero.

Voltando as atenções ao assunto, hoje irei falar sobre Cérbero, o temido cão de três cabeças e guardião dos portões do inferno.


Cérbero (também conhecido como Kerberos ou Cerberus) é uma criatura monstruosa de múltiplas cabeças que se fazia guardião da entrada de Hades ao reino subterrâneo dos mortos, com a tarefa de deixar as almas entrarem, no entanto, nunca deveriam sair. Qualquer reles mortal que por lá passasse com espírito de aventura seria despedaçado até a morte.

A derivação da palavra Cérbero vêm da palavra Kroboros, que significa comedor de carne, o que é explicado com o argumento de que Cérbero comia pessoas. Além disso, o monstro possui diversas descrições, todas igualmente monstruosas. Cérbero é filho de de dois seres monstruosos, Tífon e Equídna, sendo irmão de outros com mesmas características. Sua união com Quimera resultou no nascimento do Leão de Neméia e Esfinge.

Sendo o guardião do Tártaro (denominação para o inferno), não impedia nada que entrasse no reino de Hades, mas sim a saída. Cérbero castigava suas vítimas comendo seus corpos. Os únicos que conseguiram passar por Cérbero sem nenhum ferimento foram: Héracles, Orfeu, Enéias e Psiquê.

Explicando de forma mais clara, Cérbero mostrava-se dócil quando um visitante entrava no reino, mas sua personalidade alterava-se quando o visitante quisesse sair, tornando-se um cão feroz e ameaçador. Como solução para acalmar a fera, os mortos usavam um bolo de farinha e mel que seus entes queridos deixavam nos túmulos.

O reino dos mortos localizava-se no subterrâneo, e ao seu redor encontrava-se os rios do esquecimento. Segundo a crença dos gregos, a morada dos mortos era o reino de Hades. Eles podiam atravessar o rio com a barca de Caronte, que cobrava uma moeda pela travessia. Os mortos poderiam entrar no reino por um porta de diamante, onde Cérbero permanecia fazendo guarda.

Discrepâncias quanto à morfologia. 

Há diversas versões sobre como era a aparência de Cérbero. Algumas o declaram como um cão que possui uma, duas ou três cabeças. Outra versão, bastante diferente, atribui à fera cerca de cinquenta cabeças, sendo esta vista em passagens da Teogonia de Hesíodo. A mais conhecida e difundida, claro, com apenas três.

Já sobre sua cauda, também são ditas várias descrições diferentes. Certas vezes como a de um cão comum, já outras com a de uma serpente, e outras com a de leão.

Monumentos da arte helênica o representam, algumas vezes, com uma só cabeça e inúmeras cabeças de serpente saindo de seu corpo, principalmente no lombo, já em outras com duas cabeças, sendo visto com mais frequência com três, sendo iguais umas vezes e diferentes em outras.


Trechos retirados e adaptados de: Portal dos Mitos.

Imagens: criaturassobrenaturais.blogspot.com
               omundoquenaopodemosver.blogspot.com


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