10 curiosidades sobre a 4ª Temporada de Capuz Vermelho


Repetindo o aviso da lista sobre a temporada anterior: Este post é majoritariamente voltado aos que não leem/acompanham a série (provavelmente todos os leitores do blog que não é lá um grupo muito numeroso).

OBS: Não veja o item 6 ou vai tomar spoiler.

Confira abaixo - desta vez sem dedicar espaço para introdução ou encheção de linguiça - 10 fatos interessantes sobre essa temporada que teve tudo, mas tudo mesmo para dar errado (o que no final das contas provou-se o contrário, na visão deste que vos escreve claro):

1 - Uma temporada diferente 

O modelo narrativo baseado no estilo procedural de contar histórias foi grandemente apostado. Uma série procedural é aquela na qual as histórias (episódios) transcorrem independentes umas das outras sem nenhum tipo de conexão. Mas por que investi nisso em Capuz Vermelho logo após uma temporada que promovia uma sensação de fechamento? Pelo simples fato de ser conveniente à trama que estava sendo contada. Sim, geralmente tramas procedurais meio que desenrolam conflitos que só atingirão determinado ponto crítico no final da temporada. Contudo, é algo que apenas funciona nesta temporada e certamente não voltará a ser trabalhado caso ela venha a se alongar. Foi um passo um tanto arriscado, mas quis seguir nesse planejamento e... deu certo.

2 - Retorno às origens 

Há certas diferenças em relação à estrutura textual da temporada passada. Só que essa volta aos velhos tempos (leia-se primeira e segunda temporadas - a primeira metade) não se limita à detalhes como esse. O peso maior disso foi melhor explorado no conjunto de enredo. Na terceira temporada, Rosie e Hector (respectivamente, protagonista e co-protagonista) enfrentavam o que pode ser entendido como o ápice de suas vidas como combatentes do sobrenatural, encararam divindades e no arco final lidaram com uma coisa que transcendia os poderes divinos e ameaçava destruir o mundo inteiro, ou seja, testemunharam uma real vibe apocalíptica. E na época que eu já definia o final da terceira temporada, não fiquei desesperado pensando: Caramba, e agora? Qual plot eu invento pra próxima temporada? Eu pretendia sim continuar a série, muito embora houvesse de fato uma intenção de fechar tudo no terceiro bloco de capítulos. Rosie e Hector tornaram-se mais fortes como personagens, cada vez mais determinados em encarar qualquer monstruosidade sobrenatural que existir. A iniciativa DECASO foi pensada justamente para isso: fazer com que eles trabalhassem juntos em ameaças de nível médio. A ideia de uma trama mais humana e pé no chão com conflitos de menor magnitude se encaixou perfeitamente para fazer dessa quarta temporada um certo reaproveitamento de como a série exatamente foi no seu início.

3 - Capítulos muito mais curtos

Rolou também o controle de quantidade de palavras que visava reduzir drasticamente o tamanho dos capítulos em prol de uma grande maioria de pessoas que adoram ler histórias e que além disso detestam textos quilométricos. Errei feio e errei rude na terceira temporada escrevendo tudo como se fosse lançar um livro ou apresentar uma monografia. Acabei com esse negócio chato e decidi respeitar o lado de quem lê, tanto aqui no blog quanto no Nyah! Fanfiction onde também publico a série (inclusive, a terceira temporada sofreu republicação por lá, tendo seus capítulos divididos em partes, muitas partes). Cada capítulo passou a variar entre 5 mil e 7 mil palavras, uma medida aceitável, na minha opinião, enquanto que na temporada anterior cada capítulo ultrapassava as 10 mil palavras, alguns até mesmo passando de 20 mil. Eu sou louco né? Pois é, posso jurar que não cometo mais essa atrocidade. Além do mais, priorizei os diálogos, diminuí as descrições e também o texto do narrador onisciente que ficou menos "pseudointelectual".

4 - Rosie e Hector mais próximos do que nunca

À medida que eu fazia os personagens tornarem-se mais companheiros eu tentava equilibrar seus destaques. Obviamente uma hora um acaba sendo beneficiado com mais parágrafos que o outro, isso é inevitável. Em séries de TV é super comum coadjuvantes às vezes receberam mais tempo de tela. No caso aqui foi mais uma divisão mesmo. Um verdadeiro trabalho em equipe (em dupla, aliás) com uma firmeza maior do que nas três primeiras temporadas. A amizade de ambos os personagens se estabeleceu fortemente. Rosie ficou mais tolerante e compreensiva ao mesmo tempo que Hector permaneceu centrado e batalhador para manter-se por perto. O amadurecimento que estava no limiar na temporada anterior conseguiu se expressar muito mais efetivamente nessa quarta temporada.

5 - Coadjuvantes "sumidos"

Um seleto grupo de personagens tomou um chazinho de sumiço e minha intenção com isso não foi apenas favorecer grande destaque à Rosie e ao Hector mas também descansar tais personagens. Nem todos sumiram sem dar notícias, alguns ficaram mas somente como participações esporádicas. Foram quatro (nem um pouco subliminar): General Holt, Êmina, Adam e Lester. Charlie e Alexia (dando um spoilerzinho de leve aqui, não é lá de grande impacto) fazem uma ponta no início do final da temporada, porém ficaram sumidinhos praticamente em todo o decorrer dela. Eles, em especial, realmente tinham pouca ou quase nenhuma serventia considerando o plot geral. O único personagem que pode-se dizer que desapareceu do mapa, mesmo sendo mencionado de vez em quando, foi Údon.

ALERTA DE SPOILER! PULE ESTE ITEM SE NÃO QUISER SABER! 

6 - Mais uma coisa sobre a proximidade de Rosie e Hector... 

Sabe quando duas pessoas de sexos opostos são muito amigas, compartilham segredos, fantasias, desejos, ideais, trabalham juntos, moram juntos... Então, é isso aí que você pode estar pensando. Preciso dar minha cara à tapa: Romance nunca foi e nunca será prioridade em detrimento da mitologia (alô The Vampire Diaries). Há um grande porém que se resume em: Os personagens são humanos (tudo bem, o Hector é lobisomem, mas ainda mantém suas emoções e características humanas), eles não virjões forevers alones como o cara que os escreve, eles sentem essa coisa inefável e dominadora chamada amor. A proposta de um romance entre os dois personagens não foi pensada de última hora, veio desde quando elaborava as sinopses oficiais dos capítulos, ou melhor... acho que desde a fase embrionária quando (imaginando o planejamento como uma barrinha de upload) só 20% do todo havia sido determinado. Rosie e Hector assumem de vez a relação no capítulo 55 (4x15) devido aos fatores que citei no início desse tópico.

FIM DO SPOILER! SE CONSEGUIU IGNORAR: PARABÉNS. SE NÃO: QUE PENA

7 - Marca de 50 capítulos 

No décimo capítulo da temporada a série conquistou esse número que é sim motivo para comemorar. Há dois anos, sei lá, não tinha muitas esperanças que eu continuaria a escrever a série a ponto de alcançar essa marca. Agora vou dobrar a meta que é escrever mais cinquenta. Para celebrar, o capítulo contou com uma história à parte da trama principal trazendo de volta a personagem Êmina, a alquimista e também caçadora, revelando uma trama off-screen (na falta de um termo melhor) que ocorreu na primeira temporada quando ela treinou artes marciais com Rosie e envolve um caso de vampiros e sendo então a primeira vez que os sanguessugas são apresentados na série. Olha aí quanta coisa: É o quinquagésimo capítulo, teve participação de uma personagem apresentada na primeira temporada, mostra uma história que ficou oculta nessa mesma temporada, foi quase 90% de flashback, introduziu os vampiros, expandiu a mitologia da série... e uma outra coisinha que foi uma ideia ousada mas não vou dizer pois é spoiler.

8 - Especial inusitado 

O capítulo especial desenvolveu uma história diferenciada de tudo que eu havia escrito até então. Trata-se de um projeto mais enviesado para a comédia e a zueira, sem nem mesmo se levar a sério em nenhum momento. Na temporada passada foi um What-If focado numa linha do tempo alternativa. Já neste também seguiu nessa pegada, mas imaginando um universo onde Capuz Vermelho é uma série de TV produzida por mim (como L. R. Rodrigues, que, por sinal, é meu pseudônimo lá no Nyah! Fanfiction) com outro personagem criado exclusivamente para esse capítulo. É o primeiro self-insert que fiz e o resultado dessa brincadeira foi bem divertido, principalmente na parte de dar nomes aos "atores" e os erros de gravação. Apesar de estar na quarta temporada, o conteúdo remete à terceira. Quem sabe surja uma parte dois com o "Making-Of" do ano 4.

9 - Self-Insert Nº 2

O especial não foi o único capítulo onde virei personagem. Sim, eu estou num capítulo normal da série e sendo chamado pelo meu nome real. O capítulo em questão é o 57 (4x17) que é basicamente uma primeira parte do final da temporada. Não me prolongo mais nesse item para evitar dar uma spoilerzada, então me limito a dizer que... sim, eu apareço na série, eu escrevi eu mesmo.

10 - Mitologia expandida com sucesso

As possibilidades foram inúmeras, mas sei que aproveitei o máximo do que poderia ser encaixado. Novas formas de magia, maior exploração da dimensão demoníaca conhecida como Tártaro, novas criaturas sobrenaturais, ganchos para futuras abordagens... enfim, uma verdadeira gama que teve papel determinante na ampliação desse rico universo cujo prazer de construí-lo nunca morrerá.

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

*Imagem retirada de: http://tudosobremagiaeocultismo.blogspot.com/2012/07/simbolo-do-caoskaos-star-chaos-star.html

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