Crítica - Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário


O filme que Saint Seiya nunca mereceu, muito menos seus fãs.

AVISO: Não darei tantos SPOILERS (até porque serei breve).

Provavelmente esta é a menor crítica já feita aqui no blog, mas o tamanho de uma crítica (análise, review, resenha, julgamento, como queira chamar) é irrelevante na definição do conteúdo que está sendo avaliado. Bom ou ruim, a quantidade de parágrafos não importa, sempre é algo que depende muito da minha recepção e sendo ela positiva ou negativa não influi muitas vezes no quão grande ou pequena será a crítica, mas posso sim me deixar levar pela opinião formada sobre determinado e nisso decidir a estrutura da crítica. Eu assisti a essa descabida releitura da obra de Masami Kurumada numa tarde de sábado em 2016 e equivocadamente me culpava de não tratar logo de escrever a bendita crítica desse maldito filme. Mas pensando bem, essa demora é justificável. Meu vocabulário na época não provia palavras certas para expressar toda a dor de testemunhar a adaptação porca de uma série que me ganhou na primeira figurinha de álbum (era do Shiryu) e que desde então me deixou curioso quanto a sua natureza até finalmente ser-me recomendada por um parente que viveu a exaltada era Manchete.

Nunca antes um filme conseguiu me deixar tão sonolento no segundo ato. É sério, eu dormi na metade do longa e nem faço questão de lembrar em qual cena voltei a ver quando meus olhos se abriram. Era o paraíso quando dormia, acordei no pesadelo, em compensação já no clímax. E em muitos momentos nem sequer lembrava Saint Seiya, mas sim algum game no estilo Final Fantasy. Destaco aqui a mosquinha no topo do cocô: Máscara da Morte cantante e dançante num humor nada apropriado ao personagem, enfim a cena foi uma completa vergonha, não dimensionando o ridículo.

O texto... pfff, coitado. Diálogos fracos e preguiçosos, muitos deles da parte de Saori. Armaduras de bronze exageradamente com detalhes inúteis, parecem tecnológicas. Sobram como respiros de qualidade gráfica as armaduras de ouro que até mesmo num filme horroroso como esse mostram sua beleza provando que nelas sim o detalhismo excessivo funciona de verdade.

Considerações finais (finalmente! tava quase surtando aqui - de raiva): 

Não é que eu não aceite o novo. Eu sou aberto a conferir novas possibilidades que tal obra vai se permitir arriscar, desde que seja feito com cuidado. Aqui não é o caso. É a mesma história, com pequenas diferenças cronológicas, só que no formato errado e numa condução de má vontade escancarada. E com erros, muitos erros. CGI e Cavaleiros do Zodíaco realmente gerou uma combinação intragável que eu desejo, por Zeus, nunca mais ser cogitada a se repetir.

NOTA: 1,0 - PÉSSIMO

Veria de novo? Jamais! 

*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos. 

*Imagem retirada de: http://www.engeplus.com.br/noticia/cinema/2014/os-cavaleiros-do-zodiaco-em-cartaz-no-cineclube-mult-3d/

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