Não falo de política no blog por uma boa razão


Em linhas gerais, eu sou um cara reservado em muitos aspectos e de algumas opiniões não-formadas. Num tempo atrás eu tinha bastante resistência quando via um assunto de viés político, mas não me posicionava pelo meu anseio natural de buscar mais conhecimento sobre aquilo para que eu pudesse obter uma boa propriedade gradualmente e conseguir debater sem ficar no raso. Ainda estou nessa dura caminhada pra ficar mais experiente nos contrapontos, porém já me encontro bem resolvido no que diz respeito à própria visão política em si. Não ia apenas dizer que falar de política é chato. Sim, é absurdamente chato, a depender do assunto essa chatice pode variar. Eu passei de apolítico para centro e de centro para... Acho que já tinha revelado meu posicionamento em alguma postagem passada, talvez aquela sobre o Bunka Pop.

Especificamente a que analisei um vídeo polêmico do canal (você pode conferi-la aqui e o adendo à mesma aqui) onde ali vi uma oportunidade para dar indícios do meu pensamento político-partidário sob reforço do tema que oferecia essa vantagem. Quem me acompanha no G+ sabe que solto diariamente umas postagens a la Twitter (a próxima casa de divulgação do Universo Leitura, incrivelmente isso vai acontecer) onde dou uns pitacos sobre diversos assuntos, mas o que tem dominado nas últimas semanas certamente são os voltados às eleições presidenciais e agora com essa disputa acirrada de segundo turno é que realmente estou "mandando bala" e expondo muito mais do meu posicionamento, aliás explicitando-o muito bem sem rodeios ou meias palavras. Sem medo ou hesitação por qualquer que seja o motivo (perda de seguidores, por exemplo, não é motivo suficiente que me impeça de tirar a "mordaça" de mim), dou a cara à tapa porque me importo com o futuro do país em que vivo. Pra quem não me segue na rede social que está prestes a ir pro beleléu, vou deixar aqui registrado com clareza o meu posicionamento. Eu fui de centro (a parte do espectro político-ideológico que inflama muitos debates, os simpatizantes dessa área são pejorativamente nomeados de "isentões") até em meados de 2016 quando comecei a conferir o limiar da chamada "onda conservadora" em diversos canais no Youtube e que hoje se percebe a força que emana para um lado da moeda que foi por muitos anos ofuscado pelo outro. Trocando por miúdos, em essência nunca me identifiquei com ideologias de esquerda e por isso, com o conteúdo que passei a consumir enviesado politicamente, aos poucos fui me alinhando melhor, mas passei por muitas indecisões, até finalmente me considerar... de centro-direita (mais para a direita do que para o centro, convém ressaltar). Não fui doutrinado, mas sim despertado para uma realidade que eu neguei por tempo demais e como tudo certo ocorre na hora certa pude me sentir seguro das convicções que escolhi defender. Não foi algo empurrado goela abaixo, foi naturalmente absorvido e entendido como coerente.

Eu sei que o Brasil tem dominância de esquerda, isso tá muito na cara, de uns tempos para cá muitos vem aderindo ao lado vermelho da força e muita coisa me deixa profundamente triste, às vezes de ambos os lados porque os equívocos e falhas não são exclusividade de um só. Gosto não se discute, se respeita por fora e se lamenta por dentro. Mas política se discute. E gostos políticos antagônicos podem harmonicamente trocarem ideias sem que o extremismo tome conta. O que mais falta é gente equilibrada o suficiente para isso. Apoio o debate sem segundas intenções - como por exemplo a esperança cega de mudar a opinião do outro e pior ainda de ofende-lo pessoalmente. Cada um com seus motivos particulares para votar em determinado candidato. Quem a pessoa vota ou deixa de votar, se é #elesim ou #elenao, se vai se abster ou votar em branco/nulo, não interfere em nada no que EU pretendo manter como opção e nos meus ideais. Sou um garoto de 23 anos, criado em família cristã, embora não siga a religião (mas também não é ateu), desejando um futuro próspero a esta nação que em 13 anos sofreu das falcatruas e mentiras de um partido comprovadamente corrupto e maquiavélico que não joga a toalha nem se a situação ficar no vermelho (entendeu aí a referência? Hehe). Melhor parar por aqui e não transformar o espaço num show de militância direitista. O blog não é adequado pra isso e por esta razão me dedico a não desviar de sua proposta que é o entretenimento literário. Se entreter com política é osso duro, mas vale dar uma chance discursiva.

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

*Imagem retirada de: https://conceitos.com/filosofia-politica/

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