O fim de Contos do Corvo


Nas próximas três semanas, o blog estará se despedindo de uma série que de início eu, honestamente, não depositava nem um tiquinho de fé, mas que se provou, graças ao meu esforço sempre contínuo, um passatempo divertido ao mesmo tempo que consegui explorar um pouco mais da minha capacidade de elaborar histórias que oscilam entre terror e o suspense, não poupando cenários e possibilidades diversas. Tudo começou em Março de 2015 e, mesmo não parecendo, já faz um bom tempo. Foram quase 4 anos desenvolvendo esse universo e meio que simultaneamente lutando contra bloqueios que volta e meia surgiam porque nessa estrada me topei com muitas pedras e sem isso não resulta em crescimento nenhum. Por que decidi terminar agora? Vou descrever resumidamente.

Eu tenho muitas ideias. Fato, é sério mesmo. No entanto, a série do corvo não se encontra metida nesse turbilhão de novos lampejos criativos que tenho transformado em futuros projetos e preservado na mente como um tesouro. Vem a questão do tempo disponível para tanta coisa que quero trabalhar e expor aqui no blog. A minha tolerância varia de 3 a 5 séries, no máximo. Citando todas (inclusive as não-lançadas): Capuz Vermelho, Frank - O Caçador, Survival Game (preciso começar logoooo!), Crônicas da Raposa, O Estranho, Coven, Ceifador: Origens Sombrias (que eu tinha esquecido mesmo!) e outra de ficção científica que na verdade é um reboot de uma história antiga. Oito séries. E olha que com três já me recai um trabalho bem duro, portanto duas séries, no mínimo, precisam estar constantemente em hiatos relativamente longos. Eu sou apenas um, sempre fui eu nessa jornada de escrever histórias para este blog, nunca recebi auxílio nem colaboração de ninguém, nunca tive um "co-autor" para me dar aquela força e agilizar o trabalho. O que me movia a persistir com Contos do Corvo era a boa dinâmica que construí, modéstia à parte. Apenas 3 personagens em um formato diferenciado e diferente de tudo que eu havia produzido até então.

Aos poucos fui me abrindo à chance de que o negócio era promissor e continuei imaginando novas histórias ao passo que tornava o corvo mais aberto na interação com os outros dois personagens e também no modo de contar as histórias. Tudo se passando num único cenário, o cemitério onde o coveiro trabalha, este que, numa parte não-mostrada, participou do enterro dos pais da garota que se encanta pelo corvo e se dispõe a ouvi-lo narrar as bizarrices que testemunhou ao longo de muitas migrações seja em bando ou solitário. É uma série centrada na sua proposta. É uma história de terror sobre histórias de terror. E, acima de tudo, uma série importante para essa minha empreitada com toques literários. O corvo fez parte da minha evolução e eu fui parte dessa aventura sombria a cada vez que eu imergia num conto diferente, então, sumamente, o corvo e eu compartilhamos visões, experiências arrepiantes e, claro, muito sarcasmo. São 34 edições de muito amor envolvido pelo universo sobrenatural que engloba as mais clichês figuras e outras nem tanto.

Faltando apenas 3 edições para concluir essa jornada, chegou a hora do corvo alçar seu voo de despedida e quem sabe encontrar novos horizontes pelos quais desbrave um novo sentido de aventura.

                                                                         CONTOS DO CORVO 
                                                                             ☆ 2015 - ♰ 2018

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