O caminho pelo qual o novo filme de Power Rangers não deve seguir


A nostalgia no cinema tem se provado um bom recurso para manter títulos clássicos em evidência (Star Wars, que fechará uma nova trilogia ao final deste ano com seu Episódio IX, é um exemplo prolífico nesse sentido), resgatando histórias que cativaram o público de tempos áureos e também para a finalidade de atrair olhares de uma nova geração. Power Rangers se consolidou como uma parte vital dessa nostalgia nerd, tem um inquestionável apelo comercial e não foi a toa que ganhou uma oportunidade de brilhar nas telonas em uma adaptação da primeira série da franquia, Mighty Morphin, lançada em 2017 que, contudo, não colheu louros do sucesso significativos. Com o fracasso do longa, uma nova tentativa será realizada no futuro próximo, mas desta vez um reboot que até agora ninguém sabe se vai reutilizar os personagens de Mighty Morphin com um novo elenco (pois o anterior foi despachado e os planos para uma sequência daquele filminho água de salsicha estão mortos e enterrados) ou integrantes de uma outra equipe posterior ou até mesmo criações originais e exclusivas (e seria excelente se não optassem pela zona confortável que é reciclar Mighty Morphin para um projeto completamente novo).

A franquia em si é dotada de um material abundante dando bobeira com alternativas à disposição de escolha e, na conjuntura que se vê, transparece que não confiam no potencial que certas temporadas da série abrigam. Compreensível apostarem na equipe clássica, afinal o poder de imagem que eles exercem diz por si só, mas não acho que seja necessariamente por essa via que as coisas tenham que engrenar como se fosse algo "formulaico" e incrementando elementos diferenciais para usar a força dos nomes de Jason, Kimberly, Trini, Billy e Zack (talvez até retratem novas versões dos membros substitutos - Rocky, Kat, Aisha e Adam, nesse caso não acho que seria ruim, mas é Mighty Morphin, já foi explorado no filme de 2017, não funcionou tão bem e, honestamente, tem coisa melhor, beeeem melhor para ter um lugar ao sol). Eu particularmente adoraria uma adaptação cinemática de Força do Tempo ou RPM. Inclusive já foram soltadas informações superficiais sobre o filme: na direção está Jonathan Entwistle em fase de negociações e no roteiro haverá uma premissa de viagem no tempo com os Rangers visitando os anos 90 e tentando achar formas de retornar ao presente. Há três seguimentos: temporada aleatória de grande sucesso, história original e os quadrinhos. Pode ser qualquer uma das três, menos Mighty Morphin recauchutado.

Se o negócio enveredar por uma das vias citadas, certamente ajudará a franquia a manter-se mais viva do que nunca.

Abaixo você pode dar uma conferidinha nas críticas dos Power-Movies:

Power Rangers: O Filme

Turbo: Power Rangers 2

Power Rangers (2017)

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.

*Imagem retirada de: https://www.cantinadomos.com.br/power-rangers-sequencia-do-filme-de-2017-esta-nos-planos-da-hasbro/

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