Frank - O Caçador (Especial #3): "Sobrevivendo ao Espírito Natalino"
*Este especial não está dentro da cronologia da atual terceira temporada, pois o último capítulo regular da série abordou uma trama de Dia dos Namorados (fora de época). Na verdade, se passa entre os capítulos 2x08 (incluindo o especial de Halloween "Dia de Todos os Santos") e 2x09. Boa leitura e Merry Christmas 😉
***
O trânsito congestionado irritava Frank na mesma medida que um coral natalino numa calçada à esquerda. Seu carro estava parado bem ao lado da apresentação que perturbava seus ouvidos. O detetive tinha uma aversão incomum para a festividade por vários motivos. Bateu na buzina praticamente querendo soca-la para ver se o aglomerado de veículos não se dispersava.
Eis que seu celular tocou.
- Nenhum progresso ainda sobre as crianças desaparecidas? - perguntou Carrie.
- Tô estagnado num trânsito infernal. - disse o detetive, levantando o vidro da janela para abafar o som da cantoria - E meus olhos estão ardendo com essa cidade infestada de luzinhas coloridas. Não sei se vai dar tempo de chegar na casa do velho do saco e o seu expediente termina mais cedo hoje... então pensei dar um tempo.
- Quer adiar a investigação e estragar o natal de cinco famílias que estão amargando no desespero agora?
- Não será culpa minha, engarrafou geral aqui. Você sabe que te falei umas centenas de vezes que não fico de muito bom humor nessa época do ano. Detestar o natal não é razão pra procrastinar com esse caso, mas infelizmente vai dar nisso.
- Ah sim, lembrei que você odeia tudo associado a natal desde criança. Mas hoje você não escapa.
- Do que você tá falando? - perguntou Frank - É do amigo oculto? Fui forçado a participar... adivinha por quem.
- Calma, você tá fora da troca de presentes. Me refiro... ao meu planejamento de comemorar na sua casa.
Frank quase se engasgou com a saliva com tal revelação de última hora.
- Quê?! Você pirou, não foi? Vai encher minha casa de gente pra se empaturrar de comida na mesa sem minha devida autorização?
- Não, somos apenas eu, o diretor... e você, goste ou não. Perguntinha pessoal: Passava essa data sozinho antes de nos conhecermos?
- Finalmente descongestionou essa bagaça. Vou indo pra casa do Papai Noel sequestrador. - disse Frank, tergiversando.
- Tenta resolver esse caso antes da meia-noite, vamos te esperar na sua casa. - disse Carrie - É por nossa amizade, Frank.
O detetive silenciou com a declaração implorante da assistente, refletindo mil coisas acerca da falta de significado da data na sua vida. Encerrou a chamada, avançando o sinal verde rumo à casa onde crianças foram atraídas por uma placa com os dizeres "Aqui mora o Papai Noel. Os presentes são grátis, a entrada também" e não mais foram vistas pela área residencial.
Após ter levado cerca de uma hora e meia, Frank encostou o carro no outro lado da rua e saiu dirigindo-se à residência ao ver a placa com pisca-pisca multicor com o letreiro em neon vermelho. Esperava encontrar a porta trancada, porém estava entreaberta. Frank tateou a parede naquela semi-escuridão procurando o interruptor, mas parou visualizando um canto do qual podia-se entrever uma certa figura nas sombras. Os dedos de Frank tocaram no botão liga-desliga e uma lâmpada acendeu. O susto foi instantâneo para ambos. Frank se espantou com o ser de pele verde e com roupas de Papai Noel que estava sentado na poltrona perto da lareira pegando um bom volume de larvas que comia de uma lata e pondo na boca. Notando o detetive, o fitou , com a boca cheia, como se fosse pego em flagrante num crime. Engoliu tudo de uma só vez.
- Esqueci de pôr o aviso de que a entrada para adultos é paga. - disse a criatura de rosto esverdeado cheio de rugas, olhos amarelos, orelhas grandes pontudas e dentes afiados salientes. Largou a lata no chão - Bom que terminei meu lanchinho.
- É você, coisa feia, quem tramou o sequestro de cinco crianças dessas imediações? - perguntou Frank, sacando seu rifle.
- Opa, abaixa a arma. Hoje é natal... Sem violência. - disse o monstro, levantando-se.
Frank disparou contra o piso, assustando-o.
- O próximo passo que der, você toma outro bem no meio da testa. Cadê as crianças?
- Façamos um trato justo, eu vim de muito longe para me divertir trazendo alegria à crianças que para seus pais não mereceriam absolutamente nada, nem um brinquedinho medíocre.
- Eu lá quero negociar com um monstro, duende ou sei lá o que for, fantasiado de Papai Noel. Vamos acabar logo com essa merda, tenho um compromisso pra daqui à duas horas, porque caçadores não são de ferro e também precisam aproveitar uma festa como essa com a família e essas crianças também, então desembucha. Cadê elas? Fala! - disse Frank, aproximando com a arma em riste ameaçadoramente.
- Não puxa esse gatilho, não vai querer desperdiçar suas balinhas com um duende, você acertou. Eu insisto no trato.
- Larga de bancar o monstrinho pacífico. Acha que vou cair nessa de que atraiu as crianças até aqui pra brincar, dar presentes e fazê-las sentarem no seu colo? Nunca se olhou no espelho não?
O duende aproveitou para demonstrar que sabia uma habilidade oportuna.
- Se liga só. - disse ele, metamorfoseando-se em humano, especificamente um velhinho com densa barba branca feito neve - Ho-ho-ho. O que meu bom garoto vai querer de natal este ano?
Com a paciência estourada, Frank dera uma coronhada forte no meio das fuças do duende.
- Ai! - reclamou ele, voltando ao normal - Mau menino, mau menino! Como castigo, vai ser comida do meu mascote!
- Chega de palhaçada! Onde estão as crianças? Sem elas não saio daqui nem a pau.
- Se depender dele, eu receio que não. - disse o duende com sorriso pérfido. O detetive sentiu uma presença grande na casa.
Frank virou-se devagarinho e viu-se defronte à uma fera bípede e carniceira com chifres curvos, muitos pelos brancos e um rosto abominável contendo presas grandes e olhos sem pupilas parecendo irritados com vermelhidão. "Agora ferrou", pensou.
- Aí está sua ração! - disse o duende, empolgado - As crianças serão a sobremesa!
- Como é? - indagou Frank que logo foi derrubado pela mão pesada do monstro caindo rolando - Peraí, tô reconhecendo essa coisa... - a criatura avançou contra o detetive com suas garras retráteis - Já trombei com esse monstrengo antes.
A fera tentou estraçalha-lo, mas Frank desviou rolando pelo chão e em seguida ficando atrás de um sofá para efetuar um tiro. O duende saía do cômodo aparentando calma e segurança.
- Ei, tá indo pra onde, seu verme? Volta aqui! - ordenou Frank que foi interceptado pela criatura selvagem que novamente o derrubara, mas estranhamente hesitou baixar suas garras afiadas nele e começou a fareja-lo - Não sou nada apetitoso.
Para sua surpresa, o monstro somente bufava seu hálito fétido pelas narinas e se afastou desinteressado pela presa que foi obrigado a capturar. Frank expressou confusão e descrença vendo a criatura ir embora inofensiva.
- Talvez ele achou que o gosto fosse tão pior quanto o cheiro. - disse ele, mantendo-se no chão - Que negócio mais estranho...
Levantou-se para fazer uma ligação urgente para Carrie.
- Carrie, você tá com seu laptop aí?
- Ahn, não, mas... Pesquisa numa hora dessas, Frank?! Encontrou o responsável dos sequestros?
- Ia ser confortável demais pra ser verdade se o caso fosse coisa desse mundo. Tá uma situação maluca aqui, tudo muito esquisito. O sequestrador das crianças é... algum tipo de duende, uma espécie de Grinch do mundo real. - reparou num porta-retrato cuja foto mostrava o duende em seu disfarce de bom velhinho sorridente exibindo olhos amarelos com uma menininha sentada em seu colo chorando alto - Já tá na minha casa? Você e o diretor chegaram juntos?
- Sim, inclusive já arrumei a mesa, tudo pronto, falta apenas o diretor chegar... antes de você, óbvio.
- Tá OK, usa meu computador e busca sobre duende. - disse Frank, caminhando pela casa à procura do cativeiro - Se eu soubesse que ele fosse um paspalhão metido à esperto nem armado eu viria. Quero dizer, antes fosse somente ele.
- O que é? Tem outro monstro no meio disso? Frank, termina logo com esse duende safado, vou pesquisar agorinha, mas agiliza. O diretor preparou uma notícia-surpresa pra nós dois. E você sabe melhor que ninguém o quanto a curiosidade me afeta. - fez uma pausa enquanto Frank adentrava numa sala com uma mesa longa e cheia de recipientes de vidro com conteúdos líquidos suspeitos de cor verde - Registros de supostas aparições, todas restritas ao período do natal.
- Número total de ocorrências? - perguntou Frank, explorando o recinto que tinha um odor forte.
- Ao todo foram sete avistamentos. Parece que algum caçador compilou esses relatos ao longo da investigação. Não é sempre que os duendes visitam nosso mundo pra se divertir no natal. Aparentemente são racionais e não seguem um modus operandi de atuação. Mas a maior parte das alegações diz respeito a presentes roubados. Praticamente dóceis.
- O que tô encarando é meio idiota, mas não quero subestimar. E sobre o outro monstro... Dá pra pesquisar pra mim sobre uma criatura que aterroriza e janta crianças desobedientes só no natal? Ele tá agindo como bicho de estimação do duende e por alguma razão ele perdeu a fome pela minha carne e vazou. O pior é que já cruzei com um deles certa vez na infância.
- Aprontou muita traquinagem quando pirralho, né? Por isso odeia o natal? Seus pais te negavam presentes?
- Carrie, sem brincadeira, tô levando isso a sério como qualquer caso rotineiro. As crianças que estão aqui trancafiadas correm risco de virar a ração desse monstrengo do qual eu tive muita sorte de escapar.
- Ah, então é um velho amigo do Krampus?! - disse o duende parado na porta com os braços cruzados.
- Te ligo daqui à pouco, Carrie. Eu... agradeço pelo que tá fazendo, é sério. Até mais. - desligara - Pois é, sobrevivi pra contar. Agora dá pra falar o que é toda tranqueira? Que porcaria você anda produzindo aqui dentro?
- Bem-vindo ao meu laboratório de ciências. Essas crianças ficarão mais bonitas parecidas comigo. - disse ele, gabando-se. Mostrou um controle remoto e apertou um botão que fez bip - Digo, as crianças cujas residências possuem chaminés.
Para variar, a paciência de Frank se esgotou facilmente. O detetive sacou um revólver e mirou-o no duende.
- Esse controle ativou o quê? Dessa vez não é ameaça vazia, vou meter aço na tua cabeça.
- Gosta de desafios, meu caro caçador? Não responda, você já está no que acabei de elaborar. Consegue impedir o Krampus de fazer um boquinha lá no porão e depois parar drones carregando essa toxina verde que vai cair pelas chaminés, estourar, se espalhar e dar origem à mais irmãos meus?
- Quer que eu escolha entre as crianças que você pegou e as que vão ser expostas à essa gosma? Sacanagem...
- Na verdade, será liberada no estado gasoso, fumacinha verde pra tudo quanto é lado. - disse o duende, risonho e esfregando as mãos de ansiedade para concretizar seu mais perverso plano.
- Eu me recuso a cair nesse joguinho, não tá muito convincente. Pra mim é blefe até que me prove o contrário. - disse Frank que foi interrompido pelo toque do celular, virando-se de costas - Carrie, e então? Sim, eu sei que se chama Krampus, mas...
O detetive fora pego de guarda baixa ao levar uma pancada na cabeça por um porrete segurado pelo duende que ria ardilosamente. Frank caiu desmaiado com a voz de Carrie na linha chamando-o. Para garantir a neutralização do seu obstáculo, o duende arrastava o detetive puxando-o pelos pés no corredor para tranca-lo num quarto.
- Achou que eu fosse um molenga com medinho da sua arma? Me resta prende-lo se a opção matar está descartada porque não é assim que eu trabalho. - disse o duende, confiante. Mas pegando-o desprevenido, Frank abriu os olhos, dando um chute com os dois pés no rosto - Você é pesado hein! Como é que acordou tão depressa? Bati com toda minha força!
- Deve ser carência de vitamina. Essa sua cara verde e feiosa indica bem isso. - disse Frank, levantando-se e logo desferindo uns três socos que fizeram o duende tombar. Se agachou apontando a arma - Como você controla o Krampus?
- Espera aí, segura a onda, caçador. - disse o duende, o nariz sangrando - O Krampus não fará sua refeição a menos que siga meus comandos, tipos meus drones com o controle remoto. É que na minha versão imaginária da história, se eu tivesse um mega-poder de escreve-la, você sairia correndo feito um louco atrás de uma forma de tornar os drones inoperantes. Aí sim eu diria: "O jantar está servido, Krampus!" Estabelecemos uma ligação mental... digo, eu estabeleci. A parte ruim vem agora.
- Minha parte favorita. Conta aí.
- A única forma de quebrar nosso elo... - dizia o duende, expressando uma hesitação aflitiva - ... é me matando. Fácil demais pra você, né? Manda ver! Foi pra isso que vim de tão longe: morrer subjugado por um caçador!
- Que lugar tão distante é esse de onde você é natural? De que buraco você saiu? Não foi do polo norte, né?
- Literalmente de um buraco. Não sou ex-ajudante de Papai Noel. Meu povo duvidou de mim sempre, inventei o melhor plano que ninguém jamais imaginou. Encontrei o Krampus no natal anterior, ele se rendeu ao meu poder persuasivo e passamos o ano inteirinho planejando a estratégia.
- Que bela estratégia. - disse Frank, irônico - Do tipo que sai da cabeça de uma criança de 10 anos.
- Foi exatamente com 10 anos que fui parar no lugar de onde saí para dominar este incrível e maravilhoso mundo da superfície. Sabia que idolatramos um rei? Aposto que não.
- Já disse o que tinha pra eu saber. - falou Frank, destravando a arma - Só que não vou ter piedade de monstro.
- Óbvio que não, seu imbecil. Eu acabei de entregar os pontos! Tá esperando o quê? Os drones não vão se desligar sozinhos. - afirmou o duende, dando sua última risada zombeteira pois Frank tratou de disparar bem no coração do afanador de crianças. O duende revirou os olhos, falecendo com eles abertos. O próximo passo era libertar as crianças no porão. O Krampus não parecia estar presente em nenhuma área da casa - O bicho horroroso sumiu de vez. Efeito da desligação?
Através de um bem aplicado chute na porta, Frank entrara no porão descendo as escadas de madeira vendo as crianças apavoradas. Uma delas veio na sua direção para dar-lhe um abraço gratificante.
- Obrigado, policial. - disse o menino. Frank deu um sorriso simpático, meio sem jeito, mas no fundo orgulhoso do gesto.
Do lado de fora da casa, resolveu ligar novamente para Carrie para pedir um favor.
- Fiquei de papo com o desgraçado, o que só ajudou a parte espertinha do plano dele ganhar tempo.
- Frank, se quer que eu hackeie a configuração dos drones, preciso do código de acesso. Disse que ele usou um controle remoto... Pode estar gravado nele. Ou você esqueceu de pegar?
- Não, tá comigo. Tem uma sequência de números e letras bem pequenininhas... - disse ele, olhando estreitamente para o código - MCK2512. Vamos torcer pra que seja. É possível fazer eles desviarem do caminho e coloca-los em auto-destruição noutro canto, de preferência desabitado?
- O máximo do meu alcance é alterar a rota e isso leva uns quinze minutos. Falta pouco menos de uma hora pra meia-noite.
- Das crianças eu já cuidei, elas já voltaram pros seus lares doces lares. Eu devia estar dirigindo nesse momento, pisando no acelerador pra chegar a tempo até aí... Desculpa se eu sujar com vocês.
Os drones sobrevoavam a zona com as caixinhas de presentes acopladas abaixo contendo os frascos preenchidos com o gás tóxico do duende. As doze máquinas estavam programadas para despencar as caixas quando atingissem na altitude necessária acima das chaminés, o que significava que o duende mapeou detalhadamente todo o espaço circundante. Mas desviaram suas trajetórias voando na direção do litoral para deixarem cair os "presentes" no mar que foi poluído de gás verde explodindo. Após pegar atalhos, Frank conseguira chegar à sua casa e tocou a campainha.
O diretor o atendera. Ernest deu uma conferida no relógio de pulso.
- Que pena. Atrasado. Meia-noite e três minutos.
- Enfim, o importante é que não ferrei com a promessa. Só uma dúvida, diretor: Ela não enfeitou a casa toda né?
- No que se refere a decoração, vale apenas pra árvore de natal, fica tranquilo. Trouxemos da casa dela. Aliás, ela arrumou especialmente pra você.
- Vai entrando, Frank. - disse Carrie, retocando a mesa - Não podíamos começar sem você nem com três minutos de atraso.
O trio se reunira à mesa farta. Frank e Carrie partilhavam da ansiedade para escutarem a novidade de Ernest.
- Vocês foram inscritos num programa de treinamento tático. Mas não se afobem, vou fornecer os detalhes nos próximos dias.
- Com se afobar o senhor quer dizer surtar? - indagou Carrie - Por que eu fui incluída nisso?
- O superintendente vai justificar essa ideia no mínimo curiosa e, acreditem, ele é bom em dar justificativas eloquentes pras ideias que pareçam questionáveis. O destino é o Havaí. Ilha de Oahu, pra ser exato.
- Havaí... Quisera eu fossem férias. - disse Carrie, baixando a cabeça.
- Eu particularmente não tenho do que reclamar. Se vai nos beneficiar de alguma maneira, um votinho de confiança não faz mal. - disse Frank que de repente ouviu algo - Que barulho é esse?
O detetive levantou-se indo à sala de estar. Constatou que uma caixa de presente caiu na sua lareira.
- Ai caramba... Será que é um dos presentes que o duende criou pra espalhar o gás venenoso?
- Não tem como, eu tenho certeza que mudei o curso de todos os 12 drones. - disse Carrie vindo com Ernest.
Frank abrira a caixa e dela retirou o que parecia ser um pedaço de galho acompanhado de um bilhete dobrado.
- "O Krampus não irá parar enquanto estiver ativo. Quando ele retornar no próximo natal, certifique-se de usa-la para acabar com ele de uma vez por todas". - disse Frank, lendo - Isso é... uma estaca.
- Pesquisei rapidinho sobre o Krampus. Ele é vulnerável à uma estaca feita a partir da madeira de um pinheiro. - informou Carrie que se aproximava de Frank - Não vai mandar cartinha de agradecimento pro remetente?
O detetive virou o rosto vagarosamente para a assistente com uma cara de quem não achou aquilo muito engraçado.
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*A série ficará 45 dias em hiato, ou seja, retorna apenas no dia 07 de fevereiro com a segunda metade da temporada!
*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
*Imagem retirada de: https://www.significadodossonhosonline.com/papai-noel-do-mal/
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